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InícioADRIANO RIBEIROSão José, por sua relevância, precisa eleger um deputado estadual

São José, por sua relevância, precisa eleger um deputado estadual

Município tem mais de 270 mil habitantes e é um dos mais prósperos de Santa Catarina porém falta-lhe representatividade na Assembleia Legislativa. O último deputado estadual eleito foi Mário Marcondes, eleito em 2014. Para 2026 há ao menos seis pré-candidaturas de lideranças da cidade visando preencher esse vácuo de poder

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Tenho conversando com muitos dirigentes empresariais e lideranças políticas e há um consenso de que São José precisa focar nas eleições de 2026 e eleger ao menos um deputado estadual. A leitura é de que a cidade que tem mais de 270 mil habitantes e é uma das mais prósperas do Estado não pode continuar sem um representante na Assembleia Legislativa.

No meio político a falta de representatividade de São José é muito comparado a realidade de Palhoça. Apesar de um pouco menor, com 245 mil habitantes, Palhoça tem dois deputados estaduais na atual legislatura: Camilo Martins (PL) e Sérgio Guimarães (União Brasil), sem falar na suplência de Dirce Heiderscheidt (MDB) que assumiu recentemente por alguns meses.

Nas últimas e recentes legislaturas Palhoça sempre tem uma cadeira no Parlamento Catarinense. Já São José elegeu seu último deputado estadual em 2014 com Mário Marcondes que apesar de ser natural de São João Batista, fixou-se em São José e conquistou a eleição com 27.627 votos. Naquela eleição ele foi o terceiro mais votado no município de São José.

Concorrência de candidatos da região

Uma das barreiras para São José eleger um deputado estadual é não conseguir fixar uma bandeira bairrista, que faça com que os votos da cidade não migrem para candidaturas de outros municípios. Algo que é muito difícil, alcançado apenas com o envolvimento de lideranças empresariais e políticas da cidade.

Um exemplo é a última eleição, de 2022. Naquele pleito, apenas dois dos 10 candidatos mais votados em São José corriam por São José: a ex-prefeita Adeliana Dal Pont, na época do PSD, que foi a mais votada no município com 11.180 e o sexto mais votado, o comunicador Luizinho da Regional, que fez 4.208 votos pelo Progressistas.

Completam a lista uma maioria de candidatos da região Metropolitana: em 2º Ana Campagnolo (9.710 votos); em 3º Mário Motta (9.446 votos); em 4º Sérgio Guimarães (6.993 votos); em 5º Pedrão (5.447 votos); em 7º Alex Brasil (3285 votos); em 8º Marquito (3.179 votos); em 9º Luciane Carminatti (3.113 votos) e em 10º Sergio Motta (3.045 votos).

Excesso de candidatos

Além da migração de votos josefenses para candidatos da região Metropolitana e de outras regiões, outro ponto que pode prejudicar a eleição de um deputado estadual de São José é o excesso de candidatos. Até o momento, a coluna apurou que já há confirmada a quantidade de seis pré-candidaturas.

Somente na Câmara de Vereadores existem quatro possíveis candidatos: os vereadores André Guesser (PDT); Vera Pinheiro (Republicanos); Cryslan de Moraes (Novo) e o presidente Matson Cé (PSD).

Somam-se as pré-candidaturas do vice-prefeito Michel Schlemper (MDB) e da secretária de Estado da Assistência Social, Adeliana Dal Pont (PL) que pode ser convocada pelo governador Jorginho Mello para a disputa.

Sempre lembrado

O nome do presidente da Câmara, Matson Cé por força do cargo está sempre no radar para a disputa. Matson também não nega. Pode ir para a disputa caso seja a vontade do seu partido, o PSD.

Porém, é uma liderança de grupo político e nesse grupo, que governa também a prefeitura, já está em adiantadas tratativas a candidatura do vice-prefeito, Michel Schlemper (MDB).

Tudo vai ser resolvido em ampliadas conversas, envolvendo o próprio prefeito Orvino Coelho de Ávila e até lideranças dos partidos em nível estadual. O que Matson não descarta é ser uma alternativa sim para a sucessão de Orvino, em 2028.

Vereador Matson Sé

Projeto de Michel está adiantado

Entre todos os pré-candidatos a deputado estadual de São José com certeza o que está com seu projeto mais encaminhado e evoluindo dia a dia é o vice-prefeito Michel Schlemper (MDB). A jovem liderança já fechou a estratégia com seu grupo político e tem o aval partidário local. O projeto também já foi apresentado para a cúpula estadual do MDB. É uma candidatura que está posta e já se encontra com relevantes apoios.

Schlemper concorda que São José não pode mais ficar sem um deputado estadual. “Pelo tamanho de São José e pela sua importância tem que dar um passo adiante, nessa direção”, comenta. O vice-prefeito faz um paralelo com Palhoça e lembra a quantidade e o volume de recursos que o município vizinho está recebendo, se deve muito por ter voto na Alesc.

Ele pondera que por isso coloca seu nome a disposição e grifa que também existirão outros nomes igualmente qualificados no município. Para atingir o objetivo da eleição ele pondera que a foco é “somar e não dividir”. Resumidamente Michel é um nome pronto, em ascensão, que deverá ter o apoio de vários setores da sociedade.

Vice-prefeito, Michel Schlemper na convenção do MDB

Avaliando

Quanto a uma candidatura a deputada estadual de Adeliana Dal Pont (PL) ainda é muito prematuro cravar alguma coisa. É um projeto que nem nasceu. Há quem diga que a própria Adeliana só deva colocar seu nome à disposição caso exista a vontade e amplo apoio do partido. Ao que tudo indica um projeto para ter Adeliana na urna em 2026 vai depender muito mais das costuras do projeto de reeleição de Jorginho e do Partido Liberal do que da própria vontade de Adeliana em construir uma candidatura.

Adeliana Dal Pont
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