Heleno é homenageado
A emoção tomou conta de um evento organizado pelo PL de Santa Catarina, nesta noite de quinta-feira (17) no Top Gun Clube de Tiro, em São José. O encontro serviu para celebrar o crescimento do partido, mas, a lembrança da partida durante a campanha de um dos principais líderes da sigla na Grande Florianópolis marcou a todos os presentes.
Em determinado momento do evento uma homenagem foi realizada para Heleno Orlandino Martins que morreu aos 70 anos na reta final da campanha, no dia 5 de outubro passado, após ficar internado no Baia Sul. Amigo de longa data do governador Jorginho Mello, Heleno atuou na organização do PL em Florianópolis, onde era o presidente. Ele também foi o coordenador do partido na Grande Florianópolis.
Sua mulher, Daise Gonçalves Martins recebeu o abraço solidário dos presentes e acompanhou uma homenagem no telão oficial do evento.
O grande vitorioso
O evento do PL realizado em São José serviu para uma confraternização com os vencedores da eleição municipal de 2024.
As urnas colocaram o partido como o grande vencedor das eleições. Os números mostram isso. Em todo o Estado foram eleitos 90 prefeitos, 55 vice-prefeitos e 587 vereadores. Além dos candidatos vitoriosos, estavam no encontro também o governador Jorginho Mello e seu filho, Bruno Mello, além da vice-governadora Marilisa Boehm, o senador Jorge Seif e os deputados estaduais e federais do partido.
Maryanne no comando
Após as eleições municipais a vice-prefeita eleita de Florianópolis, Maryanne Mattos foi escolhida para presidir o PL na Capital. Terá a dura tarefa de substituir Heleno Orlandino, mas terá ao seu lado nessa missão importantes lideranças como a família Mello. Ao eleger-se a primeira vice-prefeita de Florianópolis Maryanne já colocou seu nome na história da cidade. É uma figura que reza a cartilha do conservadorismo e é respeitada entre as principais lideranças do PL estadual. Sem dúvidas o partido não estaria em melhores mãos.
Reforma
Prefeito Topázio Neto (PSD) deverá encaminhar para a Câmara de Vereadores no início de 2025 uma reforma administrativa. Como é de praxe, em inícios de governo, vai buscar moldar a estrutura administrativa à sua imagem. Bom lembrar que a atual estrutura ainda é uma herança do ex-prefeito Gean Loureiro (UB). Topázio assumiu, mas não fez grandes alterações estruturais. Optou apenas em mudar quase todo o secretariado, colocando o seu time.
Reforma (II)
Tais reformas de início de governo geralmente são aprovadas com extrema facilidade pelos legisladores. Os parlamentares entendem que o vitorioso nas urnas deve ter o poder para moldar o governo como lhe convém. Afinal de contas, está respaldado pelas urnas para tanto.
Lotação máxima
Mas, antes da reforma, ainda neste finalzinho de 2024 – como não terá transição administrativa uma vez que é um governo de continuidade – o que está agitando os bastidores é a luta por espaços e cargos. O governo Topázio, até para conquistar a expressiva votação que teve nas urnas, distribuiu cargos à vontade para sua base. Há vereadores com mais de 60 ou 70 indicações. Ou seja, um ônibus que já está lotado. O questionamento que fica é: será que o prefeito vai continuar com o ônibus lotado ou vai dar um refresco ao dinheiro público e dar uma enxugada neste início de novo governo?
Geografia das Urnas
São vários os critérios que pesam na hora da montagem de um novo governo, culminando com a distribuição das secretarias entre os partidos políticos e dos cargos de segundo e terceiro escalão entre seus apoiadores. Um dos mais usados, que ficou muito famoso nas palavras do saudoso Luiz Henrique da Silveira, é a chamada Geografia das Urnas. Basicamente é o retrato de votos que cada partido fez para seus parlamentares e quantos elegeu. É o raio X que diz o tamanho do partido e qual sua participação no governo. Mas, como falei antes, são vários os critérios que podem ser usados, não estou dizendo que esse seja necessariamente o que será usado pela equipe de Topázio.
O tamanho
Mas, para adoçar a imaginação do amigo leitor, se o critério da Geografia das Urnas for adotado, os números dos partidos que apoiaram Topázio são os seguintes. O PL elegeu cinco vereadores e fez 21,74% dos votos para vereador. Em igualdade vem o PSD que também fez cinco vereadores, conquistando iguais 21,74%. Em terceiro lugar vem o MDB que fez três cadeiras (13,04% dos votos) e em quarto o Republicanos com dois vereadores e 8,70% dos votos.
