As turmas do turno vespertino do Centro de Educação Infantil (CEI) Bom Jesus de Iguape, localizado no bairro Praia Comprida, receberam uma visita especial na tarde desta sexta-feira (18): a Mãe Natureza. A diretora da unidade, Fernanda Lopes Kretzer, interpretou a personagem e convidou as crianças a se tornarem guardiãs do meio ambiente.
Com a ajuda das professoras, a Mãe Natureza compartilhou histórias sobre a importância das árvores, flores e animais para manutenção do ecossistema. Fernanda também detalhou sobre os efeitos positivos do plantio de árvores, como produção de oxigênio, sombra e preservação da biodiversidade. “Além de contribuir com a arborização do CEI, nosso objetivo é também proporcionar as crianças essa conexão com a natureza para que elas entendam a importância e tudo que ela nos proporciona. Estimulamos o contato com as plantas, como cheirar o alecrim, e a degustar uma fruta, a exemplo do morango e da bergamota, que levamos para a atividade”, observou a diretora.
Após a explicação, as crianças plantaram árvores nativas e flores no espaço ao redor do CEI. “É incrível ver o engajamento de toda a comunidade escolar com o nosso CEI. Ganhamos algumas árvores mais crescidas da Fundação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e os pais e responsáveis também enviaram muitas mudas e acessórios, como pás e regadores”, explicou.
O adubo para o cultivo das plantas veio da compostagem, trabalho supervisionado pela professora do grupo G1 integral, Thays Mendes Silvério. “Ano passado nós tivemos formação sobre como fazer compostagem, iniciei esse trabalho com meu grupo e também conto com a ajuda de muitos profissionais aqui da unidade. Então, os resíduos orgânicos estão sendo transformados em um composto rico para a horta e para esse plantio”, completou.
A visita da Mãe Natureza faz parte do projeto “Parque Surpresas e Descobertas”, que promove uma vez ao mês uma interação diversificada com todas as turmas do CEI. “Sempre é uma atividade diferente. A turma da manhã trabalhou na construção de brinquedos não estruturados. Ao contrário dos brinquedos tradicionais de funcionalidade específica, os não estruturados potencializam as crianças explorar e brincar de maneira livre e imaginativa. Elas transformam, por exemplo, uma garrafa pet em um foguete”, esclareceu a diretora.