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Atualização do Plano Municipal de Saneamento será a nova guerra de narrativas da Capital

Veja nesta coluna também sobre problemas na área de meio ambiente no Continente com acúmulo de lixo e esgoto in natura sendo despejado na Praia do Meio, além de outras notas dos bastidores

A guerra do Plano Municipal de Saneamento

Passada a batalha pela aprovação da revisão do Plano Diretor de Florianópolis, na Câmara Municipal já começa esquentar outro grande debate que deverá ser igualmente quente por aspectos ideológicos que é a revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico.

O tom foi dado em recente reunião ampliada convocada pela Comissão de Saúde da Casa. O debate foi tão acalorado que o vereador líder do Governo, Renato Geske (PSDB) está lamentando que foi impedido de usar a palavra devido aos ânimos acirrados ao debate, segundo ele, “carregado de ideologismo” que cercou a reunião.

Renato chegou a dizer que têm que se reduzir esse debate ao longo das próximas semanas, para, de acordo com ele, evitar que se repita o que aconteceu com o Plano Diretor. Sua fala foi questionada pela vereadora Carla Ayres (PT) que acusou o líder de Governo de estar sugerindo cercear o debate público em torno do tema.

O Plano Municipal de Saneamento Básico deve ser atualizado de quatro em quatro ano, porém, com a pandemia da covid, a última revisão não ocorreu no prazo estipulado. Deve acontecer agora. Na metade do ano as conferências municipais têm o objetivo de debater as propostas com a sociedade, antes que vá à votação.

Lombofaixa

O vereador Roberto Katumi (PSD) está batendo na tecla da importância de a prefeitura implantar uma lombofaixa na rodovia Baldicero Filomeno, no Sul da Ilha, em frente ao Mercado Dimarcos, no Ribeirão da Ilha. “Gostaria do olhar com atenção do secretário para esta tão importante demanda, pois é um local que ocasiona muitos acidentes, tendo até uma criança hospitalizada, justamente por ter sido atropelada neste local”, justificou o vereador.

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Macrodrenagem

Diante de críticas de algumas pessoas contra a obra da macrodrenagem que está sendo realizada no bairro Rio Vermelho, no Norte/Leste da Ilha, o vereador João do Bericó (União Brasil) fez questão de lembrar a importância da obra. Ele disse que visitou os locais onde estão ocorrendo as intervenções no final de semana, acompanhado de moradores e pode ver de perto a complexidade da obra.

 

Macrodrenagem (II)

Ele pondera que diretamente as novas galerias vão afetar diretamente seis principais vias do bairro que sofrem constantemente com alagamentos, porém, isso possibilitará contemplar mais de 70 ruas, pois serão deixadas entradas para conexão de outras redes pluviais. O vereador grifou que é uma obra demorada, que traz consigo pequenas imperfeições na execução, mas nada que comprometa sua qualidade. “Ainda tem gente que é contra essa obra. Porque esses que são contra não vão andar lá em dia de chuva forte”, comentou.

Macrodrenagem (III)

Quem também enalteceu a necessidade da macrodrenagem foi o vereador Dalmo Meneses (UB) que lembrou que a obra é um antigo pedido da comunidade. Ele ponderou que geralmente político nenhum gosta de fazer obra que enterra tubo, porém, o ex-prefeito Gean Loureiro e o ex-secretário Valter Gallina abraçaram o pedido e agora a obra está tendo sequência.

Acúmulo de lixo

Lixos transbordando com ratos e baratas por todos os cantos. Esse é o cenário descrito pela vereadora Tânia Ramos (PSOL), segundo ela, em uma das regiões com maior potencial gastronômico da Capital que é a avenida principal de Coqueiros, no Continente. De acordo com a vereadora, esse descaso foi visto no final de semana passado na área dos restaurantes, praticamente um caso de saúde pública, devido à grande movimentação de pessoas naquela região.

A vereadora descreve que não é só com os restaurantes de Coqueiros que a empresa terceirizada FG Soluções Ambientais está falhando no Continente. Ela critica que a empresa que é a responsável pela coleta de lixo não tem dias e nem horários definidos para passar, causando confusão entre os moradores e acúmulo de sacos de lixo e por consequência de ratos e baratas em vários pontos. “Peço uma atenção lá do Gui Pereira (Secretário do Continente), se for o caso caminho com ele pelo Continente para mostrar”, disse.

Esgoto na praia

Vem do Continente também outra reclamação na área de meio ambiente. O vereador Marquinhos da Silva (PSC) trouxe na sessão da Câmara desta semana o caso de esgoto in natura sendo despejado da estação elevatória da Casan na Praia do Meio. Ele disse que o problema é recorrente, e não só nas praias de Coqueiros, como em várias outras localidades da Capital. “Se a Casan não consegue resolver a questão do esgoto em nossas praias, a gente tem que trocar de empresa”, desabafou o vereador. Ele tentou comunicar o problema ao presidente da Casan, sem retorno.

Ministro na Capital

O ministro do Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome, Wellington Dias falou no final de tarde de segunda-feira (8) sobre o desfio de tirar milhões de pessoas da linha da pobreza durante Encontro Nacional dos dirigentes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O encontro iniciou nesta segunda-feira (8) em Florianópolis, com a presença do presidente nacional do Sebrae, Décio Lima. A palestra, além de dirigentes do Sebrae de todo o Brasil, também teve a presença de autoridades como o prefeito de Florianópolis, o governador, deputados estaduais e federais.

Dias ressaltou em sua fala que quando assumiu o ministério, neste início de ano, o Brasil tinha 94 milhões de pessoas na linha da pobreza, sendo que destes 55 milhões estavam cadastrados no antigo Auxílio Brasil, agora Bolsa Família. “Estamos falando de um quarto da população brasileira na extrema pobreza”, grifou.

O ministro falou da importância de parcerias, como por exemplo com o Sebrae, para incentivar o empreendedorismo, alavancar o desenvolvimento e gerar emprego e renda. O encontro do Sebrae vai até quarta-feira (10).

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