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Empresas apostam em previdência corporativa

No Brasil, são cerca de 15 milhões de pessoas com algum tipo de plano de previdência privada

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Num cenário em que a saúde financeira dos trabalhadores é reconhecida como fator determinante para a produtividade e o clima organizacional, planos de previdência corporativa vêm ganhando protagonismo nas estratégias de recursos humanos. A tendência é confirmada por um estudo da consultoria Mercer, que aponta que mais da metade das 850 empresas entrevistadas já oferecem planos de previdência aos seus colaboradores — um sinal claro de que esse benefício está se tornando um pilar estratégico nas políticas de bem-estar corporativo.  

A mesma pesquisa mostra um dado ainda mais relevante: 60% dos trabalhadores estão preocupados com sua situação financeira e admitem gastar horas do expediente pensando em dívidas. Esse cenário afeta diretamente a produtividade, o clima organizacional e a saúde emocional dos times.  

Diante disso, a previdência corporativa surge como uma resposta concreta para promover mais tranquilidade financeira, engajamento e qualidade de vida. Ao investir nesse tipo de benefício, a empresa não apenas cuida do futuro dos seus colaboradores, mas também fortalece sua cultura de valorização e responsabilidade social. 

Segundo dados publicados no Relatório Gerencial da Previdência Complementar, cerca de 15 milhões de pessoas possuem algum tipo de plano de previdência privada (somando planos abertos, como PGBL/VGBL, e planos fechados). Ou seja, são 7,1%, levando em consideração uma população de 212,6 milhões em 2024, segundo o IBGE. Se compararmos apenas com a população economicamente ativa (PEA), que gira em torno de 110 a 115 milhões de pessoas, o percentual sobe para cerca de 13% a 14%.

“O que temos observado é uma mudança de mentalidade nas empresas. A previdência deixou de ser vista como um benefício restrito à aposentadoria e passou a ser uma ferramenta de valorização, pertencimento e estabilidade emocional dentro do ambiente de trabalho”, afirma Denise Maidanchen, diretora da Universidade Corporativa da Previdência Complementar e CEO da Quanta Previdência, entidade de previdência privada com sede em Florianópolis. Segundo a executiva, os profissionais de RH demonstram especial interesse em entender os modelos de contribuição e a viabilidade de adaptação às políticas internas.

Cultura do cuidado e responsabilidade social

Diante desse panorama, modelos como o Cooprev, instituído pela Quanta Previdência, vêm sendo apontados como soluções de impacto direto no bem-estar e na retenção de talentos. Com uma proposta flexível, o plano já é adotado por mais de 60 empresas e apresenta alta taxa de adesão entre os colaboradores. Além do custo acessível, o Cooprev é um plano sem fins lucrativos, o que significa que todo o resultado da operação é revertido em benefício dos participantes.  

“Quando uma empresa investe na previdência do seu time, ela está dizendo: ‘me importo com seu futuro’. Essa mensagem fortalece vínculos, diferencia a marca empregadora e contribui para uma cultura organizacional mais empática e responsável”, afirma Denise Maidanchen.

A gestão 100% digital do Cooprev permite que a adesão e o acompanhamento do plano sejam realizados com agilidade, sem impactar a rotina das equipes de RH.  Outro diferencial importante do Cooprev são os incentivos fiscais oferecidos tanto para empresas quanto para colaboradores. Se a empresa realiza os aportes e adota o regime de lucro real, pode abater até 20% da folha salarial dos participantes como despesa operacional, reduzindo o valor do imposto de renda pessoa jurídica. Já para os colaboradores, os valores investidos no plano podem ser deduzidos da base de cálculo do imposto de renda em até 12% da renda bruta anual tributável, desde que optem pela declaração no modelo completo.

Previdência como política de bem-estar e engajamento

Na avaliação de especialistas, oferecer previdência privada aos colaboradores deixou de ser um diferencial apenas financeiro e passou a integrar estratégias mais amplas de cultura organizacional e saúde emocional.

“Hoje, a segurança financeira é uma das principais causas de ansiedade entre os brasileiros. Quando a empresa oferece um plano, como o Cooprev, por exemplo, ela está, na prática, investindo na tranquilidade do colaborador — e isso melhora o clima interno, aumenta a produtividade e reduz o turnover”, afirma Denise Maidanchen.

O plano também incentiva a educação financeira e o planejamento de longo prazo, ampliando o impacto do benefício para além da vida profissional. Segundo a CEO da Quanta, esse é um ponto valorizado por colaboradores de todas as faixas etárias, mas especialmente pelas gerações mais jovens, que enxergam valor em empresas comprometidas com bem-estar, propósito e futuro.

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