A primeira etapa da Galeria de Arte do Mocotó iniciou a transformação da comunidade em um grande espaço de convivência e criação coletiva. O projeto, realizado pelo Instituto Cidades Invisíveis e patrocinado pela Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Franklin Cascaes, reuniu 20 artistas de diferentes regiões do país, que pintaram murais levando cores para o local.
Entre os participantes, nomes como Joy, Roberta Bridi, Rodrigo Teodósio (CSC Fetcriu), Jeane Sanches (London), Maria, Zack, Akcia, Herok, Qni, Lu Bicalho, Jefsu, Kmara, Julia Rodrigues, Gael, Reis, Mariana Píccolo (Piesm), Joh Mayara, Leo Mousse e Barnero deram vida às paredes do Mocotó, cada um trazendo sua própria linguagem e visão sobre o território.
A programação também contou com a apresentação de percussão com Gabriel Bezerra e Oficina de Dança com Sandrinho Bboy. A atividade reuniu jovens e adultos em uma tarde de muito movimento, ritmo e aprendizado, mostrando o poder da cultura hip-hop como ferramenta de inclusão e transformação.
O idealizador do Instituto Cidades Invisíveis, Samuel dos Santos, celebrou o sucesso da primeira etapa e destacou o impacto positivo do projeto. “O que vimos no Mocotó foi um retrato do que acreditamos: a arte como ponte entre pessoas, territórios e oportunidades. A comunidade se vê nas cores, nos murais e nas histórias que nascem aqui. É uma transformação que vai muito além das paredes.”
“Foi muito bonito ver a comunidade participando e se reconhecendo nesse movimento. A Galeria de Arte do Mocotó nasceu para isso, para transformar o território e valorizar as pessoas que vivem ali. Reunimos 20 artistas de várias partes do Brasil e o resultado foi mais do que pintura: foi troca, emoção e pertencimento. Ver as crianças, as famílias e os moradores se identificando com as obras foi a maior realização desse evento,” conta a curadora e coordenadora geral do Projeto, Tuane Ferreira.
Com mais duas etapas programadas para o final de 2025 e início de 2026, o projeto resultará no total de 60 murais, três oficinas artísticas e cinco Rolês do Mocotó, eventos abertos ao público que convidam a cidade a vivenciar a arte no território.
Sobre o Cidades Invisíveis
Criado em 2012 com o sonho de mudar realidades e transformar vidas, o Cidades Invisíveis é um Instituto Social que atua em diversas cidades do país, impactando milhares de jovens em situação de vulnerabilidade, agindo como um instrumento para a redução da pobreza e da desigualdade nas suas mais diversas dimensões. Desenvolve diversos projetos em parceria com artistas locais e nacionais, onde a renda arrecadada pelas ações tem parte do lucro revertida para a transformação social em várias comunidades. Dentro de seus Bonsais, espaços próprios dos projetos nas comunidades, dispõe de programas que possibilitam o acesso ao conhecimento, aconselhamento, novas tecnologias, cuidados básicos, lazer, cultura, entre outros, para a aceleração de potenciais humanos que, muitas vezes, estão desassistidos pelo poder público.
O Projeto Galeria de Arte do Mocotó é totalmente patrocinado pela Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura nº 3659/91.









