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Monólogo de Siedler fecha temporada em escola no Morro do Horácio

De volta ao começo, junto aos jovens escolares – um encontro desejado

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De volta ao começo, junto aos jovens escolares – um encontro desejado. O monólogo “Espalhar a Pólvora para Colher o Fogo” encerra a temporada nesta terça, dia 21, às 19h30, na Escola Desdobrada Osvaldo Galupo, no Morro do Horácio, com entrada gratuita. A atriz e bailarina Monica Siedler esteve junto aos jovens e adultos do EJA, quando o trabalho ainda estava em fase de pesquisa. O diálogo com esses espectadores ajudou a sedimentar a criação que passou por cinco espaços alternativos da cidade.  

O interesse de aproximar a arte e a educação fundamenta a sessão especial voltada aos alunos e servidores da Osvaldo Galupo, EJA Centro II, contará com a presença de Carolina Votto que concebe a mediação pedagógica do projeto. A contrapartida cultural aposta na troca de ideias, no diálogo, no encontro com a comunidade. Professora e doutora em educação com ênfase em filosofia da educação e estética pela Universidade Federal de Santa Catarina (2022), Votto atua no campo da educação e arte, história da arte, formação de professores, gênero e sexualidade, estética e infâncias. Com a artista, ela conversa com os interessados.

O teatro performativo da artista se engrandece na envergadura das discussões e no genuíno propósito de aproximar a arte e a educação com temas do tempo atual a partir da filosofia, literatura e psicanálise, além de valorizar na circulação os espaços alternativos de Florianópolis. A descentralização dos lugares – centro e os bairros Estreito, Santo Antônio de Lisboa, Ingleses e Saco dos Limões – busca comunidades e públicos distintos. Legitimada pelo edital Seu Lidinho, cada apresentação atende a quem nem sempre tem acesso a uma agenda cultural, prevê um bate-papo no encerramento.

 Numa mistura de artes visuais, teatro, dança e literatura, “Espalhar a Pólvora para Colher o Fogo” envolve abordagens sobre a humanidade em momento disruptivo, questões sobre verdade e mentira, a estética e a ética, traumas sociais e coletivos, a violência contra as mulheres e outras projeções construídas de modo subjetivo ou não.

Siedler é uma das representações da dança contemporânea da chamada Geração 2000, com um portfólio de trabalhos inseridos na história cultural do Estado. Atriz-dançarina, licenciada em artes cênicas (2004) e mestre em teatro (2007) pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), ela participa desde o fim dos anos 1990 de diferentes trabalhos em teatro, performance, dança, cinema e TV, com apresentações no Brasil, Uruguai, Argentina, México, Itália e Dinamarca. Integra atualmente o coletivo Ensaio para Algo que Não Sabemos.   

Escrita de si

A dramaturgia deSiedler em “Espalhar a Pólvora para Colher o Fogo” estrutura-se nos livros “Verdade e Mentira no Sentido Extra-moral”, de Nietzsche, “A Paixão Segundo G.H.”, de Clarice Lispector, “Cantares do Sem Nome e de Partidas”, de Hilda Hilst, “Ricardo 3º”, de Shakespeare, o mito de Narciso, do livro “Metamorphoses de Ovídio”; “Eu Pecador”, de Nicanor Parra e “Mistério de Ariadne Segundo Nietzsche”, de Gilles Deleuze. A montagem incorpora fragmentos e colagens. Os renomados autores servem para arquitetar um pensamento também ancorado na escrita de si – autobiografia que evoca a realidade feminina diante de traumas causados por toxicidade patriarcal. Embora a mistura do pessoal com referências literárias e filosóficas, os temas transitam em comunicação aberta para amplo público – jovens estudantes, mulheres, idosos, a comunidade.

A equipe técnica tem Roberto Gorgati como compositor do cenário, a trilha sonora de Yalis Drummond, a operação de projeção de Gabriela Luz, a direção de cena de Mariana Corale, também autora dos figurinos e bordados, além da produção de Sérgio Sartori. Drummond aposta em sons que remetem à natureza, à poesia das cordas de violino e violão, à música brasileira popular e instrumental, referências latino-americanas e ao cancioneiro popular. Gorgati compõe singularidades com base no conceito do precário, uma prática artística do século 21 adotada nos anos 1960-70.  

Equipe Técnica

Concepção, atuação, projeção e produção: Monica Siedler

Direção de cena, figurinos, bordados, adereços e redes sociais: Mariana Corale

Cenários, refletores e cavalo de Tróia: Roberto Gorgati

Trilha sonora e operação de som: Yalis Drummond

Operação de projeção: Gabriela Luz

Objetos de cena: Monica Siedler e Mariana Corale

Mediação pedagógica: Carolina Votto

Produção: Sérgio Sartori

Imprensa Néri Pedroso

Serviços

Contrapartida Sessão no EJA –

Mediação Pedagógica de Carolina Votto

O quê: Monólogo “Espalhar a Pólvora para Colher o Fogo”, de Monica Siedler

Quando: 21.10.2025, 19h30

Onde: Escola Desdobrada Osvaldo Galupo, rua Antônio Carlos Ferreira, 1110, Morro do Horácio, bairro Agronômica, Florianópolis (SC)

Quanto: gratuito. 50 lugares, Sympla + retirada no local 1h antes do espetáculo

Classificação etária: 16 anos

Saiba mais

Instagram do projeto: @projeto_sintoma

site: www.projetosintoma.com.br

Realização

Projeto Sintoma

Patrocínio

Esse projeto é totalmente patrocinado pela Prefeitura de Florianópolis, Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, Ministério da Cultura e Política Nacional Aldir Blanc por meio do edital público projeto de fomento à cultura Lidio Augusto Costa (seu Lidinho), edital nº 041.000/SMLCP/2024.

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