A Prefeitura de São José informa que a Casan iniciou os serviços de implantação da tubulação que fará a ligação entre a antiga lagoa de estabilização de esgoto e a nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Potecas. As obras já começaram dentro da área da ETE e, a partir de terça-feira, dia 14 de outubro, avançam para a Rua João José Martins, em Potecas, próximo à rótula de acesso à Rua Celino Pereira, que leva ao Jardim Botânico.
Segundo o cronograma apresentado pela Diretoria de Expansão e Operação da Casan, os trabalhos seguem até 23 de outubro, podendo sofrer alterações em caso de condições climáticas desfavoráveis. Durante o período, o trânsito na via será controlado em sistema “siga e pare”, das 9h às 17h, com sinalização adequada para orientar motoristas e pedestres.
No dia 14, início das obras, será necessária a interdição total da pista em ambos os sentidos. A previsão é que essa interdição ocorra durante meio período, podendo, eventualmente, se estender conforme a necessidade técnica dos trabalhos. Toda a operação contará com o apoio da Guarda Municipal de São José.
De acordo com a Casan, essa etapa compreende a instalação dos emissários de efluente bruto, que possibilitarão o encaminhamento dos esgotos atualmente direcionados às lagoas para a nova estação. Serão implantados tubos de polietileno de alta densidade, com diâmetros de 710 mm, 355 mm e 250 mm.
O secretário de Infraestrutura de São José, Júlio Cézar da Silva, reforça que a intervenção é indispensável para viabilizar a desativação da lagoa de estabilização e a plena operação da nova ETE Potecas.
“É uma obra necessária que vai gerar um impacto negativo no sistema viário neste período, porque se trata da única ligação para essas localidades. Pedimos que aqueles que puderem evitem transitar pelo trecho e que os moradores do Jardim Botânico, Morro do Alemão, entre outros, tenham um pouco de paciência. Essas obras são fundamentais para que a Casan conclua a ETE, eliminando um problema ambiental histórico causado pelo odor das lagoas a céu aberto”, explicou o secretário.
A nova estação substituirá a estrutura construída na década de 1980 e contará com tecnologia de lodos ativados por aeração prolongada, além de sistemas de controle de odores e remoção complementar de fósforo, garantindo maior eficiência no tratamento de esgoto e mais qualidade ambiental para toda a região.
Com a conclusão das obras, a antiga lagoa de estabilização será desativada, encerrando um passivo ambiental histórico que há anos afeta a comunidade com mau cheiro e desconforto.