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Deputado Mario Motta cobra reabertura de emergência pediátrica e melhorias no HU-UFSC

O deputado Mario Motta (PSD) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) na sessão desta quarta-feira, dia 26, para cobrar a reabertura da emergência pediátrica do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC), fechada desde maio de 2023, e apontar fragilidades na estrutura da unidade, gerida pela Ebserh

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O deputado Mario Motta (PSD) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) na sessão desta quarta-feira, dia 26, para cobrar a reabertura da emergência pediátrica do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC), fechada desde maio de 2023, e apontar fragilidades na estrutura da unidade, gerida pela Ebserh. O parlamentar destacou que a ausência do serviço sobrecarrega o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, diante da crescente demanda por atendimentos pediátricos.

Motta informou que, a partir de articulações entre a Ebserh, a Superintendência do Hospital Universitário e a Secretaria de Estado da Saúde, foi definida a convocação de novos médicos ainda a partir deste mês, com o objetivo de viabilizar a reabertura da emergência pediátrica do HU. O deputado afirmou que acompanhará de perto o cumprimento dos prazos estabelecidos.

Ele também criticou a ausência de atendimento para emergências ginecológicas no Hospital Universitário, situação que vem sobrecarregando a Maternidade Carmela Dutra – atualmente a única unidade com portas abertas 24 horas por dia para esse tipo de demanda. Motta destacou que está em discussão a possibilidade de adotar o modelo de “territorialização” para os atendimentos de emergências ginecológicas, como já ocorre com as emergências obstétricas oriundas dos 23 Centros de Saúde de Florianópolis. No entanto, considera a proposta ineficaz, uma vez que, se houver a necessidade de critérios de aceitabilidade, a tendência natural das pacientes é buscar atendimento diretamente em unidades conhecidas como “portas abertas” – como é o caso da Carmela Dutra.

O parlamentar apontou também possíveis descumprimentos no contrato nº 001/2021 entre o HU e a Secretaria de Estado da Saúde, que prevê R$ 55,1 milhões anuais para atendimentos ambulatoriais, de urgência/emergência e internações pelo SUS. Relatórios analisados por sua equipe indicam 15 notificações ao HU desde 2023 por assuntos como não cumprimento de metas. Um ofício de maio de 2025 revelou que o serviço de ultrassonografia pediátrica oferta apenas 30% da meta (132 de 430 exames) e consultas de endovascular e vascular atingem apenas 16% (20 de 121 consultas mensais). Neurologia alcança 73% da meta contratual. Já para procedimentos endoscópicos, referente a exames de esofagogastroduodenoscopia, o ofertado atinge também 73% da meta (73 de 100 exames).

Motta enfatizou a importância do HU para aliviar a rede pública e garantir atendimento alinhado aos princípios do SUS, como integralidade e regionalização. Ele anunciou que enviará um ofício a Secretaria de Estado da Saúde para obter um diagnóstico completo da situação e buscar soluções. O deputado prometeu manter a Alesc atualizada sobre o tema.

“Reitero meu compromisso com a saúde pública catarinense. Não descansarei até que o HU-UFSC volte a operar em sua plena capacidade, oferecendo à população o atendimento de qualidade que ela merece. A saúde é um direito de todos, e é nosso dever, como representantes do povo, cobrar ações concretas para resolver essas demandas urgentes”, destaca o deputado Mário Motta.

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