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Pesquisas na Capital e suas discrepâncias; empate técnico entre Orvino e Adeliana e outras notas

Na semana passada foram divulgadas duas pesquisas em Florianópolis, com dados coletados praticamente no mesmo período. O curioso é que Topázio lidera com mais de 11% de diferença entre uma pesquisa e outra; veja também os números da mais recente pesquisa em São José

Pesquisas na Capital e suas discrepâncias

Muito mais que em outras eleições, o eleitor está sendo bombardeado nesta reta final de campanha por uma série de pesquisas eleitorais. Tem para todos os gostos. O eleitor pode escolher qual é mais satisfatória para o seu candidato. Um exemplo é Florianópolis. Duas pesquisas recentes mostraram números pra lá de discrepantes.

A Quaest, divulgada pela NSC dia 17 de setembro mostra que o prefeito Topázio Neto (PSD) tem 43% das intenções de votos na estimulada. Já a pesquisa da 100% Cidades, feita em parceria com a Futura Inteligência e divulgada pela Revista Exame, na mesma semana, no dia 19, também mostra que Topázio lidera, só que com 54,8% das intenções de voto na estimulada.

O leitor deve se perguntar: como pode duas pesquisas divulgadas na mesma semana e feitas praticamente no mesmo período de coleta de dados, apontarem para uma diferença entre seus números superior a 11% nas intenções de votos para o primeiro colocado?

Além de Topázio, o candidato Dário também apresentou números bem diferentes de uma pesquisa para outra. Vejamos os números de alguns concorrentes: Marquito (14% na Quaest e 14,2% na 100% Cidades); Dário (15% na Quaest e 9,9% na 100% Cidades); Lela (6% na Quaest e 5,9% na 100% Cidades); Pedrão (5% na Quaest e 5,7% na 100% Cidades), entre outros números.

É claro que não estou fazendo ilações sobre a credibilidade das pesquisas. Até porque, cada uma tem uma metodologia de trabalho e que repercute no resultado. A Quaest, por exemplo, registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SC-09567/2024, ouviu presencialmente 852 eleitores entre os dias 14 e 16 de agosto. Já a 100% Cidades  (registrada no TSE como SC-09118/2024) ouviu digitalmente 600 eleitores entre os dias 13 e 17 de setembro. A primeira tem margem de erro de 3% e a segunda de 4%.

Especialistas ressaltam que pesquisas eleitorais são um retrato do momento, o que significa que as intenções de voto podem mudar até a eleição, no dia 6 de outubro.
Ou seja, o fato de o resultado do pleito vir mais próximo de uma ou outra pesquisa realizada semanas antes, não significa que esse levantamento estaria correto e os outros errados. Para resumir, a pesquisa que vale mesmo é a do dia 6 de outubro, da urna.

Pesquisas para todos os gostos

Recente matéria da Metrópoles, que você pode conferir clicando aqui, aponta o quanto cresceu a quantidade de pesquisas nessas eleições. Até a última terça-feira (17), havia 8,2 mil levantamentos registrados no país. Nesse mesmo período, em 2020, foram 5 mil. A eleição daquele ano acabou com 10,9 mil pesquisas no final do segundo turno”, diz a reportagem.

Na reportagem, Mara Telles, presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais e professora da Universidade Federal de Minas Gerais adverte: “A pesquisa pode fazer com que o eleitor, sobretudo o indeciso, vote no candidato que tem mais chance de ganhar, o chamado voto útil. No Brasil, existe um mercado de pesquisas idôneas, mas começaram a ser produzidos inúmeros trabalhos com resultados bastantes questionáveis e até falsos que enganam eleitores e candidatos. É um fenômeno nunca visto no país que faz parte de um processo de promoção deliberada de desinformação global”.

2º Turno

Fato é que se analisarmos a fundo todas as pesquisas em Florianópolis, desde o início do processo eleitoral, todas mostram que a possibilidade de segundo turno existe e está, digamos, dentro da margem de erro dos levantamentos. Ou seja, detalhes nessa reta final deverão decidir se teremos ou não um segundo turno.

Mas, a tendência – visto que o prefeito Topázio não conseguiu deslanchar e abrir com considerável vantagem para matar o pleito em um torno – é de que teremos mais duas semanas de eleições.

Dois fatores apontam para esse desfecho. Primeiro é que agora os candidatos estão de olho nos indecisos. E, esses, são indecisos, obviamente, porque não estão dispostos a votar no atual prefeito e querem mudar, só não sabem para onde ir.

O segundo detalhe é que historicamente todas as candidaturas crescem em votação (em relação às pesquisas) na reta final. Se forem analisar as eleições passadas é fácil notar esse fenômeno. Quem não lembra dos resultados das pesquisas do Ibope que sempre davam resultado bem diferente daquele da urna em Florianópolis em eleições passadas. Não é que as pesquisas estavam erradas. É que o retrato daquele momento pesquisado, era bem diferente de quando o eleitor realmente decidia o voto, poucos dias antes do pleito.

