Com o objetivo de cumprir novas exigências ambientais e avançar na implantação da infraestrutura de esgoto no Sul da Ilha, a CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) está desenvolvendo um conjunto de estudos complementares para o Sistema de Esgoto Sul da Ilha / Fase Rio Tavares.
Além de avaliações técnicas e ambientais, a Companhia fará uma pesquisa com moradores dos bairros influenciados, sua expectativa em relação à implantação do sistema e sobre locais de lançamento do efluente da Estação de Tratamento Rio Tavares.
Moradores de toda Florianópolis podem participar até o dia 30 de agosto, porém as análises serão focadas nas comunidades dos bairros Saco dos Limões, Costeira do Pirajubaé, Valerim, Sertão da Costeira, José Mendes e Centro, que estão na área de influência direta do empreendimento.
Para participar, clique no link abaixo ou escaneie o QR Code no final da página.
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdpW88Wz76Wifd4LScv1uU8CfroiupkM9DSr1zobWsc1EhW0A/viewform
Com relação ao retorno do efluente tratado à natureza, uma das questões que gera maior entrave para finalização e operação da ETE Rio Tavares, a pesquisa indica 10 alternativas. Entre elas, a Baía Sul, o Rio Tavares, canais de drenagem do Saco dos Limões e Costeira do Pirajubaé, além de disposição no solo e reuso.
O levantamento de dados junto à população também vai auxiliar na caracterização das áreas influenciadas pelo empreendimento quanto às condições sociais, principais atividades econômicas, serviços de infraestrutura, equipamentos urbanos, sistema viário e de transportes.
A partir de agosto a CASAN também vai coordenar trabalhos de campo, com entrevistas presenciais e compartilhamento de informações sobre as propostas de lançamento do efluente final com moradores. O objetivo é ampliar o alcance da divulgação e reforçar o convite para a participação em uma reunião pública que será agendada no primeiro semestre do ano que vem.
“A CASAN já desenvolveu um extenso estudo com levantamentos de campo e simulações. Muitas alternativas de disposição do efluente final foram estudadas, considerando infiltração no solo, reuso, lançamento em curso d’água e lançamento nos canais de drenagem da Baía Sul. Porém análises complementares foram solicitadas pelo órgão licenciador e estamos providenciando estes dados, incluindo esta pesquisa com a população”, explica a gerente de Meio Ambiente da CASAN, Andreia Senna Soares Trennepohl.
