Orvino, que nunca perdeu uma eleição, não tem chances… como assim?
Entendidos de política, sempre eles, muitos que jamais disputaram uma eleição, estão dando o prefeito de São José, Orvino Coelho de Ávila (PSD) como derrotado na eleição que se avizinha. Quando a ex-prefeita Adeliana Dal Pont assinou ficha no PL para disputar a prefeitura já saíram falando que Adeliana levaria a disputa. Calma gente, o lambari é pescado, o jogo é jogado e a eleição é disputada.
Inegável que Adeliana traz uma boa avaliação dos mandatos que fez na prefeitura de São José. Mas, não foram governos perfeitos, também tiveram erros. O mesmo se aplica, inversamente, ao Governo Orvino. Há falhas, mas existem muitos pontos positivos e o governo vive um momento de entregas, grandes entregas para a cidade.
Se o governo Adeliana fosse tão bem avaliado assim, a ponto de colocá-la hoje como invencível, o que explica sua votação no município na eleição de 2022, quando disputou e perdeu uma vaga para deputada estadual. Lembrando que a memória do eleitor sobre seus governos ainda estava muito viva. À época Adeliana fez apenas 11.180 votos ou 8,24%. Muito pouco para um universo de aproximadamente 150 mil votos.
Estou citando dados, para não cair no achismo de muitos. Aprendi faz muito tempo que eleição é acima de tudo números. O atual prefeito de São José sabe muito bem como disputar uma eleição. Tem na veia o “timming” do eleitor. Vamos aos números novamente.
Orvino foi eleito nada mais nada menos que 10 vezes a vereador em São José. A primeira vez foi em 1976, com apenas 21 anos. Presidiu a Câmara Municipal por quatro biênios. Elegeu-se prefeito na eleição municipal passada, mesmo sem o amplo apoio de sua antecessora Adeliana. O atual prefeito soube amarrar com o MDB do vice, Michel Schlemper. À época até escrevi um artigo que repercutiu muito, explicando que na união dos dois, estava a receita para a vitória daquela eleição.
Matemática política
A eleição em São José, que não tem segundo turno e é uma eleição de rua, de bairros periféricos, também é uma eleição de grupo político. Nesse quesito, o grupo político é praticamente o mesmo de Adeliana e Orvino. Com a disputa, algumas lideranças seguiram Adeliana. Sabendo disso, Orvino busca recompor as perdas.
Hoje o prefeito tem o seu PSD, inclusive dono da maior bancada na Câmara. Tem o amplo apoio do MDB, capitaneado pelo vice Michel. Já garantiu a adesão ao projeto do Republicanos e está com o União Brasil em uma conversa muito adiantada. Outros partidos ainda poderão aderir. Enquanto isso, Adeliana tem o seu PL, em construção e o PP, já certos para a disputa.
Governo de entregas
Uma das principais críticas à Orvino até o final do ano passado era de que o governo não tinha deslanchado. Pois agora é seguro afirmar que ele decolou. O prefeito desfilou nas últimas semanas por bairros mais periféricos entregando importantes obras viárias, como o Anel Viário interno e obras na saúde e educação.
São atingidos com as melhorias bairros e loteamentos gigantes com moradores que já estão sendo beneficiados diretamente com as obras. O governo também corrigiu as principais artérias viárias em toda a cidade, principalmente nas áreas mais centrais. Também está tocando o maior projeto de mobilidade da cidade que é a Beira-mar de Barreiros.
Isso tudo sem falar na importante Beira-rio de Forquilhas que será entregue em abril. Uma obra de R$ 57 milhões que é há décadas pedida por aquela comunidade. A Avenida Beira-Rio fica nos limites dos bairros Sertão do Maruim, Forquilhinha, Forquilhas, Flor de Nápolis, Potecas, Picadas do Sul e Distrito Industrial. O trecho 2 fará a conexão da Rua Antônio Jovita Duarte com a rodovia estadual SC-281. A via conta com uma extensão de 2 km e mais 600 metros de acesso, oferecendo duas faixas de tráfego, recuo para ônibus e interseções com vias adjacentes.
Isso tudo que escrevi foi baseado em números e dados concretos. É obvio que a eleição em São José apresenta-se disputada entre duas grandes lideranças. Será decidida no detalhe. Mas, é imperícia ou safadeza afirmar faltando aproximadamente seis meses que Adeliana já venceu a eleição, como se fala nos bastidores. Calma pessoal, muita calma nessa hora.
PSD filia vereador em São José
O Partido Social Democrático (PSD) em São José anunciou nesta quarta-feira (27) a filiação do vereador Romeu José Vieira Neto. Com o novo filiado, o PSD passa a contar com a maior bancada na Câmara de Vereadores de São José, agora com seis representantes.
A chegada do vereador Romeu reforça a presença do PSD em São José, consolidando sua posição de destaque para as próximas eleições. “O compromisso de Romeu com os valores do partido e sua dedicação à comunidade foram fatores determinantes para sua filiação”, afirmou o prefeito, Orvino Coelho de Ávila.
Romeu expressou sua confiança no projeto político do PSD e seu compromisso em contribuir para o progresso da cidade. “Estou entusiasmado e determinado a trabalhar incansavelmente por São José”, ressaltou o vereador.
