Nessa quinta-feira (6), a Escola de Saúde Pública (ESP) – vinculada à Secretaria Municipal de Saúde – dá início a mais um ano dos programas de residência oferecidos pela instituição. O evento acontece a partir das 9h, no Centro de Eventos da UFSC.
Aproximadamente 100 residentes de diversas categorias profissionais atuarão nos serviços e na gestão da Secretaria Municipal de Saúde entre um e três anos, num ciclo contínuo de formação profissional e qualificação da assistência à saúde.
Atualmente, são sete os programas de residência, credenciados pelo MEC e com bolsas financiadas pelo Ministério da Saúde e Secretaria Municipal da Saúde: Medicina da Família e Comunidade, Multiprofissional em Saúde da Família, Medicina de Emergência, Psiquiatria e Ano adicional em Medicina da Família e Comunidade, além de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde e Multiprofissional em Gestão da Saúde – estes dois últimos com início em março de 2025. Para participar, é necessário se submeter ao processo seletivo anual e após aprovação, iniciar a residência nos centros de saúde da capital que se credenciaram para receber os profissionais.
“Os Programas de Residência em Saúde são considerados “padrão ouro”, com papel fundamental na qualificação profissional, proporcionando formação especializada, prática intensiva aos profissionais da área da saúde e permitindo a imersão em ambientes reais de atendimento, favorecendo o desenvolvimento de competências essenciais para a atuação qualificada”, destaca Alessandra de Quadra Esmeraldino, coordenadora da Escola de Saúde Pública de Florianópolis, que já formou mais de 600 profissionais egressos dos Programas de Residência nos últimos dez anos.
Entre os programas, a residência Multiprofissional em Saúde da Família é a que oferece a maior diversidade de categorias, qualificando profissionais para o desempenho de atividades na Atenção Primária em áreas como Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social.
As residências contribuem para a melhoria da qualidade dos serviços prestados, fortalecendo a rede de atenção e sendo essencial para suprir demandas locais de formação de profissionais de saúde, reduzindo desigualdades no acesso à saúde e qualificando a assistência prestada à população, promovendo um impacto positivo tanto para os profissionais quanto para o Sistema de Saúde.