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Vereador Gemada tem irmão contemplado com cargo na prefeitura e outras notas

Além da nomeação do vereador mais votado de Florianópolis por parte do prefeito Topázio, veja também que a vereadora Manu Vieira (PL) é pré-candidata a deputada estadual e outras notas

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Em família

O vereador Gilberto Pinheiro, o Gemada, do PL, que foi o mais votado da eleição passada, tem seu irmão, Alcebíades Vital Pinheiro Filho nomeado pelo prefeito Topázio Neto (PSD) no cargo de subsecretário de Limpeza Pública a partir desta dia 15 de janeiro. O cargo de comissão está lotado na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Manutenção da Cidade e o salário é de R$ 13.810,43.

O emprego do irmão do vereador na prefeitura não é irregular. Mas afeta na questão política. Gemada é integrante do PL que faz parte do atual governo municipal e faz parte da base do governo. É claro que vai votar alinhado às pautas do governo.

Mas e naquela pauta mais sensível, que é mais cara ao governo e não tão interessante para a população? Será que nessa votação o emprego do irmão vai influenciar no seu voto? Se sim, é o velho toma lá dá cá, que a nova política disse ter deixado no passado.

VEJA ABAIXO O DIÁRIO OFICIAL COM A NOMEAÇÃO E OUTRAS FEITAS PELO PREFEITO NESTA SEMANA:

O outro lado

O vereador Vereador Gilberto Pinheiro, o Gemada, se manifestou sobre a nota envolvendo a nomeação do seu irmão através de Nota à Imprensa enviada à este colunista às 18 horas desta quarta (15). Publico abaixo o conteúdo na íntegra:

“Em relação à matéria publicada sobre a nomeação do Sr. Alcebíades Vital Pinheiro Filho como Subsecretário da Limpeza Pública, esclarecemos os seguintes pontos:

O Sr. Alcebíades Vital Pinheiro Filho é servidor efetivo da Prefeitura Municipal de Florianópolis desde 2011. Desde 2014, ele exerce funções de chefia diretamente ligadas à área de Limpeza Pública, período em que o Vereador Gemada ainda trabalhava como motorista de ônibus, não ocupando, portanto, qualquer cargo público. Ou seja, a Trajetória Profissional do Sr. Alcebíades lhe favorece.

Ainda, desde meados de janeiro de 2023, o Sr. Alcebíades já exercia o cargo de Subsecretário da Limpeza Pública, sendo recentemente renomeado em virtude da reestruturação administrativa da Prefeitura. Essa decisão visa manter a continuidade dos serviços e valorizar a experiência acumulada por ele na área.

Não obstante, embora o Vereador Gemada tenha uma reconhecida relação de proximidade com o Prefeito Topázio, sua atuação no Legislativo é marcada pela independência. O vereador não hesita em manifestar publicamente suas opiniões e eventuais discordâncias, sempre pautado por suas convicções e em prol da população“.

Bida diz que já ocupava cargo e subiu de gari à chefia pelo trabalho

Alcebíades Vital Pinheiro Filho também entrou em contato com este colunista e explicou que é funcionário efetivo da Comcap há 14 anos, conhecido como Bida da Comcap. Começou como gari e passou por vários cargos de comando na autarquia, mesmo antes do irmão ser vereador. Ele ocupa o cargo de subsecretário de Limpeza Pública desde que foi criado em janeiro de 2023. Antes já coordenava a operação de limpeza como chefe de departamento da Infraestrutura.

Bida fez questão de frisar que está na prefeitura muito antes do irmão, Gemada, assumir como vereador, desde quando ele ainda era motorista de ônibus. Ele salientou que o cargo não tem relação com o fato de o vereador ter sido reeleito vereador muito bem votado. “Não é imoral porque eu já tinha esse cargo”, comenta.

Bida lembra também que chegou ao posto de chefia através de muito trabalho, sempre saindo cedo de casa para trabalhar. Lembrou que no réveillon, por exemplo, trabalhou até muito tarde para deixar a cidade limpa e organizada, como faz em todas as ações às quais se dedica na prefeitura.

Manu vai disputar uma vaga na Alesc em 2026

A vereadora Manu Vieira (PL) confirma que colocará seu nome à disposição do Partido Liberal para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. Ela explica que esse encaminhamento já está muito bem construído dentro da sigla. Inclusive sua saída do Novo já vislumbrava essa estratégia. “Quando vim para o partido já sinalizaram que eu seria esse nome”, comenta.

O nome de Manu chegou a ser ventilado para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Pesca, porém a vereadora explica que declinou da indicação por dois motivos. O primeiro é a abrangência que a Câmara oferece. “Acredito que terei muito campo de ação na Câmara”, comenta. O segundo motivo foi justamente não utilizar a secretaria por um ano e meio apenas para projeção política.

Assim, no seu entendimento, o caminho mais correto foi praticar o gesto político de não tencionar o preenchimento da chefia do Desenvolvimento Econômico e semear sua candidatura em 26.  