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Em Harmonia
O jornalista Henrique Harmonia, que também é músico e servidor público, foi procurado por partidos políticos de Palhoça para lançar seu nome a vereador nas eleições 2024. Está analisando se aceita o desafio.
Filiações no MDB
O MDB de Florianópolis, sob a condução do presidente Fúlvio Rosar Neto, realiza um grande ato de filiações na próxima segunda-feira (1/4) às 19 horas, no Lira Tênis Clube. O objetivo é fortalecer o time de pré-candidatos a vereador para a eleição deste ano. Atualmente o MDB da Capital tem nenhum vereador, expondo o enfraquecimento do partido, um sintoma que se reflete em todo o Estado.
O objetivo é virar essa página e ter um considerável número de vereadores a partir de 2025. Para isso o partido conta com o apoio do prefeito Topázio Neto (PSD) do qual compõe a base. Com as filiações desta segunda o partido conquista de cara seu primeiro vereador: trata-se do presidente da Câmara, João Cobalchini, que retorna ao partido após ter ido para o União Brasil, onde conquistou o atual mandato que ocupa.
PL fortalecido
O Partido Liberal realizou nesta noite de quarta-feira (27) um grande evento de filiações e mobilização para as eleições municipais. O encontro foi no Lira Tênis Clube, no coração da Capital, mas reuniu lideranças de toda a região Metropolitana de Florianópolis. Foram inúmeras filiações de lideranças. Na Capital, por exemplo, o partido subiu pra seis cadeiras, conforme anunciado anteriormente por este espaço. Já é a maior bancada.
Já acompanhei muitos eventos políticos no Lira. Local tradicional para mobilizações políticas. Confesso que fiquei impressionado com a força de gente neste evento do PL. E mais, militância animada e com alto astral para a disputa que se avizinha. Evento bem organizado, com energia positiva como deve ser um evento político. Nem o atraso para o início tirou o brilho.
Facilmente o PL teria condição de tocar um projeto de cabeça de chapa na Capital. O prefeito Topázio Neto (PSD) mostra que realmente está com a reeleição muito encaminhada para ter um partido do tamanho no PL como aliado e não como adversário.
Esse ano terá onda
Aos poucos vai se confirmando a previsão, inclusive desse colunista, que aponta que o PL sairá dessa eleição municipal como o maior partido de Santa Catarina. A onda bolsonarista que o ex-governador Carlos Moises não soube canalizar para o então PSL, o governador Jorginho Mello está sabendo direcionar para o PL. O partido cresce, atrai lideranças perfiladas ao conservadorismo, tendo o governador que sabe muito bem usar a máquina do Estado para o seu projeto de poder. O PL vai sair gigante dessas eleições municipais.
Pragmatismo
Esse quadro pró-PL é pintado não só com as tintas do bolsonarismo. Tem também as cores da experiência política e pragmatismo de Jorginho Mello. O governador está sabendo fazer as costuras certas. Mesmo tendo o PSD como principal concorrente na busca por esse protagonismo partidário, Jorginho não busca o confronto onde os pessedistas levam vantagem como na Capital, com o bem avaliado governo de Topázio Neto e em Chapecó, com João Rodrigues.
Barba, cabelo e bigode
Vou além nessa análise. Se as cúpulas do PL e do PSD em Santa Catarina superarem os ruídos em nível Nacional e se alinharem aqui nas eleições daqui três anos, têm tudo para fazer barba, cabelo e bigode.
Senão vejamos. Estão nas duas siglas as principais lideranças do conservadorismo no Estado mais bolsonarista do País. Já pensou uma chapa, por exemplo, com Jorginho à reeleição; João Rodrigues disputando uma vaga ao Senado e a outra vaga sendo disputada por uma figura do PL, pode ser Ana Campagnolo, Carol De Toni ou mesmo alguém do Sul (Daniel Freitas ou Júlia Zanatta). Ainda ficaria a vaga de vice-governador que poderia ser um Clésio Salvaro. O projeto poderia aninhar ainda o PP do igual direitista Esperidião Amin, que indicaria as suplências ao Senado ou mesmo a vice. Ainda traria à reboque no projeto Republicanos, Podemos, Patriotas e Novo.
Sobraria o que para MDB, PSDB e companhia limitada, historicamente ligados ao centro ou aos partidos mais à esquerda?
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Crea-SC recebe homenagem
Por propositura da vereadora Méri Hang, chancelada pelos demais vereadores, o Crea-SC foi homenageado nesta quarta (27) na Câmara de São José. A entidade de classe recebeu uma Moção de Aplausos, alusiva à passagem dos 66 anos de sua fundação. Na foto, o reconhecimento foi entregue pelo presidente do legislativo, Matson Luis Cé, a vice-presidente do Conselho, Engª Sanit. Amb. e de Seg.Trab. Fernanda Vanhoni e ao Diretor Regional de São José, Engº Civil Túlio Márcio Maciel. A diretora financeira da Mútua-SC, Eng. Civil Sanit. e Amb. Roberta Maas dos Anjos também esteve presente na cerimônia.
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