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Divisão ameaça o PL de SC; acordo coletivo entre prefeitura e Comcap e outras notas

Candidatura forçada de Carlos Bolsonaro trouxe desentedimento ao partido em SC a partir do momento em que lideranças locais começam escolher de que lado estão; veja também sobre o acordo coletivo da Comcap

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Jorginho não quer saber da polêmica do PL

Em evento na manhã de quarta-feira (5), na Casa da Agronômica, o governador Jorginho Mello (PL) pulou longe da polêmica entre o bolsonarismo catarinense em torno da candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado.

Disse que “pensa no todo”. Perguntado pelos repórteres que cobriam o evento, qual era a sua posição na polêmica, respondeu com pragmatismo:

—Estou tocando a vida, trabalhando. Meu compromisso com Santa Catarina é de trabalhar.

Disse ainda que “a eleição é o ano que vem e no ano que vem vamos ver quem vai ser senador e quais serão as composições”.

—Não sei porque essa valorização— disse, e ainda brincou:

—Se não deu certo ainda é porque não chegou o fim. Quando chegar o fim, vai dar tudo certo”.

Jorginho sabe que o caldeirão do PL está fervendo e não quer contaminar o Governo com essa crise.

Em outras declarações o governador já anunciou que as duas vagas de candidatos para o Senado na sua coligação já estão definidas: uma será para o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, e a outra para o senador Esperidião Amin.

A deputada Carlo de Toni, indicada por grande número de prefeitos do PL, ficará de fora.

Campagnolo fez caldeirão ferver

O governador Jorginho Mello e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, já garantiram ao ex-presidente Jair Bolsonaro que seu filho Carlos será candidato ao Senado por Santa Catarina.

Tudo parecia se encaminhado. A bola nas costas da deputada Carol de Toni já estava dada, até o surgimento de uma declaração da deputada estadual Ana Campagnolo — a mais votada do Estado — afirmando que a direita catarinense tem lideranças para concorrer ao Senado, sem precisar de candidato de fora.

A temperatura esquentou: Carlos Bolsonaro chamou a deputada de mentirosa. Eduardo Bolsonaro, direto dos Estados Unidos, afirmou que suas declarações eram inaceitáveis.

Para piorar, o senador Jorge Seif, carioca que concorreu por Santa Catarina, foi à tribuna do Senado e desancou Campagnolo, afirmando que até 2018, “ela não era nada, apenas uma professora”.

Campagnolo, por sua vez, abriu a caixa ferramenta. Disse que é “mais macho que Seif”, não contextualizando o motivo da comparação.

Julia Zanata critica direita

A deputada Julia Zanata (PL) foi nas redes sociais defender a candidatura do vereador carioca Carlos Bolsonaro ao Senado e aproveitou para descer a lenha na direita catarinense.

Zanatta reclamou que enquanto em Brasília estão discutindo a cela que vai ficar o ex-presidente Jair Bolsonaro, já condenado a 27 anos de prisão pelo STF, em Santa Catarina se discute uma vaga de candidato ao Senado.

Fiesc se manifestou contrária

Entre outras manifestações contrárias a candidatura de Carlos Bolsonaro por Santa Catarina está a própria Federação das Indústrias (Fiesc), ainda na gestão do ex-presidente Mario Aguiar.

Ele emitiu uma nota, na época, afirmando que Santa Catarina não deveria “importar” políticos de outros Estados e que o candidato ao Senado deve estar ligado aos interesses catarinenses.

“Santa Catarina tem lideranças políticas preparadas e legítimas para representá-la no Congresso Nacional. A indústria catarinense defende que a voz do Estado em Brasília deve ser constituída com base no mérito, no diálogo com a sociedade e na profunda conexão com os catarinenses – e não por imposições externas”, apontou a Fiesc em nota.

A maioria vence

O PL catarinense vai ter que sentar no divã, discutir a relação e resolver essa brigaiada antes da eleição de 26. Uma equação difícil de se resolver se levado em conta a alta temperatura do debate e o perfil radicalizado dos envolvidos. Talvez, a solução esteja no pragmatismo partidário da política tradicional. Chama as bases, os detentores de mandatos e pergunta se eles estão com Carlos Bolsonaro ou com Carol De Toni. Quem ter mais apoio, leva.

Acordo coletivo com Comcap até 2027

Depois de oito rodadas de negociação, a Prefeitura de Florianópolis e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sintrasem) assinaram acordo coletivo de trabalho da Autarquia Comcap até 2027, evitando greves que afetam o serviço de coleta no município. As propostas da administração municipal foram aceitas pelos empregados da Comcap reunidos em assembleia na manhã desta quinta-feira (6).

Para auxiliar na coleta durante o verão e melhorar os serviços para a população, serão investidos R$ 30 milhões na renovação da frota de caminhões compactadores. Pelo acordo coletivo, os salários serão reajustados pelo INPC e o vale-alimentação terá reajuste de R$ 2.

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