E o União?
Mas, além dos partidos que integraram oficialmente a eleição de Topázio, é bom pontuar o elemento União Brasil. Apesar de o partido seguir outro caminho na eleição passada, guiado pelo ex-prefeito Gean Loureiro, os vereadores da sigla permaneceram na base de Topázio, pois estavam abarrotados de indicados na prefeitura e muito bem contemplados em seus pleitos.
O UB fez 8,70% dos votos com duas cadeiras (vereadores Mama e Dinho que são da base de Topázio). Agora o que se fala nos bastidores é uma mudança no comando do partido, tirando-o do comando de Gean e o entregando para essas lideranças governistas. Caso isso não prospere, essa participação no governo ficará no CPF dos vereadores Mama e Dinho, que, inclusive, poderão seguir para outro partido.
Governos
Como falei antes, a Geografia das Urnas é só um ingrediente. Existem muitos outros para a formação do Governo Topázio 2. Vou citar apenas mais um: a parceria com o governador Jorginho Mello. Com governos estadual e municipal alinhados, é certo que esse entrelaçamento aconteça também no preenchimento de cargos. Então amigo, tem muita conversa pra rolar nesse final de ano.
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Passarela sobre o esgoto
Uma passarela improvisada foi colocada na SC-406, no Morro das Pedras, para que pedestres evitem pisar nas poças de esgoto a céu aberto que se acumulam em um trecho da rodovia. A instalação da estrutura foi feita por dois moradores do bairro, o artista plástico Jair Farias e o deputado estadual Marcos José de Abreu – Marquito (PSOL). O local tem intensa circulação de pessoas pela existência de mercado, escola, posto de saúde e duas igrejas.
“O problema é crônico, causa transtornos pelo intenso odor e coloca moradores em risco de contaminação”, destaca Marquito. Já Farias ressalta que “as pessoas estão tendo seu direito de ir e vir tirado pelo fato de não poderem passar nesse trecho, especialmente em dia de chuva, pois essa água tem esgoto. Meus pais, que são idosos, já não passam mais por aqui. Então eu e o Marquito rachamos as despesas e fizemos 18 metros de passarela, pelo menos para as pessoas poderem passar, até que isso seja resolvido”.
Ampliação da rede
Pelo mandato na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Marquito enviou, só neste ano, seis solicitações de fiscalização, manutenção e até obra de ampliação da rede de drenagem no local. Os órgãos acionados foram a prefeitura de Florianópolis, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade. Até o momento, não há previsão de resolução do problema.
Engenheiros eleitos
A preocupação com o desenvolvimento sustentável parece chamar atenção dos eleitores de Santa Catarina. Cerca de 31 municípios elegeram profissionais da engenharia, agronomia e geociências, três deles eleitos prefeitos, um vice-prefeito e 27 vereadores. “A gestão urbana e rural das cidades requer, assim como probidade administrativa, muita competência técnica, garantindo-se uma concepção integrada e contínua de soluções inovadoras para as demandas do desenvolvimento com sustentabilidade. O Crea-SC está orgulhoso dos profissionais eleitos em diversas regiões do estado e coloca-se à disposição para apoio nas questões técnicas relacionadas à engenharia, agronomia e geociências”, ressalta o presidente eng. Kita Xavier.
Motoristas embriagados
Foi aprovado, nesta quarta-feira, na Comissão de Viação e Transportes, o projeto de lei do deputado Valdir Cobalchini (PL 2567/24), que visa aumentar as penas para motoristas alcoolizados envolvidos em acidentes de trânsito. A proposta endurece as penas por homicídio e lesão corporal quando o condutor estiver sob influência de álcool ou outras substâncias psicoativas.
Atualmente, a pena de homicídio é de cinco a oito anos de reclusão, mas o projeto propõe que passe a ser de cinco a dezoito anos, além de incluir a suspensão ou a suspensão do direito de obter a habilitação para dirigir. Para casos de lesão corporal, a pena, que hoje é de seis meses a dois anos de detenção, seria elevada para reclusão de até sete anos.
“Dirigir sob a influência do álcool é uma irresponsabilidade que coloca vidas em risco. Não podemos mais tolerar essa prática”, ressalta Cobalchini.
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