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Inflação de Florianópolis em 12 meses é a maior entre 17 capitais, mostra Udesc Esag

Principal alta foi do tomate (34,92%)

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Com o registro de 0,42%, no último mês de junho, a inflação em Florianópolis é a maior entre 17 capitais brasileiras nos últimos 12 meses, tendo a alta acumulada de 6,98%. O número ficou acima da inflação nacional no período, que foi de 5,35%. Os dados são medidos pelo Índice do Custo de Vida (ICV) de Florianópolis, calculado e divulgado mensalmente desde 1968 pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com o apoio da Fundação de Estudos Superiores de Administração e Gerência (Fesag).

De acordo com o levantamento, os produtos que mais tiveram alta nos últimos 12 meses foram o tomate (34,92%), seguido do mamão (16,91%) e do morango (12,47%). O estudo adota a mesma metodologia usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).

Inflação dos últimos 12 meses 

1Florianópolis(SC) 6,98% 
2Belo Horizonte (MG) 5,70% 
3São Paulo (SP) 5,68% 
4Campo Grande (MS) 5,51% 
5Belém (PA) 5,51% 
6Fortaleza (CE) 5,45% 
7Rio Branco (AC) 5,37% 
8Goiânia (GO) 5,35% 
9Grande Vitória (ES) 5,35% 
10Brasília (DF) 5,34% 
11Salvador (BA) 5,22% 
12São Luís (MA) 5,19% 
13Curitiba (PR) 5,11% 
14Rio de Janeiro (RJ) 4,94% 
15Porto Alegre (RS) 4,86% 
16Recife (PE) 4,77% 
17Aracaju (SE) 4,41% 


“Mesmo sendo o acumulado de 12 meses mais alto entre as capitais, a tendência nos últimos meses vem sendo de redução”, observa a economista Bruna Soto, que trabalha na elaboração do cálculo.

Sobre a inflação acumulada no primeiro semestre de 2025, o índice da capital catarinense também ocupa o primeiro lugar. Entretanto, quando se considera apenas o mês de junho, Florianópolis ocupa a terceira posição entre as capitais com maior inflação.

Sobre o Índice de Preços ao Consumidor de Florianópolis

A pesquisa se baseia em 297 itens e inclui segmentos diversos, como alimentação e bebida, habitação, artigos de residência, vestuário, transporte, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoas, educação e comunicação em geral. É um trabalho mais complexo e abrangente que o cálculo sobre a cesta básica, por exemplo, restrito a 13 itens e usado para avaliar o poder de compra do salário mínimo em relação às necessidades alimentares básicas.

“O índice é importante porque nos fornece um parâmetro local que permite comparar com outras cidades, já que o IBGE não mede a inflação em Florianópolis”, argumenta o coordenador do ICV/Udesc Esag, Hercílio Fernandes Neto.

Com a experiência de quem trabalha na elaboração do indicador desde 1974, quando ainda era estudante do curso de Administração da Udesc Esag, ele destaca o índice como uma informação que interessa a toda a sociedade e enfatiza que desde que começou a ser desenvolvido, nunca deixou de ser divulgado a cada início de mês.

Mais informações podem ser obtidas em udesc.br/esag/custodevida, onde é possível consultar os boletins mensais (desde 2010) e as séries históricas (desde junho de 1994) do ICV/Udesc Esag.

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