Lideranças, empresários e funcionários ligados ao setor de eventos catarinense iniciam uma mobilização com o objetivo de organizar o setor para ter representantes que possam defender suas causas na esfera governamental. Uma das metas é poder eleger em 2026 um deputado estadual completamente envolvido com as causas do setor.
Esses dirigentes entendem que o setor de eventos catarinense movimenta muitos recursos, gera empregos e arrecadação de impostos e não pode ficar descoberto, por exemplo, quanto tramita uma matéria de interesse na Assembleia Legislativa.
O que ocorreu na pandemia abriu os olhos de muita gente do ramo de lazer. O setor de evento foi um dos mais atingidos e que mais sofreu com as normas impostas. Porém, sem representantes no parlamento, ficou refém e sem poder participar com maior força das tomadas de decisões.
Para reverter esse quadro de falta de representatividade os dirigentes estarão se mobilizando em busca de nomes que se identifiquem com a área e possam fazer essa defesa de classe. A ideia é buscar pré-candidatos que já conheçam a área de eventos no Estado.
Agentes de segurança
Os vereadores de Florianópolis aprovaram, nesta segunda-feira (10), o Projeto de Lei nº 19.730/2025, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a criação do serviço voluntário em apoio à Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública. A proposta permite que moradores de Florianópolis atuem como Agentes de Segurança e Ordem Pública Comunitários, auxiliando em atividades operacionais, programas e projetos sociais vinculados à Guarda Municipal, Defesa Civil e Fiscalização.
De acordo com o texto, os voluntários deverão atuar sempre sob a supervisão de, pelo menos, um agente público da área e serão capacitados pelo Centro de Formação e Treinamento da Guarda Municipal, responsável por ofertar cursos específicos para o exercício da função.
Agentes de segurança (II)
A atuação dos agentes de segurança e ordem pública será totalmente voluntária, sem vínculo empregatício e sem pagamento de salário. O projeto prevê apenas a possibilidade de ressarcimento de despesas com alimentação e transporte, desde que haja disponibilidade financeira e orçamentária. O valor será definido por ato do Poder Executivo e não configura remuneração.
O número de voluntários será estabelecido pela Secretaria de Segurança e Ordem Pública, que também regulamentará o uso de uniformes e outras normas de atuação. Além disso, o texto autoriza o município a oferecer seguro de vida e saúde aos participantes e estabelece um auxílio-ressarcimento em casos de afastamento por acidente ou doença relacionada à atividade.
Oportunidade para jovens
Segundo o líder do Governo na Câmara, vereador Diácono Ricardo, crianção dos Agentes de Segurança e Ordem Pública Comunitários representa um avanço na integração entre poder público e comunidade, fortalecendo ações de prevenção e apoio à segurança. “É uma iniciativa inédita que tende a melhorar bastante a proteção da nossa cidade. Vai abrir vagas para os jovens, principalmente de 18 anos para cima. É uma área difícil de arrumar emprego e a prefeitura vai dar essa oportunidade para que esses jovens possam contribuir na segurança pública do nosso município”, afirmou.

Abandono
O vereador Jeferson Backer (MDB) está chamando a atenção do poder Executivo para a necessidade de manutenção do Centro de Convivência da Agronômica, que também funciona como Centro de Referência da Assistência Social.
“Estivemos no local e vimos de perto a estrutura precária em que o espalho se encontra. São área que precisam urgentemente de reforma, de melhorias na infraestrutura e de aproveitamento dos espaços hoje inutilizados”, ponderou o vereador.
O vereador salienta a importância do local que recebe crianças, adultos e idosos em diversas atividades. Ele pondera que além de cobrar da prefeitura, segue em busca de recursos de emendas parlamentares para alavancar as melhorias necessárias.

Sexo biológico
Está em tramitação na Câmara Municipal de Florianópolis o Projeto de Lei nº 19.746/2025, de autoria do vereador Pastor Giliard, que propõe que o sexo biológico seja o único critério para definição do gênero de competidores em eventos esportivos realizados no município, quando vinculados direta ou indiretamente à Prefeitura.
A medida alcança competições apoiadas, patrocinadas ou realizadas com recursos públicos, além de eventos em espaços municipais.
O projeto busca assegurar condições justas de disputa, com base em fatores biológicos que influenciam o desempenho esportivo. Segundo o vereador, a proposta não trata de identidade de gênero, mas da preservação da integridade e da equidade nas competições, evitando que diferenças fisiológicas entre os sexos comprometam a igualdade.
A justificativa faz referência ao documento “Estrutura do COI sobre Justiça, Inclusão e Não Discriminação com Base na Identidade de Gênero e Variações Sexuais”, publicado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2021. Ressalta-se que esse documento não possui força de lei e pode ou não ser adotado por associações, federações e comitês olímpicos nacionais.









