Durante o primeiro mês de atuação Trato pela Costa Norte, em Florianópolis, os técnicos do programa observaram que muitos moradores e comerciantes enfrentam dificuldades para selecionar a caixa de gordura mais adequada. Por isso, a CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) reforça aos moradores que a escolha deve ser baseada na capacidade efetiva de retenção de gordura.
“Escolher uma caixa de gordura utilizando como parâmetro o volume total, somando a estrutura e o cesto, pode levar o morador a uma escolha incompatível com as suas necessidades”, explica o engenheiro Tiago Trés, da JPR Ambiental, executora do Trato. Para Trés, o critério de escolha deve ser a capacidade máxima que o dispositivo tem de acomodar gorduras e sólidos antes de precisar ser limpo.
“Por exemplo, em uma residência com uma cozinha, construir uma caixa de gordura com dimensões de 25 centímetros de comprimento, 20 centímetros de largura, além de uma saída localizada a 37 centímetros de altura, permite a capacidade de retenção de até 18 litros antes da limpeza”, ensina o engenheiro.
Os técnicos do programa enfatizam a importância de atenção às especificações técnicas no ato da compra, priorizando a capacidade de retenção em detrimento do volume total. Esta orientação visa assegurar a escolha correta, minimizando custos de manutenção futuros e impactos ao meio ambiente.
Para orientações detalhadas sobre a escolha e manutenção de caixas de gordura, recomenda-se o contato com os técnicos do programa TRATO PELA COSTA NORTE pelo telefone 48 98876-8210 (via aplicativo de mensagens) ou presencialmente, na rua Rodolfo Hickel, n° 350 – Canasvieiras.