Florianópolis é uma das capitais brasileiras que recebe o show Licks & Maltz com os Engenheiros sem CREA. A apresentação de Augusto Licks (guitarra, violão, teclado) e Carlos Maltz (bateria), ambos da fase clássica dos Engenheiros do Hawaii, ocorre 9 de agosto, sexta-feira, no John Bull (Avenida das Rendeiras, 1064 – Lagoa da Conceição), às 21h. A dupla tem a companhia de Sandro Trindade (baixo e voz) e Jeff Gomes (guitarra e violão) — ambos do tributo Engenheiros Sem CREA — para executar clássicos da banda gaúcha que fez sucesso com faixas como ‘Toda Forma de Poder’, ‘Somos Quem Podemos Ser’, ‘Terra de Gigantes’, ‘Refrão de Bolero’, ‘O Papa é Pop’ e ‘Infinita Highway’.
Foi esse time de músicos que tocou em Porto Alegre dia 21 de abril, emocionando o público que veio de diversas partes do país e encheu o bar Opinião. A ocasião marcou dois momentos importantes na trajetória de Licks e Maltz: o reencontro ao vivo após 30 anos sem dividirem o mesmo palco e a estreia na tradicional casa de shows gaúcha. Atento ao simbolismo do momento, o canal Na Ponta da Agulha registrou tudo e montou um documentário intitulado “O Reencontro”, que está disponível no Youtube.
O registro audiovisual inclui declarações dos artistas, profissionais da produção e de admiradores. Complementando cenas de bastidores e depoimentos do público — incluindo Marcelo Pitz, um dos fundadores da banda gaúcha e baixista no álbum de estreia “Longe Demais das Capitais” (1986) —, o material inclui também imagens dos ensaios feitos em Porto Alegre na semana que antecedeu o show. Assista ao “O Reencontro” neste link.
O lançamento faz parte das celebrações de dois anos do Na Ponta da Agulha, perfil que publica entrevistas e outros conteúdos sobre música na plataforma de vídeos mais tradicional da internet.
Para Cassio Toledo, idealizador e apresentador do canal, o documentário sobre o reencontro mostra artistas consagrados, mas também pessoas com seus conflitos e vulnerabilidades.
“É um documento muito humano que certamente vai se conectar com as pessoas, mesmo quem não é fã. Trata-se da vivência de um dia importante para o rock brasileiro”, pondera Cassio.
Segundo o responsável pelo Na Ponta da Agulha, é preciso considerar, ainda, o fator histórico envolvido:
“Além de um documento para a posterioridade, que deve agradar fãs antigos, serve para mostrar a força dos Engenheiros do Hawaii às novas gerações. Muita gente mais nova teve contato com o legado da banda a partir desse reencontro entre Licks & Maltz”.
