Prevenção salvou Floripa e São José das grandes enchentes
Que belo trabalho de prevenção contra enchentes fizeram o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto e o de São José, Orvino Coelho de Ávila, ambos do PSD, bem como outros prefeitos da região. Há alguns anos as ações de dessoramento de valas, e córregos, bem como outras ações corretivas são notados em ambos os municípios. Nessa chuvarada de final de semana que alagou quase todo o Estado, a região passou praticamente ilesa. Apenas alguns pequenos alagamentos pontuais.
Quando o reservatório de água da Casan rompeu no Monte Cristo muito se falou em obra sem qualidade e feita sem fiscalização. Mas, também muito se falou sobre prevenção. O mesmo tema dominou os comentários dos entendidos de rede social em recentes cheias e enxurradas a cada tromba d’água que caia na região metropolitana. Agora, quando a prevenção fez a diferença, é importante fazer o registro.
Pois bem, é muito fácil criticar quando os governos não fazem seu dever de casa. É fácil apontar o dedo e cobrar os responsáveis quando o Estado é omisso e somos surpreendidos com desastres naturais, os quais poderiam ter sido suavizados. Mas, quando os agentes públicos fazem seu trabalho bem-feito temos que elogiar. E, é isso que estamos fazendo!
Macrodrenagem e limpeza de valas
Em Florianópolis, esse trabalho já vem da época do ex-prefeito Gean Loureiro (UB) que deixou projetos prontos, como o maior deles que a macrodrenagem do bairro Rio Vermelho. Uma iniciativa que, quando entregue, vai reduzir em muito o sofrimento daquela população que a cada chuvinha via suas residências isoladas e inundadas. A obra ainda está em execução, mas já mostrou melhorias onde foi realizada.
O prefeito Topázio Neto ampliou esse leque de prevenção, com grandes obras iniciadas no ano passado, como a limpeza do canal artificial de drenagem no bairro Rio Tavares, no Sul da Ilha, amenizando os efeitos das cheias naquela região. Uma obra que chegou a ser embargada e o prefeito precisou ter coragem para tocar em frente.
Outra grande obra que o prefeito Topázio superou resistências para realizar, está no Norte da Ilha. Foi a desobstrução de 32 Km na rede de escoamento pluvial da bacia do Rio Papaquara e no Rio do Brás. Foram retirados 37 mil caminhões em sedimentos. Esse trabalho de desassoreamento atingiu vários outros pontos por toda a cidade, dentro do Pacto pelo Saneamento. São ações executadas quando ninguém dava bola, que agora mostraram o valor social do investimento.
R$ 20 milhões investidos
Em São José não é diferente. O prefeito Orvino Coelho de Ávila (PSD), desde que assumiu, já destinou para desassoreamento de rios, canais e valas em torno de R$ 20 milhões. São obras em pontos críticos de toda a cidade, que ajudaram São José passar por esses dias de chuva sem grandes alagamentos.
Oposição elogia
O principal termômetro para se testar se o trabalho de uma administração municipal está sendo bem conduzido é ouvir o que a oposição está falando sobre o assunto. Sobre a condução dos trabalhos frente às chuvas, nenhum ponto negativo foi levando em Florianópolis. O vereador mais crítico de oposição, Afrânio Boppré (PSOL), chegou a elogiar. “Quero parabenizar todos os funcionários públicos que se envolveram num mutirão forte. Todos os secretários, as intendências, a equipe de governo. Todos fizeram o possível e o impossível para evitar os desastres”, disse.
Aprovação geral
Outros vereadores também aprovaram, principalmente as grandes obras corretoras e de prevenção. É o caso do vereador Gilberto Gemada (Podemos) que citou o trabalho feito no Rio Tavares.
O vereador Dalmo Meneses (UB) enalteceu o trabalho que está sendo realizado no Rio Vermelho com a macrodrenagem. “Nas ruas já contempladas com a macrodrenagem já se deu para ver que surtiu efeito, sem alagamentos severos”, ponderou. Ele informou que à medida que a obra avança, melhor para o bairro como um todo. A obra prevê quatro quilômetros de canalização e até o momento foi executado apenas um.
