Ministério da Justiça ainda estuda transferência da UniPRF
Durante a coletiva de imprensa que concedeu nesta quinta (13) na Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal (UNIPRF), no Norte da Ilha, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PT) disse que ainda está sendo estudada a transferência da instituição para Brasília, como foi cogitado no início do ano.
Ele justificou que está sendo feita uma reestruturação nas estruturas de qualificação dos PRFs com cursos de aperfeiçoamento. Nessa remodelação ele falou que as estruturas nos Estados são vistas como positivas. “Não faz sentido pegarmos todo o efetivo e transportarmos para Brasília”, analisou. “Tanto que resolvi prorrogar os aluguéis até o final do ano. Nossa decisão é sempre no sentido da prudência, da ponderação e da cautela, porque decisões sérias não são tomadas de modo abrupto”, completou.
Ele salientou que essa prorrogação dos aluguéis dos espaços nos estados servirá para conversar com as autoridades locais e com a própria PRF e encontrar ao longo desse ano qual será a decisão definitiva sobre o tema.
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Cirurgia não é doença, vice-governadora
Governador Jorginho Melo (PL) não compareceu ao ato na Universidade da PRF no Norte da Ilha, nesta quinta-feira (13), quando o ministro da Justiça, Flávio Dino realizou a entrega de veículos e drones para as polícias Militar e Civil de Santa Catarina. Quem foi ao encontro foi sua vice, Marilisa Boehm (PL) que ao ministro justificou que o governador estaria doente. “Soube que o governador está doente. Desejo a ele um pronto restabelecimento e que o quanto antes volte às suas funções. Que a vice-governadora faça transmitir ao governador um pronto e rápido restabelecimento”, disse o ministro ao saber da ‘notícia’.
Na verdade Jorginho não está doente. A assessoria do governador explicou que o governador está fazendo uma cirurgia para correção de grau nos olhos. Em um dos olhos ele já tinha feito e hoje fez em outro.
Decisão sobre a ponte atrapalha a Lagoa
O pedido do Ministério Público Federal de suspensão da obra da nova Ponte da Lagoa da Conceição, acatado pelo juiz Marcelo Krás Borges, da 6ª Vara da Justiça Federal foi criticado pelo líder do governo na Câmara Municipal, vereador Renato da Farmácia (PSDB) que entende que a obra não traz riscos ambientais, como argumenta o MPF. O órgão também solicitou mais documentação. A prefeitura diz que já foi entregue toda documentação possível no processo de licitação, como autorização da Capitania dos Portos, bem como da Superintendência do Patrimônio da União em Santa Catarina – SPU e do Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina – IMA.
O que indignou comunidade e lideranças da Capital foi a decisão ter sido proferida justamente na semana em que as máquinas iniciaram as primeiras atividades na obra. Isso, depois de um longo processo burocrático de licitação e conquista das licenças necessárias. “Todas as licenças já foram dadas, inclusive a SPU. Todas as autorizações estão dispostas e por isso a obra começou segunda-feira”, disse Renato. Como o MPF precisa ser questionado para fazer o pedido, Renato chegou a dizer que suspeita que essa provocação veio de pessoas ligadas a UFSC. “Eu mesmo recebi várias ligações de pessoas da universidade”, disse.
O vereador, que tem base na Lagoa, lamentou. “Parece que nesta cidade nós não podemos andar pra frente”, disse. Ele ainda questionou a ação do MPF. “A história do MP nessa cidade, em alguns momentos, extravasa o próprio princípio que é da questão ambiental, que tanto o MP defende”, ponderou. “Ora, nós estamos construindo uma ponte nova, com maior vão hidráulico, maior altura, para justamente salvar a Lagoa, em função de toda poluição e falta de oxigenação e demais problemas que só serão resolvidos com esse maior vão hidráulico”, acrescentou, salientando que quer contar com a sensibilidade do MPF para que entenda a importância dessa ponte.
Uma espera de 43 anos
O vereador Renato continuou dizendo que é testemunha que a comunidade espera essa ponte há 43 anos. “Em 1979 quando cheguei na Lagoa e fui instalar minha pequena farmácia, diziam para mim o seguinte: ´aqui, não coloque a farmácia, porque vem uma nova ponte e você vai ter prejuízo´. Eu resolvi instalar a farmácia e está naquela região até hoje e a ponte não saiu”, lembrou. Agora que tudo está ponto, licenciamento ambiental, licenciamento para a construção, dinheiro em caixa, empresa conceituada, o MPF acha que pode interromper, ponderou, dizendo que vê a ação até como criminosa. “Estão com um argumento que não tem nada a ver com a ponte. É um argumento da ação civil pública que é para construções que dependem de esgoto. Não é o caso da ponte. Ao contrário, a ponte vai melhorar a água”, pontuou o vereador.
Renato disse que a prefeitura vai se defender e vai inclusive fazer acusações. “Não se brinca com R$ 53 milhões que foram conseguidos para fazer a ponte. Não se brinca, e esse prefeito é corajoso com grandes obras e principalmente obras que estão há muito tempo penduradas”, finalizou.
Boletos off
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Cinco em uma não deu
Curioso, no mínimo, o caso da vereadora de Florianópolis, Cíntia Mandata Bem Viver, do PSOL. Ela foi eleita através de um chamado Coletivo Bem Viver. Basicamente é um aglomerado de gente pedindo voto para um mandato, que, em tese, será compartilhado. Cinco outras mulheres ajudaram no processo eleitoral. Agora, depois de eleita, ela rompe com as antes aliadas e convida outras cinco mulheres para fazer parte do mandato. Diz que agora chama-se Cíntia Mandata Bem Viver e vida que segue. Será que é isso mesmo? Será que a Justiça Eleitoral não tem nada a dizer sobre isso?
Brigona
A metamorfose do mandato da vereadora Cíntia foi questionada em plenário nesta semana pelo vereador Jeferson Backer (PSDB). Ele também estranhou essa forma de se eleger, às costas dos outros. Mas, Backer também está de olho em Cíntia pela forma como a parlamentar se comporta no plenário. Segundo ele, muitas vezes aos berros e “com falta de educação”. Quando o vereador teceu os comentários a vereadora não estava no plenário. Quando usou a tribuna, ela não respondeu ao vereador.
Topázio preside o PSD
O presidente do PSD de SC, Eron Giordani, reuniu as lideranças partidárias, deputados estaduais e federais, para a primeira reunião da nova executiva, em Florianópolis. No evento, Marlene Flenger passou para o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, oficialmente, o comando da executiva do PSD da Capital.
Coordenadorias
Ainda na reunião do PSD, o presidente Eron Giordani anunciou a criação de três coordenadorias, PSD Mulher, PSD Jovem e o PSD Agro-empreendedor. “Fico feliz que as nossas lideranças aprovaram as novidades que trouxemos para o partido”, ressaltou Eron Giordani.
Além das novas coordenadorias, também foi apresentado e aprovado o calendário do partido para o ano de 2023, com reuniões em todas as regiões do estado.
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