Foi às pressas, foi de surpresa, exigiu uma mobilização de última hora, mas no final deu tudo certo e Davi veio ao mundo, feliz e saudável. Era por volta das 20h de sexta-feira, dia 29, quando a mamãe Sheila da Silva, grávida de 38 semanas, estava na UPA Forquilhinha, em São José, em uma consulta para o filho mais velho na pediatria da unidade. Foi nesse momento que a bolsa gestacional rompeu. A mobilização iniciou aí. Mas era apenas o começo.
Sheila, de 33 anos, foi conduzida para a sala de estabilização com contrações ao mesmo tempo em que a equipe da UPA fazia contato para transferência da gestante para a maternidade do Hospital Regional de São José, a aproximadamente cinco quilômetros de distância.
Porém, as contrações foram aumentando e não deu tempo. “A paciente estava acomodada na maca da ambulância, de saída para transferência e o bebê estava ‘coroando'”, contou a diretora da UPA, Françoisy Weickert.
O bebê está “coroando” quando começa a forçar a cabeça para fora, e a mãe passa a, naturalmente, fazer força para colocar o filho para o mundo. A partir desse momento não restava alternativa. A equipe de transporte abortou a transferência da paciente, e a mamãe foi levada de volta para a sala de estabilização da UPA, onde foi realizado o parto. Davi nasceu às 20h21min.
O irmão de Davi, que era o paciente da consulta, e a avó, que também o acompanhava, conheceram o novo integrante da família logo após o nascimento. O papai chegou em alguns minutos. A seguir, com a situação sob controle e estabilizados, mamãe e bebê finalmente foram conduzidos para a maternidade do Hospital Regional.
A equipe que prestou atendimento na UPA à mamãe Sheila e ao filho Davi era formada pelo médico Leopoldo Chimirri, pelas enfermeiras Isabelle Fraga e Maria Rabelo e pelos técnicos de enfermagem Victoria Fogaça, Sofia da Rocha e Frederick Brum. A UPA Forquilhinha é administrada pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas) em parceria com a prefeitura de São José.