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Movimentações no União Brasil favorecem Orvino; exoneração em massa na Capital e outras notas

No prazo limite da janela para mudanças partidária, Amauri dos Projetos e Neri Amaral migraram do União Brasil para o MDB e PSD, respectivamente e Tetê Souza foi do PSD para o União Brasil em São José; veja também sobre o Diário Oficial nervoso na última sexta (5) na prefeitura de Florianópolis e outras notas

Orvino se fortalece com o União Brasil

As grandes emoções do prazo final da janela partidária, neste final de semana, se concentraram no União Brasil de São José. Intensas negociações culminaram com o ingresso de fortes lideranças da sigla em partidos da base do prefeito Orvino Coelho de Ávila. O próprio União Brasil, pela atual composição, indica composição com o prefeito.

Uma das principais lideranças a migrar para a base do prefeito foi o ex-vereador Neri Amaral. Ele saiu do União Brasil e assinou ficha no PSD, na última sexta-feira (5). É icônico o movimento porque Neri já foi vice-prefeito da ex-prefeita Adeliana Dal Pont e inclusive estava no União cotado para compor como vice na chapa da ex-prefeita. Quem acompanhou a reunião que serviu para que Neri tomasse a decisão final, viu Adeliana ligar por quatro vezes para tentar convencer o ex-aliado do contrário. Sem sucesso!

Quem também saiu do União Brasil e foi para a base do prefeito Orvino foi o ex-vereador Amauri dos Projetos. Ele assinou ficha no MDB do vice, Michel Schlemper. Na última eleição, Amauri fez 1.117 votos pelo PSL.

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Grupo político

O ingresso de Neri Amaral no PSD é icônico porque representa a união dos chamados históricos, ao lado do prefeito Orvino, com a presidente da sigla, Méri Hang e Jair Costa. Na matemática dos apoios, Orvino levou a melhor sobre Adeliana dentro do grupo político que governa a cidade há anos.

Tetê Souza

Nas últimas horas para filiações de pré-candidatos, também teve movimento de migração de lideranças de dentro do núcleo duro do prefeito Orvino para o União Brasil, como uma forma de fortalecer o aspecto governista da sigla, após as saídas de Neri Amaral e Amauri dos Projetos. Trata-se do secretário-adjunto de Administração, Tetê Souza, que migrou do PSD para o União Brasil. Tetê vai fortalecer a nominata de pré-candidatos a vereador do União, que já tem como vereador Constâncio Neto.

Tetê já foi vereador por São José e na eleição de 2020 não disputou, ficando na coordenação da campanha do prefeito Orvino Coelho. Na última eleição ele coordenou na cidade a campanha vitoriosa do deputado estadual, Júlio Garcia (PSD). Na última sexta (5) Tetê foi exonerado da Secretaria de Administração e agora começa planejar sua pré-campanha para disputar pelo União. Ganha espaço eleitoral com a mudança.

Ex-vereador Tetê Souza vai disputar pelo União Brasil

Reforço da base

Os últimos movimentos da janela partidária indicam o fortalecimento da base de apoio à reeleição do prefeito Orvino em São José. Ele já contava com apoio do seu PSD e MDB, além do Republicanos. Agora, as movimentações, apontam para o apoio também do União Brasil. Mais da metade da nominata do partido está com o prefeito, além desta também ser a vontade dos caciques da sigla em nível estadual. Neri Amaral deixou a presidência local do partido e o presidente estadual, Fabio Schiochet deverá nomear um substituto nos próximos dias.

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Gratidão zero

É no mínimo questionável o movimento do vereador de São José, Alexandre Cidade, que deixou o MDB nesta janela partidária, e foi o PL, engrossar a base da adversária de seus agora ex-aliados. Para quem tem memória curta, Cidade foi um dos três vereadores do MDB com os mandatos cassados por irregularidades na campanha eleitoral municipal passada. Os outros foram Sanderson de Jesus e Alini Castro.

Os três tiveram os mandatos cassados, em 2021, em primeira instância, no Tribunal Regional Eleitoral de SC, por um sonoro placar de 6 votos a 1. O pleno do TRE entendeu que o partido usou uma ‘candidata laranja’ para cumprir o mínimo exigido por lei que é de 30% por gênero. O placar massacrante indicava uma batalha perdida. Todos os especialistas em causas jurídicas eleitorais davam como vereadores cassados.

