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Governo Jorginho negocia desocupações em quartéis em SC; entidades condenam protestos violentos

Determinação de por fim em protestos anti democráticos em frente aos quartéis foi tomada frente aos protestos violentos deste domingo (8) em Brasília; Governador Jorginho estabeleceu as ações com o comando da PM e viaja nesta tarde à Brasília para reunião com o presidente Lula e demais poderes da Nação para debater a crise institucional

O Governo de Santa Catarina divulgou uma nota à imprensa neste início de tarde desta segunda-feira (9) informando que está negociando com manifestantes que estão pedindo intervenção militar em frente aos quartéis do Exército, desde que o ex-presidente Bolsonaro perdeu as eleições no ano passado. Na Capital, por exemplo, o protesto ocorreu no bairro Estreito, em frente ao 63 Batalhão de Infantaria.

O movimento do governo Jorginho Mello vai de encontro à decisão proferida nesta madrugada passada pelo Ministro do STF, Alexandre de Morais que deu 48 horas para que os protestos anti democráticos foram fossem cessados, cabendo responsabilidades aos comandos das Polícias Militares, governadores e Exército e demais forças de segurança auxiliares. A decisão judicial foi motivada pelo ato de terrorismo político quando manifestantes invadiram as sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF, em Brasília e promoveram baderna, vandalismo e violência.

Também nesta segunda-feira, o governador Jorginho Mello (PL) viajou para Brasília para participar de reunião convocada pelo presidente Lula e demais poderes da Nação para debater ações para evitar a escalada de violência e instabilidade como ocorreu neste domingo (8) na Capital Federal. O convite oficial chegou ao governador somente nesta segunda por volta do meio-dia. “Vou participar porque é meu dever representar o Estado de Santa Catarina e defender o interesse dos catarinenses”, disse Jorginho. A reunião deverá ter início às 18h.

Veja abaixo a Nota Oficial do Governo do Estado: 

NOTA: Governo do Estado realiza ações em favor da ordem de Santa Catarina

O Governo do Estado, por meio das Forças de Segurança, acompanha desde domingo, 8, as movimentações, iniciadas em Brasília e que têm reflexo no estado.

Desde o início desta segunda-feira, 9, o governador Jorginho Mello, reunido com o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, determinou a preservação da ordem pública, em respeito às leis constitucionais e às medidas recentemente editadas de nível federal.

Operacionalmente, a Polícia Militar está monitorando todos os pontos onde existe a possibilidade de alguma ação dos manifestantes. Segundo o subcomandante-geral da PMSC, coronel Alessandro José Machado, as operações são coordenadas da Sala de Situação do Comando-Geral da PMSC, sediado em Florianópolis.

Até o momento a situação é de tranquilidade em todos os pontos. Os comandantes regionais da corporação estão orientados para tomarem as medidas legais e cabíveis. Existe uma negociação com os manifestantes para retirada de barracas, utensílios e materiais que possam ter em volta dos locais ocupados.

Desta forma, o Governo do Estado e as Forças de Segurança seguem em estado de atenção para que a ordem seja mantida e as determinações legais sejam cumpridas de acordo.

ENTIDADES EMPRESARIAIS SÃO CONTRA PROTESTOS ANTI DEMOCRÁTICOS

Entidades empresariais de Florianópolis e Santa Catarina se manifestaram nesta segunda-feira (9) condenando os atos anti democráticos promovidos por terroristas políticos em Brasília neste domingo (8). Veja abaixo as notas oficiais:

Atos de vandalismo são inaceitáveis, diz FIESC

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) reafirma seu compromisso com a democracia e o respeito aos Poderes da República. As liberdades de expressão e de manifestação fazem parte da democracia, mas, de forma alguma, podem ser confundidas com violência ou invasão de patrimônio público ou privado. Os atos praticados no último domingo, dia 8, são gravíssimos e inaceitáveis, devendo ser investigados e responsabilizados. O momento exige prudência na busca da construção de uma sociedade harmônica e que respeita a liberdade e a Constituição.

ABAIXO NOTA OFICIAL DA ACIF

A Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito.

Não se pode confundir a liberdade de expressão e de manifestação com a incitação e a realização de crimes. É imprescindível que as instituições cumpram seu papel e que os responsáveis envolvidos nos ataques sejam punidos de acordo com a lei.

A entidade ressalta que o Congresso Nacional deve assumir seu papel de verdadeiro poder e limitar a atuação do judiciário, apaziguar a nação cujo papel não vem sendo exercido, levando a rupturas institucionais inimagináveis.

A ACIF conclama todas as partes para assumirem suas responsabilidades constitucionais e ao mesmo tempo recordem o dever de se subordinarem à Constituição Federal, lei máxima que vem sendo desrespeitada reiteradamente.

Somente com a premissa de equilíbrio e limitação de poderes teremos a verdadeira democracia, em nome da qual se tem praticado atos completamente incompatíveis com a mesma e que colocam em risco a estabilidade da nação.

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