Único ponto criticado por Dalmo é a rua principal do bairro, a João Gualberto Soares. Ele pede drenagem em toda sua integralidade. Sua residência, por exemplo, localizada naquela via, é um dos imóveis que sempre alagam com grandes chuvas.
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Líder do Jorginho
A vereadora Maryanne Mattos (PL) é a Líder do Governo Jorginho Mello na Câmara da Capital. A vereadora defende e enaltece mais o governador que o próprio prefeito da qual é base. Parece que o batman perdeu sua fã.
Puxa-saquismo
Mas, esse puxa-saquismo ao governador Jorginho não fica restrito somente à Maryanne, façamos justiça. Atinge diversos outros vereadores, muitos de outros partidos como Renato da Farmácia, João do Bericó, Gabrielzinho e outros. Sugiro que aproveitem a janela ano que vem e mudem de uma vez para o PL. É bom lembrar que nessas ondas eleitorais já está provado que o pessoal vota no partido da vez, que já foi o PSL e agora é o PL. Se ano que vem eles estiverem em outro, será como cultuar a religião, sem poder ingressar à missa.
Em busca da CPI
O vereador Afrânio Boppré (PSOL) está trabalhando para instalar uma CPI na Câmara com o objetivo de investigar atos de agentes públicos municipais supostamente envolvidos em cobrança de propina para aprovação de obras na cidade. O parlamentar já coletou cinco assinaturas das oito necessárias. Terá dificuldades para conseguir todas as assinaturas.
A motivação para a instalação da “CPI da Propina” é o caso que ganhou repercussão nacional em setembro, após a prisão, no último dia 15, de um servidor da Fundação do Meio Ambiente de Florianópolis (FLORAM), flagrado em um vídeo negociando propina.
Tentáculos
Ganha cada vez mais corpo no parlamento municipal da Capital a pressão para que sejam revelados os tentáculos desse episódio da corrupção na SMDU dentro do legislativo. Diretamente não há vereadores entre os envolvidos, mas teria algum alvo das investigações sido indicado por algum vereador? No plenário as falas são no sentido de que tudo mundo sabe quem indicou quem, mas, ninguém fala publicamente. “Essa CPI que estão pedindo deve ser criada, porque vai bater aqui dentro”, projeta o vereador Maycon Costa (PL). Bomba relógio prestes a explodir.
Até quando governador?
O vereador Marquinhos (PSC), trouxe para a Câmara mais uma vez sua indignação com a falta de segurança na região Continental da Capital. Seguidamente ele tem denunciado casos de assaltos à mão armada na região. Neste final de semana, foi a vez de a comunidade se despedir do proprietário de um conhecido restaurante, o senhor Abrão Venâncio Fernandes, de 70 anos, que morreu após reagir a um assalto em frente à própria casa, na madrugada de domingo (8); no Jardim Atlântico. “Mais um crime bárbaro nesse final de semana. Um empresário foi assaltado em frente à sua casa depois de um dia cansativo de trabalho. Bandidos covardes o assaltaram, levaram seu dinheiro e o mataram. Até quando governador? Até quando”, questionou Marquinhos.
PT e as eleições
A direção do Partido dos Trabalhadores de Florianópolis se reuniu semana passada, para a escolha da sua pré-candidatura para as eleições municipais de 2024. Nas plenárias, os filiados pediram para que o partido volte a ter candidato à prefeitura da capital depois de 3 eleições. A última candidatura liderada pelo PT na cidade foi em 2008.
A necessidade de defesa do governo Lula, os resultados eleitorais na Capital acima da média estadual e a possibilidade de ampliação da bancada na Câmara Municipal são alguns dos motivos apontados pelos filiados para que o partido lidere uma frente popular na cidade.
Lela é o escolhido
Ao longo deste processo de debates internos, quatro nomes se apresentaram com disposição para essa disputa: a vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, Joana Passos; o ex-vereador Lino Peres, o professor Rogério Portanova e o ex-vereador Vanderlei Faria, o Lela.
Filiado pela presidenta nacional Gleisi Hoffmann, em maio, o ex-vereador Vanderlei Faria, Lela, foi o escolhido pela direção partidária. Agora o nome dele será apresentado aos demais partidos da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e posteriormente aos partidos que formaram a Frente Popular em 2022.
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