Vereadora Manu Vieira

Lobby forte

Apesar de o nome de Manu Vieira ter sido lembrado para a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Pesca o prefeito Topázio Neto já tinha o compromisso com o setor empresário, firmado na campanha, de manter o antigo secretário,  Juliano Richter Pires. O próprio ex-prefeito Gean Loureiro, se manifestou publicamente pela manutenção do secretário, um reflexo do importante trabalho realizado na sua gestão.

Após a confirmação da manutenção de Juliano, a Acif e outras 15 entidades divulgaram uma nota comemorando a decisão (leia aqui a nota). O lobby por Juliano foi forte.

Com a definição encaminhada Manu Vieira, que também tem apoio da classe empresarial, disse que acha Juliano um excelente profissional e concatenado com os interesses do setor.

Juliano Pires, mantido na Secretaria de Desenvolvimento Econômico

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Tempestade em copo de água

A oposição ao prefeito Topázio Neto (PSD) fez uma verdadeira tempestade em copo d´água com essa história do bloqueio orçamentário na ordem de R$ 403 milhões realizado pelo prefeito, neste início de ano, através do decreto nº 27.36.

A operação nada mais é que uma manobra orçamentária, comum a qualquer governo, inclusive ao Governo Federal. Aqui mesmo em Florianópolis os contingenciamentos são operações orçamentárias normais, já feitas em governos passados.

Florianópolis tem uma previsão de arrecadação de R$ 4 bilhões. Conter os gastos é sensatez, vai que esses 4 bi não entram no caixa e o orçamento é executado na sua integralidade? É déficit!

Desenhando…

Para desenhar, para ficar mais fácil de entender. É como se um trabalhador ganhasse 5 mil por mês e tivesse uma previsão de receber no ano, logicamente sem o 13º salário, 60 mil. Porém, com receio de perder o emprego, no início do ano ele resolvesse não gastar uma parte do salário, para ter uma reserva estratégica. Vamos combinar que é bem melhor para esse trabalhador segurar o orçamento do que gastar o salário integral ou até mais do que recebe e ao surgir uma imprevisibilidade estourar as finanças.

Uma coisa é uma coisa…

Não estou passando panos para o desregramento conhecido das contas públicas do prefeito Topázio. Elas existem e foram expostas na campanha eleitoral do ano passado e nem isso impediu o prefeito de vencer em primeiro turno. As próprias análises das contas do ano passado feitas pelo Tribunal de Contas apresentaram uma série de ressalvas para sua aprovação.

Oposição

O que esse episódio da polemização do bloqueio de parte do orçamento mostra é que o prefeito Topázio Neto terá uma oposição muito mais bem organizada neste segundo mandato. O tema se tornou público numa postagem da vereadora Carla Ayres (PT) e foi impulsionado nas redes sociais por uma série de páginas e influenciadores, muitos de esquerda, mas não todos.

O mesmo modus operandi foi percebido com outros temas como o aumento da tarifa do transporte público, as viroses nas praias, o lixo acumulado no Norte da Ilha e a privatização do Carnaval no centro.

Se no primeiro mandato ninguém dava bola para o governo Topázio, agora, neste, ele é o alvo.

Alvo

E é o alvo especialmente porque se colocou nessa condição. Ao buscar uma aliança (entregando grande parte do seu governo) com o governador Jorginho Mello (PL), o prefeito escolheu um lado. E agora o outro lado sabe que Topázio terá que devolver o apoio que recebeu, na reeleição do governador.

E essa oposição não tende a vir só de movimentos de esquerda. Terá nela também gente do próprio PSD que simpatiza com a candidatura a governador de João Rodrigues (PSD), além de descontentes que não encontrarão espaço no governo municipal, que, como mostram os movimentos, será desinchado na ocupação de cargos neste primeiro momento.

Isso sem falar da busca por espaços de postulantes a sucessores do prefeito, que não pensarão duas vezes em decapitar virtuais concorrentes nessa corrida.

Será um mandato turbulento. Muitos aliados, mas com o prefeito pisando em ovos. Topázio agora não é mais um iniciante e terá que praticar a arte da política na sua essência.  

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Dia da pessoa amputada

O governador Jorginho Mello (PL) sancionou, no dia 8 de janeiro, a Lei 19.193, que institui oficialmente o Dia do Amputado no calendário do Estado de Santa Catarina, a ser celebrado em 5 de abril.

Incentivadores

A iniciativa, proposta pelo deputado Silvio Zancanaro, recebeu apoio destacado de Adriano Ribeiro, administrador e gestor no Instituto Otovida, no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS), e da professora Soraia Tonon, coordenadora do Programa de Reabilitação Multidisciplinar em Amputados (Ramp) da UDESC.

Para Ribeiro, “a promulgação [da lei], Santa Catarina avança na inclusão social e no respeito à diversidade, consolidando-se como um estado que valoriza todas as pessoas, independentemente de suas limitações físicas”.

Na prática

A sanção da lei busca sensibilizar a sociedade sobre as principais causas de amputações, como diabetes e doenças vasculares, destacando a importância da prevenção. A data também reforça a necessidade de combater o preconceito, promovendo a inclusão de pessoas amputadas e divulgando redes de apoio para auxiliar no enfrentamento das mudanças físicas e emocionais.

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