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Guarda Municipal de Palhoça realiza ação contra as linhas chilenas

Operação Cerol foi realizada no domingo (2), no Nova Palhoça, e 14 carretéis de pipas foram recolhidos.

Sob a liderança da Secretaria de Segurança Pública, a Guarda Municipal de Palhoça (GMP) deflagrou a Operação Cerol, no domingo (2), no bairro Nova Palhoça. O objetivo da ação de fiscalização é coibir o uso de cerol ou das chamadas “linhas chilenas” na tradicional brincadeira com pipas, muito popular no município.

O cerol é uma mistura que geralmente é feita com cola e pó de vidro (ou pó de ferro) e aplicada à linha para que ela tenha poder maior de “cortar” a linha do “adversário”; já a linha chilena é confeccionada de forma industrial, com a adição de pó de quartzo e
óxido de alumínio, e seu poder de corte é ainda mais elevado.

Durante a semana, um motociclista havia ferido a boca ao passar por uma dessas linhas. “É muito perigoso, esse motociclista poderia ter perdido a vida. A colocação do cerol nas pipas ou o uso de linhas chilenas são práticas muito comuns, mas é crime, porque oferece
sérios riscos a motociclistas, ciclistas e até a pedestres”, comenta o secretário municipal de Segurança Pública, Alexandre Silveira de Sousa.

Apesar de todas as informações a respeito dos perigos provocados pelo uso desse tipo de material, muitos adeptos dessa atividade recreativa, que é uma das mais praticadas pelas famílias palhocenses, especialmente aos finais de semana, ainda insistem em utilizá-lo. Tanto que, só no domingo (2), a força-tarefa recolheu 14 carretéis contendo linha chilena.

A Operação Cerol contou com as guarnições de uma viatura e duas motocicletas da GMP, além de uma viatura da Polícia Militar. As principais abordagens ocorreram na Rua Aleixo Alves de Souza e no Loteamento Villa Toscana, no Nova Palhoça.

“Nós precisamos conscientizar cada vez mais a nossa população sobre os riscos provocados pelo uso do cerol e das linhas chilenas. E também temos orientado motociclistas, fazendo a doação de antenas corta-pipa, que são instaladas nas motos e ajudam a evitar o pior em caso de contato direto”, relata o comandante da GMP, Tony Anderson.

A ação mais recente de distribuição de antenas corta-pipa aconteceu durante uma blitz educativa realizada no Centro de Palhoça, no dia 28 de março, em conjunto com a Polícia Civil. Na ação, também foram distribuídos panfletos com dicas de trânsito e informações sobre o Código de Trânsito Brasileiro.

Uso proibido

A Lei Estadual 11.698, de 8 de janeiro de 2001, proíbe, em todo o estado de Santa Catarina, “a utilização de pipas ou similares, equipadas com instrumentos cortantes e com linhas preparadas à base de produtos cortantes”.

A lei não define punição para os infratores, apenas a apreensão do material ilegal e multa.

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