Mas, os aliados, ora abandonados por Cidade, jamais abandonaram o causa. Esforços foram feitos para que os cassados tivessem recursos no TSE. Deus e o mundo foram movidos e o caso, impressionantemente, foi revertido e os três tiveram os mandatos mantidos.

Passados três anos, Cidade, com memória curta, esquece quem esteve ao seu lado no pior momento. Abraça a causa da adversária. É a tal história, política e gratidão e/ou lealdade muitas vezes não sentam à mesma mesa.

Vereador Alexandre Cidade

Como fica a Câmara de São José depois da janela

Com o fim da janela de transferências partidárias, no dia 6 de abril, a Câmara Municipal de São José chega a sete siglas representadas entre os 19 vereadores.

A maior bancada é do PSD – com seis vereadores – seguida do PL, MDB e Republicanos. Já três partidos têm apenas um parlamentar cada.

VEJA ABAIXO COMO FICOU:

PSD (6) – Cleber Goulart, Jair Costa, Matson Cé, Meri Hang, Nardi Arruda, Romeu Jose Vieira;

 PL (4) – Alexandre Cidade, Jandir da Rosa, Marcus Andrade e Rodrigo Andrade;

MDB (3) – Antônio Carlos da Silveira Jr, Alini Castro e Sanderson de Jesus;

Republicanos (3) – Adair Tessari, Mauro Henrique da Silva e Ruanito da Silva;

PDT (1) – André Guesser

União Brasil (1) – Constâncio Neto

Novo (1) – Cryslan de Moraes

O mineirinho

Política é uma arte estranha. Muitas vezes o político tem que aparecer muito e em outras vezes quanto menos aparecer, melhor. Enquanto nomes como vereadores Maryanne Mattos e Gabrielzinho, ambos do PL, se esforçam para ocupar espaços e avançar para conquistar a indicação da vice na chapa do prefeito Topázio Neto, outros se movimentam sorrateiramente. É nesse cenário que um nome vai ganhando espaço silenciosamente no tabuleiro político. Trata-se do secretário Municipal de Limpeza Urbana, João da Luz. No estilo “mineirinho”, sem alarde, o manézinho pode surpreender. Conta a seu favor o fato de poder pedir exoneração do cargo somente apenas quatro meses antes das eleições, como prevê a legislação, para secretários municipais que desejam disputar cargo de prefeito ou vice-prefeito.

Secretário municipal, João da Luz

Time na rua

Os prazos para exonerações em virtude da legislação eleitoral – que prevê o afastamento da função pública para comissionados que desejem concorrer a vereador em seis meses antes do pleito – fez um verdadeiro estrago no governo Topázio Neto (PSD). O Diário Oficial de sexta-feira (5) foi movimentado.

Foram exonerados Tayrone Gonçalves, de cargo de comissão no gabinete do prefeito; Fernanda Meyer Chraim, de cargo de comissão de gerente de Patrimônio Histórico e Paisagem Urbana; Fabrícia Luiz Souza, do cargo de Secretária Municipal de Educação; Valci Brasil Júnior, superintendente de Transporte e Mobilidade; Roseli Maria da Silva Pereira, do cargo de presidente da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC); Silze Marilede Lemos Pereira, do cargo em Comissão de Coordenador Executivo da Fundação Rede Solidária Somar Floripa (SOMAR); Leandro Antônio Soares Lima, do cargo de Secretário Municipal de Assistência Social e Daniela Alarcão Novaes que sai do cargo em Comissão de Diretor de Eventos da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte.

Isso sem falar dos exonerados do Gabinete do Prefeito, onde foram inúmeros, conforme segue:  Secretário Chefe de Gabinete Adjunto (ADJ), Rafael de Lima; Assessor de Políticas Públicas para a Mulheres e Igualdade de Gênero , Andréa Aline Vergani; Assessor de Políticas Públicas para a Igualdade Racial e Combate à Intolerância Religiosa, Cleuse Pereira Soares; Assessor de Políticas Públicas para a Infância e Juventude, Samuel Vidal Soares; Assessor de Políticas Públicas para os Idosos, Sandra Maria Raimundo; Superintendente de Governo Eletrônico (EGov Floripa), Marcos Lichtblau; Assessor de Políticas Públicas para os Conselhos de Desenvolvimento, Luiz Fernando Bezerra Sallum.

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