Orvino e Adeliana empatados em São José

Já que estamos no assunto pesquisas, vamos a mais uma divulgada nesta segunda-feira (23), agora no município de São José. Os números apresentados pelo 100% Cidades mostram um empate técnico entre o prefeito Orvino Coelho de Ávila (PSD) e a ex-prefeita Adeliana Dal Pont (PL).

Com uma margem de erro de 4,9 pontos percentuais para cima ou para baixo o instituto aponta que Orvino tem 31,8% (tinha 31,1% na pesquisa anterior em agosto) e Adeliana foi de 26,1% para os atuais 27,4%. A mostra também traz Moacir da Silva (Podemos) com 9,5%; Vanessa Milis (Novo), com 5,8%, e Antonio Battisti (PT), com 4,8%, Brancos e nulos são 9,3% e os eleitores indecisos são 11,3%.

A segunda rodada de pesquisas do 100% Cidades, realizada em parceria com o Futura, ouviu 400 eleitores em São José entre 18 e 20 de setembro. O índice de confiança é de 95% e a pesquisa foi registrada no TRE-SC com a identificação SC-09703/2024.

Papelão do Orvino

Que papelão fez o prefeito de São José, Orvino Coelho de Ávila (PSD) de abandonar a prefeitura em um dia de expediente para ir até São Paulo só para pegar um avião para poder vir junto ao ex-presidente Bolsonaro com o objetivo de fazer uma foto. Essa atitude desesperada do prefeito, narrada pela imprensa, na semana passada, quando Bolsonaro esteve em SC, virou chacota em São José.

A coordenação do prefeito está forçando uma situação desde antes de começar a campanha. Ao tentar fazer de Orvino o maior bolsonarista do mundo, já foi feito de quase todo. É uma coleção de ações forçadas. Logo Orvino que é o retrato da velha política. É a figura viva do político tradicional, aquele que o Bolsonarismo disse combater quando veio ao mundo. Sem falar que Bolsonaro é do 22, nem é do seu partido.

Orvino forçando uma situação em vôo com Bolsonaro – Crédito: Recorte de vídeo crítico de Bruno Souza

De tão Bolsonaro, vai no 22

Galera brinca que com essa de Bolsonaro vir ao Estado e gravar vídeo e fazer fotos dando integral apoio para Adeliana Dal Pont, até o lado bolsonarista do prefeito Orvino entrou em parafuso. De tanto bolsonarista que quer ser, não seria surpresa se no dia 6 de outubro até o prefeito digitasse na urna o 22.

Bolsonaro gravou com Adeliana e pediu voto no 22

Marquito participa de pedalaço

O candidato a prefeito de Florianópolis, Marquito (PSOL) celebrou o Dia Mundial sem Carro e a chegada da Primavera com um “Pedalaço”, na manhã de domingo (22). A concentração foi na Lagoa do Peri , de onde o candidato e demais ciclistas seguiram em direção ao bairro Campeche. Durante todo o trajeto, Marquito foi saudado por eleitores e, muitas vezes, parou para conversar, entregar material com suas propostas de gestão e pedir votos.

“Já estamos perto do primeiro turno das eleições e mantemos nosso estilo de campanha: nos bairros, conversando com os moradores e explicando nossas propostas. Propomos um novo olhar para nossa cidade, que precisa urgentemente de cuidado”, disse Marquito. Confiante de que estará no segundo turno das eleições, ele garantiu que as atividades de campanha, direto com a população, serão intensas nas próximas duas semanas.

Marquito durante o Pedalaço

Pedrão questiona Topázio sobre corrupção

O candidato à prefeitura de Florianópolis, Pedrão, do Progressistas, participou do debate da TV UFSC, na última sexta, 20. Pedrão questionou o atual prefeito sobre os casos de corrupção envolvendo a prefeitura da Capital.

Outra questão levantada por Pedrão foi o por que a prefeitura implementou o projeto formiguinha em alguns bairros apenas nas vésperas da eleição. Topázio se esquivou da pergunta distorcendo a questão ” o candidato Pedrão é contra o formiguinha…”

Pedrão é formado em Administração Pública na UDESC e foi vereador por duas vezes, sendo até hoje o vereador mais votado de Santa Catarina. Em 2020 disputou o cargo de Prefeito em Florianópolis, e nas eleições de 2022, conquistou a primeira suplência do PP na Assembleia Legislativa. Pedrão assumiu a cadeira de Deputado em outubro de 2023.

Além do Pedrão, participaram do debate os candidatos Dário Berger (PSDB), Marquito (PSOL), Rogério Portanova (Avante), Topázio Neto (PSD) e Vanderlei Farias, o Lela (PT).

Pedrão durante o debate

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