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Secretaria de Educação capacitou professores para combate à discriminação étnico-racial

Formações trabalharam práticas pedagógicas para o cotidiano educacional

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Em 2023, São José ampliou a formação sobre educação para relações étnico-raciais para a maioria dos professores da rede municipal. Em anos anteriores, a capacitação envolvia alguns profissionais com a proposta de atuarem como multiplicadores de informações nas unidades.

“Fizemos um planejamento para formar os professores durante o ano. Participaram todos os profissionais da educação infantil, da educação especial, de artes, de história e professores do 1º, 2º, 3º e 4º ano. Levamos muito conhecimento para atuação efetiva no combate à discriminação e valorização da diversidade, incluindo práticas pedagógicas específicas para cada público, como crianças da educação infantil e alunos do ensino fundamental”, destacou a coordenadora da Educação para as Relações Étnico-Raciais (Erer), Soraia Rebelo.

A formação integrou o projeto Novembro é Todo Dia, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação, com a proposta de discutir a temática da educação para as relações étnico-raciais durante todo o ano.

A equipe da Erer percorreu as unidades educativas para compartilhar conhecimentos, distribuiu cartazes orientativos e incentivou a disponibilidade da caixa “Espaço Nossa Voz”, em que a comunidade escolar escreveu as experiências relacionadas ao preconceito e à discriminação racial.

Outra ação realizada foi o Seminário Novembro é Todo Dia. A proposta foi fortalecer os conhecimentos dos profissionais de educação, contribuindo para a abordagem dessa temática de forma eficaz e inclusiva no ambiente escolar. Entre os assuntos estiveram: a Lei de Cotas na Educação e o Racismo Estrutural, possibilidades pedagógicas para uma educação antirracista, educação quilombola e acessibilidade para comunidade surda e geração de trabalho e renda para mulheres pretas.

No Seminário, a Secretaria Municipal de Educação lançou a música “Tudo vai ficar bem”, cantada pelos estudantes da rede municipal. A letra do rap, elaborada em parceria com músicos voluntários, é resultado de relatos obtidos no “Espaço Nossa Voz” para sensibilizar a sociedade para respeito à diversidade. “Com essa ação, demonstramos que eles foram ouvidos e que a voz deles não será mais silenciada, porque todos irão ouvir. Ficamos bem satisfeitos com os trabalhos desenvolvidos ao longo de todo o ano e a repercussão que gera nas unidades”, avaliou Soraia.

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