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Escola do Mar faz parceria para proteção dos ecossistemas da Capital

Estudantes das unidades educativas municipais do Norte da Ilha mergulham em estudos, avaliam a qualidade da água e aprendem sobre as relações e influências de rios e mares

No Norte da Ilha, grupos de estudantes estão fazendo avaliações periódicas em rios e mares por intermédio do projeto “Rios e Mar: suas relações e influências”. O propósito é permitir que os jovens conheçam o histórico e a bacia hidrográfica da região, assumindo o protagonismo das pesquisas e compreendendo a relação entre esses recursos naturais e a saúde humana.

Três unidades da rede estão envolvidas no projeto. As turmas do 9º ano da EBM Virgílio dos Reis Várzea são responsáveis pelas classificações do Rio do Brás e da praia de Canasvieiras. O Clube de Ciências da EBM Osvaldo Machado monitora o rio e a praia da Lagoinha do Norte. As avaliações pertinentes ao rio Papaquara e à praia da Daniela, são de responsabilidade das turmas do 9º ano da EBM Osmar Cunha.

“Rios e Mar” é uma parceria firmada entre a Escola do Mar, ligada à Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto do Meio Ambiente (IMA), órgãos de conservação e reconstrução ecossistêmica.

Com base na metodologia científica e análise de parâmetros de paisagem, resíduos físicos, parâmetros físico-químicos e bioindicadores são caracterizados os ambientes. Além disso, é realizado um levantamento socioambiental de cada bairro. Esse questionário é encaminhado à comunidade, para o conhecimento dos moradores em relação às condições ambientais de acordo com os padrões da Fundação SOS Mata Atlântica.

Nas avaliações, são utilizados kits de análise da água, pelos quais é possível mensurar a presença de nitrato, fosfato, pH (potencial hidrogênio), coliformes fecais, oxigênio dissolvido e da demanda bioquímica de oxigênio (DBO).

Na praia também é aplicado o método de quadrante com o auxílio de peneiras, lupas, e bandejas, o que possibilita a observação de objetos naturais e não-naturais na areia, além do uso do refratômetro para o estudo de salinidade da praia.

Gráficos e tabelas são gerados a partir dessas avaliações para embasarem as reflexões sobre as relações e influências dos rios e mares e da ação humana nesses ambientes.

“Os estudantes desenvolvem uma visão de educação ambiental crítica que vai além da ação pontual do indivíduo com o meio em que vive, no intuito de agir localmente e pensar globalmente”, afirma Rosangela Teixeira Garcia, coordenadora da Escola do Mar.

Os impactos causados pelas ações humanas no meio natural influenciam na rotina da sociedade como um todo. A conscientização coletiva é a maior ferramenta para mudar comportamentos e preservar a vida. “O objetivo é entender que a saúde do ambiente marinho tem relação direta com os rios e nossas práticas do dia a dia, e como essas problemáticas ambientais afetam a comunidade”, reitera Rosangela.

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