Coordenada pelo deputado estadual Mário Motta (PSD), a Frente Parlamentar do Ensino Técnico recebeu na quarta-feira, dia 4, a gerente de ensino médio e profissional da Secretaria de Estado da Educação, Jocelete Isaldina da Silveira dos Santos. Na reunião, ela confirmou ao parlamentar a ampliação do Programa Catarinense Técnico (CaTec), que passará das atuais 15 mil vagas para, no ano que vem, 31 mil. A previsão é de que até 2026 esse número chegue a 60 mil.
“Nesses últimos anos, temos ouvido falar de um apagão de mão de obra. E o ensino técnico profissionalizante prepara em bem menos tempo trabalhadores qualificados para o mercado de trabalho. Em comparação com países como China e Alemanha, 90% dos estudantes saem do ensino médio com um diploma técnico em mãos. No Brasil, esse número ainda é inferior a 10%. Temos muito a avançar”, destaca o deputado Mário Motta.
O programa foi criado em fevereiro deste ano pelo Governo do Estado nas escolas de ensino médio e Centros de Educação Profissional (CEDUPs). Os cursos técnicos serão ofertados de forma integrada ao ensino médio da rede estadual de ensino. Todas as formações são gratuitas e realizadas na modalidade presencial.
“A nossa meta é ampliar esse número para 100 mil vagas em 2026. Para atingir esse objetivo, nós temos a proposta de fazer com que o estudante entenda que a formação profissional é importante para a vida dele, assim como é o ensino médio, e que ele sair da escola com essas duas certificações vai garantir mais oportunidades no mercado de trabalho”, explica Jocelete.
Também participaram da reunião o vice-presidente do Conselho Regional de Técnicos Industriais (CRT-04), Lúcio Scheidt, e representantes do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).
