O reconhecimento no mercado de trabalho é uma das principais conquistas para a igualdade feminina, mas criar novas estratégias de inclusão das mulheres neste ambiente ainda é uma tarefa para os diferentes setores. Neste cenário, a Unimed Grande Florianópolis se tornou uma referência no reconhecimento do talento e das capacidades das profissionais mulheres. Depois de atingirem a marca de 75% dos colaboradores da cooperativa, elas agora conquistam a igualdade também no núcleo estratégico, assumindo cada vez mais postos de liderança. A participação das mulheres já chega a 50% na gerência e a 67% dentro de áreas, como coordenadoras e supervisoras, aportando ideias e soluções que fazem a diferença para os bons resultados da cooperativa.
Este protagonismo é incentivado pelo CEO da UGF, Richard Oliveira. Ele acredita que a liderança feminina é providencial nas organizações. Além do aspecto de comunicação aberta e honesta, o CEO destaca as habilidades de intuição e cultura do reconhecimento como algumas das razões que levam a apoiar e incentivar lideranças femininas e a evoluir com as suas human skills. “Por estarmos num mercado saturado e de concorrência feroz, essas habilidades somadas à facilidade de comunicação e de intuição, muito pertinente na conduta feminina, mostram desenvolvimento pessoal, resultados por competência e transferência de cultura”, afirma o CEO.
Recentemente, o Prêmio Nobel de Economia destacou as pesquisas da professora Claudia Goldin sobre o papel da mulher no mercado de trabalho, trazendo à tona os desafios e a contribuição feminina nas empresas. Na UGF, além de receber as profissionais com igualdade tanto nas oportunidades quanto na remuneração, uma série de ações é desenvolvida para valorizar os talentos femininos.
Elas são incentivadas a participar da Academia de Líderes, que tem o objetivo de desenvolver e preparar os líderes para a gestão das equipes. O apoio à amamentação também é uma forma de acolher as mães que retornam ao trabalho após o período da licença-maternidade, com um espaço exclusivo para que as colaboradoras possam realizar a coleta do leite, armazená-lo e levá-lo para casa ao término do expediente. Já o Colo de Mãe fornece acolhimento e suporte com rede de apoio profissional às colaboradoras, com o objetivo de tornar o processo de transição entre maternidade e trabalho mais leve e humanizado. Há, ainda, de paridade salarial, programa de integridade com políticas e diretrizes que contribuem para reconhecer o papel vital das mulheres e canal de denúncias. Dessa maneira, empresa e colaboradoras acabam ganhando em valorização e incentivo, conforme explica a gerente de gestão de pessoas, Cristiane Bruchado. “Fomentar iniciativas e reforçar as características que tornam as mulheres excelentes profissionais é uma forma de incentivar a presença delas no mercado de trabalho. Acolhidas e valorizadas, percebemos as mulheres mais atuantes, com conhecimento, atitude e expertise para assumirem suas tarefas”, diz.
A cooperativa planeja, para 2024, ampliar as iniciativas de valorização interna das profissionais mulheres, incentivando que se tornem ainda mais atuantes para assumirem suas tarefas e cargos de liderança em todos os setores.