A massa de ar polar que chegou no Estado, começou a derrubar as temperaturas e com a chegada do frio é preciso redobrar os cuidados com as doenças respiratórias que costumam ser mais frequentes nesta época do ano. Com isso, a Prefeitura de São José, por meio da Secretaria de Saúde, intensifica a vacinação da influenza (gripe).
A imunização da gripe está lenta no Município. Até essa terça-feira (13), a campanha de vacinação conseguiu aplicar apenas 42,5 mil doses contra a gripe, isso equivale a 57,75% do público-alvo vacinado. Todas as 25 Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Município vão estar empenhadas na vacinação contra a gripe.
O objetivo é facilitar o acesso ao imunizante, garantindo a proteção da população de forma mais rápida. Para ter acesso à vacina, basta procurar uma UBS, portando um documento de identificação com foto e a carteira de vacinação.
A gerente de Imunização, Iula Bastos, explica que não é o frio que faz com que as pessoas adoeçam, mas sim o comportamento adotado pela população em dias de baixas temperaturas. “Os vírus respiratórios circulam entre nós durante todo o ano, mas nos dias frios é comum que as pessoas escolham ambientes fechados para se abrigar, para se aquecer e com esse comportamento acabam aumentando a transmissão desses vírus, entre eles, os que causam a gripe e a Covid-19”. A vacinação contra a Covid-19 aplicou 31.722 doses da Bivalente.
Ela destaca que é por isso que a vacinação contra essas doenças é tão importante, especialmente na população mais vulnerável. Além da vacinação, é importante lembrar que existem outras medidas de prevenção para as doenças respiratórias, como: a higienização frequente das mãos; o uso de máscara em caso de sintomas respiratórios; a necessidade de manter ambientes sempre ventilados; o uso da etiqueta respiratória; o não compartilhamento de objetos pessoais; a importância de evitar contato próximo com outras pessoas em caso de sintomas; bem como evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados.
Campanha de vacinação contra a Influenza
A Campanha para a população dos grupos prioritários começou no dia 10 de abril e segue até o dia 30 de junho. A meta é imunizar pelo menos 90% da população para garantir a proteção dessa população. A vacina é gratuita e protege contra três subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e influenza B.
A vacina contra a gripe demora de duas a três semanas após a aplicação para conferir a proteção adequada, por esse motivo a dose sempre fica disponível na rede pública de saúde antes da chegada do inverno. Além disso, para quem faz parte dos grupos prioritários, é de extrema importância tomar a vacina todos os anos, porque a proteção dura aproximadamente um ano.
Devem se vacinar contra a gripe os seguintes grupos:
· crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
· trabalhadores da saúde;
· gestantes e puérperas (mães até 45 dias após o parto)
· idosos com 60 anos ou mais;
· professores de escolas públicas e privadas;
· povos indígenas;
· pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
· pessoas com deficiência permanente;
· profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas; caminhoneiros;
· trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
· trabalhadores portuários;
· funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Campanha de vacinação contra a Covid-19
Além da vacina contra a gripe também estão disponíveis as doses bivalentes contra a Covid-19 para todas as faixas etárias, a partir dos 6 meses de idade. Toda a população ainda não vacinada ou que ainda não completou o esquema vacinal com as doses de reforço deve procurar uma unidade de saúde para atualizar a situação vacinal.
Para a população mais vulnerável há ainda a dose de reforço com a vacina bivalente contra a Covid-19. A dose está disponível para todos aqueles que tenham 12 anos ou mais, tenham tomado ao menos duas doses da vacina monovalente (Pfizer, Coronavac, AstraZeneca, Janssen), sendo que a última deve ter sido aplicada com um intervalo mínimo de 4 meses, e faça parte de um dos seguintes grupos prioritários:
· abrigados e trabalhadores de instituições de longa permanência (ILPI)
· idosos com 60 anos ou mais
· pacientes imunocomprometidos
· pessoas com comorbidades
· população das comunidades indígenas e quilombolas
· gestantes e puérperas (mães até 45 dias após o parto)
· trabalhadores da saúde
· pessoas com deficiência permanente
· população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de privação de liberdade.