Dentro dos esforços para cumprir as metas de lixo zero até 2030, o sistema de coleta de resíduos de Florianópolis, por meio do trabalho coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deixou de emitir 4.348 toneladas de gases de efeito estufa – GEE – à atmosfera ao longo do mês de janeiro na Capital.
O montante, que representa uma redução 48% maior que a registrada no mesmo período em 2022, é resultado do incremento no desvio de resíduos dos aterros sanitários. Das mais de 25 mil toneladas de material coletadas no mês, incluindo todos os tipos de frações de resíduos, 8,9% passaram por processos de reciclagem e compostagem, e não precisaram ser destinados para aterros.
Quando dispostos em aterros sanitários, resíduos orgânicos, metal, plásticos, podas de árvores e rejeitos em geral, tornam-se fontes de emissões gasosas. “A decomposição desses resíduos no ambiente libera, por exemplo, gás metano, que tem um potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o dióxido de carbono, comum no escapamento de carros e bastante prejudicial”, explica Ulisses Bianchini, superintendente de gestão de resíduos.
Além de gerar impacto positivo direto ao meio ambiente, o desvio na destinação trouxe ainda uma economia de R$ 350 mil reais. “Quando encaminhamos os materiais para reciclagem e compostagem, além de fortalecer a economia circular, gerando emprego e renda para as famílias, também economizamos recursos públicos”, explica o secretário de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, Fábio Braga.
Para acompanhar os dados da coleta de resíduos em Florianópolis, basta acessar o Residuômetro pelo link bit.ly/Residuômetro. O serviço conta com informações atualizadas em tempo real pela Prefeitura.