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Floram retira vegetação exótica que ameaçava espécies nativas na Beira Mar Norte

Cientificamente conhecida como Leucaena leucocephala, planta invasora poderia causar desequilíbrio ambiental na Capital sem a adoção de estratégias de supressão

A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e da Fundação Municipal do Meio Ambiente – Floram, inicia nesta quarta-feira, 17 de janeiro, pela manhã, a retirada de indivíduos da espécie Leucaena leucocephala, popularmente conhecida como Leucena, que vinham se desenvolvendo nas imediações do McDonald’s, Ponta do Coral e Ponta do Lessa, ao longo da avenida Beira Mar Norte, no centro da Capital.

Exótica e com reconhecido potencial invasor, a espécie vem se espalhando pela região, trazendo riscos ao ecossistema local.”A leucena é uma das plantas mais agressivas do mundo, com invasão identificada em mais de 100 países, predominantemente em áreas degradadas e áreas costeiras. É esse desequilíbrio, tão nocivo e prejudicial, que queremos evitar por aqui”, explica a engenheira agrônoma da Floram, Eliane Bauer.

O processo de retirada das árvores vai considerar orientações registradas em parecer técnico e contar com equipe operacional, além de profissionais habilitados para efetuar a supervisão da supressão, com o objetivo de garantir que tudo transcorra da forma correta.

“Sem a retirada pela Prefeitura, essas árvores, que à primeira vista podem parecer benéficas, poderiam dominar a vegetação da região e causar a morte de plantas nativas em pouco tempo, impactando diretamente nas características da arborização local. No lugar delas, devem ser plantadas espécies comuns de restinga e manguezal, estas sim adequadas para o ambiente, com indivíduos que podem ser facilmente encontrados nestes dois ecossistemas que podem ser encontrados na ilha”, finaliza Eliane.

Para garantir que a intervenção seja efetiva, repasses periódicos vão ser realizados na avenida. Isso porque a Leucena tem boa capacidade de produção e armazenamento de sementes no solo, formando um banco de sementes robusto, com potencial para disseminação de novos indivíduos. Ao final da retirada, os resíduos de Leucena serão encaminhados diretamente ao aterro sanitário, para evitar a possível disseminação da planta em pontos de compostagem.

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