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Conceito de Carnaval limpo e seguro eleva Floripa; Bruno Souza no PL e outras notas

Os dois pontos altos do Carnaval deste ano em Florianópolis foram a segurança e a agilidade na limpeza dos espaços públicos; veja também sobre o ingresso do ex-deputado Bruno Souza no PL da Capital; o caso de racismo no Carnaval e outras notas

Conceito de Carnaval limpo e seguro eleva Floripa

Se fosse possível sintetizar o Carnaval na Capital dos Catarinenses neste ano com apenas dois adjetivos seriam limpo e seguro. E não sou eu quem está falando, são os números revelados pela organização do evento, através de uma coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira (15), no gabinete do prefeito Topázio Neto (PSD).

No quesito limpeza, a cidade vem evoluindo ano a ano. Novamente as ruas foram lavadas e teve a aplicação de um cheirinho, para que quem tivesse suas atividades na manhã seguinte à festa, recebesse a cidade em ordem. Foram espalhados pelos locais de festa 1.200 banheiros químicos, além de tonéis para lixo. Somente no centro foram recolhidas 30 toneladas de lixo entre sábado e domingo.

No quesito segurança, também o Carnaval foi bem. Muito planejamento e união das forças de segurança resultaram em um Carnaval sem homicídio, tentativa de homicídio, brigas generalizadas e até com queda dos furtos.  Contribuiu para isso, ações como o cercamento dos espaços, revistas pessoais, uso de drones e bases da PM.

Para se ter uma idéia teve apenas um registro de pessoa ferida. O caso envolveu garrafa de vidro e em uma área não delimitada para o evento. Nessas regiões delimitadas foram proibidas garrafas, sendo que só a GMF recolheu mais de 500 garrafas de vendedores autônomos e um estabelecimento foi fechado porque estava vendendo bebida em garrafa de vidro.

Foi um trabalho conjunto. Um total de 1.060 policiais militares esteve envolvido; além de 338 agentes da guarda municipal a polícia civil teve reforço 50 agentes, inclusive com atendimento até na Passarela Nego Quirido.

O ponto negativo continua sendo a quantidade de furto de celulares. Mas, a polícia conseguiu prender uma dupla e recuperar 61 desses aparelhos. De acordo com a Polícia Civil, o registro em comparação ao ano passado é de 33% menos furtos e 34% menos roubos no período.

Carnaval em todos os bairros

Um detalhe que chamou a atenção neste ano foi o apoio do poder público em festas de Carnaval em todas as regiões da cidade, num total de mais de 90 blocos, fora as 10 escolas de samba que desfilaram na Passarela. Só no Continente foram 9 blocos de rua. “Foi um Carnaval com a cara de Floripa, espalhado por todos os bairros”, explicou o prefeito.

No campo econômico o Carnaval possibilitou 85% de ocupação hoteleira no centro da cidade e mais de 90% nos hotéis nas praias. Foram 65 diárias de trios elétricos para animar os mais de 1.5 milhão de foliões, entre moradores e turistas. Na parte da saúde teve um aumento de 60% de atendimento nas unidades de saúde. Só o Alô Saúde registrou cerca de 300 consultas.

Outro detalhe do Carnaval desse ano foi a priorização de shows com atrações locais. “As pessoas ficaram satisfeitas com o nível dos espetáculos e eles – os artistas – também”, disse o prefeito Topázio.

A segurança foi o ponto forte no Carnaval deste ano em Floripa

Reprovado

O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que o Partido Liberal estudava que pudesse ser o candidato a prefeito pelo partido em São José, teve um revés neste início de ano. Preso desde o ano passado, ele conseguiu a liberação do ministro Alexandre de Moraes para realizar a prova da OAB. O problema é que foi reprovado. É a velha história, quando a fase é ruim, nada ajuda

No PL

Informação de um integrante do Partido Liberal da Capital de que o ex-deputado estadual, Bruno Souza deverá se filiar ao partido com a benção do governador Jorginho Mello nesta sexta-feira (16). A solenidade será realizada na Casa da Agronômica e deputados do partido já foram convidados. Só fica no ar qual será seu papel entre os liberais. Alguns apostam que poderá ser candidato a prefeito, caso a parceria com o PSD do prefeito Topázio não prospere na Capital; outros o vêem como vice para Topázio e já há até quem entenda que o movimento é para ambientá-lo ao partido e tê-lo como candidato a deputado federal na próxima disputa. Não dá pra esquecer que pelo Novo, Souza fez 87 mil votos na última eleição e acabou ficando como primeiro suplente à Câmara Alta.

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Racismo

A prefeitura fez uma bela campanha neste Carnaval com o slogan: “Carnaval sem preconceito”. A mensagem é muito simples, igualando todos na hora da folia. Contrariando a campanha, o que fez um cidadão ligado ao gabinete do vereador Afrânio Borppé (PSOL)? Simplesmente está sendo acusado de ter realizado um condenável ato de racismo contra uma integrante da Escola de samba Unidos da Coloninha, após a apuração das notas do desfile. Lamentável!

Punição

Na Câmara a repercussão do ato de racismo foi grande. Os papéis se inverteram. Vereadores de direita saíram em ataque ao racismo e a esquerda viu-se obrigada a fazer a mea-culpa. “Somos todos iguais, não ao racismo”, cobrou o vereador João do Bericó (UB). O vereador Jefferson Becker (PSDB) disse que a polícia vai investigar o caso e cobrou punição. “Ato de raciscmo é inadmissível. Esse ato não vai passar em branco, não vai ser mais um, não vamos tapar o sol com a peneira”, disse Backer, que tem forte ligação com o Carnaval.

Não vai passar pano

Já a vereadora Tânia Ramos (PSOL) argumentou que “no Carnaval não cabe racismo” e pediu que os culpados sejam presos, porque racismo é crime. Já o vereador Afrânio Boppré (PSOL) disse que o “o peixe morre pela boca” e garantiu que vai cobrar punição. “Ninguém vai passar pano para ninguém, racismo é crime”, admitiu.

Vagas

A vereadora Carla Ayres (PT) chamou a atenção nesta semana para a falta de vagas para educação de séries iniciais na região central da Capital.

Sem partido

O vereador João Luiz da Bega saiu do PSC e está sem partido atualmente. Iniciou a dança das cadeiras partidárias na Câmara, com a aproximação da janela para mudança partidária, em março.

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