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APAR SC promove ação de conscientização e destaca a importância da doação de órgãos

Evento no centro de Florianópolis consolida a prevenção das doenças renais e a conscientização pelo mês Setembro Verde

A Associação dos Pacientes Renais de Santa Catarina (APAR/SC) promove uma ação de conscientização e prevenção no controle a doenças renais, que também comemora o mês Setembro Verde  e o Dia Nacional da Doação de Órgãos. Desde 2001, a APAR vem realizando campanhas anuais e ampliando cada vez mais a cultura da prevenção à doença renal e da doação de órgãos.

 Aproveitando o grande fluxo de pessoas na área central de Florianópolis, a Apar-SC promove a ação no próximo dia 21 de setembro (quinta-feira), em frente ao Terminal Central (Ticen), na Avenida Paulo Fontes. Das 9h às 16h, profissionais de saúde estarão à disposição para fornecer orientações sobre a doença renal e doação de órgãos, com a distribuição de folders didáticos, além da realização de exames de glicemia e aferição da pressão arterial para os interessados.

O evento tem o apoio da Prefeitura Municipal de Florianópolis/Secretaria Municipal de Saúde, e as parcerias da Associação Renal Vida de Blumenau, Sociedade Brasileira de Nefrologia  (SBN), Associação dos Centros de Nefrologia de Santa Catarina (ASCENE), EMS Farmacêutica, Laboratório SABIN e da Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil (FENAPAR), todas com o objetivo de divulgar as informações de prevenção e a importância da doação de órgãos.

A doação de órgão é o melhor tratamento para a insuficiência renal crônica, considerando que na lista de espera por transplantes em Santa Catarina, com 1.403 pacientes, 796 aguardam por um rim (Fonte: SCTransplante) é fundamental conhecer as causas e realizar os exames que podem detectar a doença, como a dosagem de creatinina no sangue e exames de urina.

Para o presidente da APAR/SC, Humberto Mendes, é importante alertar para a sociedade catarinense que: “O objeto da Campanha é  conscientizar pelo sim à doação, tanto de cada pessoa ao assumir-se um doador, como de cada família ao honrar o desejo do doador. É esse tipo de consciência que faz com que Santa Catarina dos últimos 17 anos, em 15 seja referência nacional em doação/por milhão de habitantes”.

Sobre o Rim

É responsável por filtrar o sangue e eliminar as toxinas produzidas pelo organismo, controlar a água, o sal do nosso corpo, o potássio, o cálcio e o fósforo necessários ao dia a dia e produzir hormônios que regulam a pressão sanguínea, além de evitar a anemia e o enfraquecimento dos ossos.

Sobre o Dia Nacional da Doação de Órgãos 

O Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo e o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no País.

Em números absolutos, somos o segundo maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Aqui, pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública. O assunto ganhou notoriedade dias atrás, com o transplante (de coração) a que foi submetido o apresentador Fausto Correia da Silva, o Faustão.

O Dia Nacional da Doação de Órgãos foi instituído pela Lei nº 11.584 em 2007 com o objetivo de promover a conscientização da sociedade sobre a importância da doação. A campanha pretende, ao mesmo tempo, estimular as pessoas para que conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

Apesar de nos últimos anos ter aumentado a discussão, trata-se ainda de um tema polêmico e de difícil entendimento, que resulta em um alto índice de recusa familiar, segundo pesquisa conduzida pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A incompreensão da morte encefálica, a falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e motivos religiosos são os principais fatores dessa recusa.

A legislação em vigor determina que a família seja responsável pela decisão de doar ou não os órgãos de seu ente falecido. No caso de doador vivo, é necessário ser maior de idade e capaz juridicamente para doar órgãos aos seus familiares. Neste caso, podem ser doados rim, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.

Os potenciais doadores não vivos são pacientes assistidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com quadro de morte encefálica ou morte das células do Sistema Nervoso Central, que determina a interrupção da irrigação sanguínea ao cérebro, incompatível com a vida, irreversível e definitivo. Neste caso podem ser retirados, rins, coração, pulmões, pâncreas, fígado, intestino e tecidos como córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias.

Após a doação ser efetivada, a Central de Transplantes do Estado de origem é comunicada e, por meio do registro de lista de espera, seleciona os receptores mais compatíveis entre os pacientes que necessitam de um transplante. Há um monitoramento rígido e severo, com protocolo e especificações de regulamentação, com controle e monitoramento de todo o processo. O objetivo é garantir a total transparência.

Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. O gesto de familiares de um mesmo doador pode beneficiar várias pessoas e, todos os anos, milhares de vidas são salvas.

SERVIÇO:

O quê: Conscientização sobre a importância da DOAÇÃO DE ÓRGÃOS.

Como: Prestação de serviços gratuitos de aferição de pressão e testes de glicemia em tenda montada de 10 m² e um rim gigante inflável para chamar atenção da população, com 3,5 metros.

Quando: 21 de setembro (quinta-feira) – das 9h às 16h.

Onde: Avenida Paulo Fontes, em frente ao TICEN, no Centro de Florianópolis.

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