A Prefeitura de São José, por meio da Secretaria de Infraestrutura, atingiu nesta semana a marca de cerca de 12 mil metros cúbicos de areia retirada neste ano nas obras de desassoreamento do Rio Forquilhas, próximo à Avenida Gervásio José da Silva (Beira-Rio Forquilhas). A retirada deste material, que é reaproveitado em obras no Município, representa uma economia de mais de R$ 1 milhão ao ano para os cofres do município.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Júlio Cézar da Silva, são realizadas quatro operações de desassoreamento do Rio Forquilhas, que retiram em média em cada uma desta ação três mil metros cúbicos de areia do seu leito. “Essa ação tem um duplo benefício: garantimos o escoamento adequado do rio, evitando transtornos à população, e aproveitamos um material que será essencial para obras na cidade.”
Ele relata que a quantia equivale a 300 caçambas de caminhões repletos de areia a cada quadrimestre que são transportados à sede da Secretaria de Infraestrutura. Essa intervenção é essencial para o bom escoamento das águas pluviais e a prevenção de transbordamentos e alagamentos, reforça o secretário. “O desassoreamento pretende melhorar o escoamento das águas, para evitar pontos de alagamentos e enchentes durante períodos de altos índices de chuva, comuns no verão.”
Conforme o secretário, a ação é amparada por um amplo e criterioso estudo realizado pelos técnicos da Fundação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que prevê a retirada de bancos de areia em alguns pontos do rio.
O curso d’água permanecerá com as mesmas características e a retirada será apenas do material oriundo de assoreamento, que foram se acumulando, evitando assim danos à flora e a fauna, possíveis inundações nesses trechos.
A operação integra o programa de limpeza e de desassoreamento de rios, canais, valas e galerias pluviais lançado no início da atual gestão municipal. A medida é uma ação preventiva e também atende a pedidos de moradores das imediações. “Manter regular a vazão dos rios é uma das formas de evitarmos os alagamentos, mas é preciso contar com a participação da população, especialmente quanto ao descarte correto do lixo”, diz o secretário.