Topázio e a reeleição
O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD) imprime um ritmo de trabalho que o posiciona em condições de concorrer à reeleição. Ele não fala abertamente sobre isso, mas seus movimentos e sua condição de atual prefeito desaguam para essa condição. Com a chegada do competente jornalista Bruno Oliveira, sua imagem melhorou da água para o vinho e mostra-se para o público como um prefeito simpático, dedicado e com credibilidade.
Em conversa com jornalistas de jornais impressos da Grande Florianópolis, nesta semana, no seu novo gabinete no ático do prédio administrativo da rua Conselheiro Mafra, Topázio confessou que a nova dinâmica do cargo, de prefeito versátil, dá um trabalhão. “Mas é isso, as pessoas querem um prefeito presente”, comentou. O Carnaval nunca foi sua praia, mas neste ano a festa popular vai ser uma maratona. “Eu vou com o dever do ofício”, frisa salientando que vai estar em vários pontos da Ilha.
Porém, quando o assunto é reeleição ele desconversa. “Nesse momento estou mais preocupado com a próxima geração que com a próxima eleição”, salienta. Mas, derrapa quando os jornalistas se aprofundam no assunto. Questionado sobre a parceria com o ex-prefeito Gean Loureiro (UB), reconhece que Gean é o parceiro de primeira hora e isso será mantido, mas, no momento, novas alianças estão sendo construídas, obviamente, que com vistas à 2024.
Plano Diretor ajuda, mas não resolve
O prefeito Topázio está convencido que a aprovação do novo Plano Diretor na Câmara de Vereadores, caso ocorra, vai ajudar em muito a cidade a equilibrar desenvolvimento e qualidade de vida. Ele entende que diariamente centenas de pessoas chegam morar na Capital e a cidade precisa calcular esse custo social com reflexos nos serviços sociais, saneamento básico e de infraestrutura. No último censo a Capital tinha 520 mil habitantes e a expectativa que essa nova amostragem aponte para mais de 580 mil pessoas. Isso levando em conta que a concentração de novos habitantes é maior no Norte da Ilha.
Habitação com aluguel social
Mas, na visão do prefeito da Capital, só o novo Plano Diretor não vai ajudar. Há que se investir maciçamente em habitação social. Pensando nisso a atual administração buscou uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O projeto é a construção de 2.000 habitações sociais. As primeiras 160 unidades serão lançadas nas próximas semanas para construção na Vila Aparecida, margem da Via Expressa, chegando na Ilha. O detalhe é que as unidades não serão vendidas para os moradores. Elas serão cedidas mediante um aluguel social. A família fica o tempo que precisar, sem a propriedade do imóvel.
Areia de Ingleses
Informação de dirigente da empresa que é responsável pelo alargamento da faixa de areia da Praia de Ingleses animou integrantes da prefeitura. Ele disse que Ingleses tem a melhor areia para se trabalhar esse tipo de obra. E fala por experiência própria, pois já atuou em outras cinco obras semelhantes fora do País. A informação é comemorada pensando no pós-obra. Exemplo é a Praia de Canasvieiras. Lá foram ampliados 45 metros de praia, esperando que o mar avançasse ao menos uns 10 metros. Passados dois anos o avanço foi de apenas 4 metros. O procedimento de alargamento de faixa de areia pode ser novidade no Brasil, mas no exterior é uma prática muito usada, inclusive por medida de segurança para proteção de áreas urbanas marítimas.
Colégio em 90 dias
A prefeitura de Florianópolis planeja a construção de uma nova escola no Norte da Ilha. O objetivo é atender a demanda crescente de novos alunos na região. O detalhe é o tempo de construção: apenas 90 dias. Sim, isso mesmo. Será erguido um colégio para 1.000 alunos, de 3.700 metros quadrados em apenas três meses. Isso graças ao modelo pré-moldado escolhido. O local da nova escola é o bairro Rio Vermelho. Expectativa é que até primeiro de maio o colégio abra as portas.
Uma coisa não muda a outra
Ao deixar a cadeira de vereador na Câmara Municipal da Capital, muitas pessoas cogitaram que o suplente Marquinhos da Silva (PSC), pudesse estar se livrando de uma possível responsabilização no Conselho de Ética daquela Casa, em função daquele episódio em que abraçou e beijou a vereadora Carla Ayres (PT) no segundo semestre do ano passado. Entretanto, conhecedores da lei entendem que não muda nada. Afinal de contas, mesmo não exercendo o papel de vereador, continua suplente e pode sim ser chamado a se explicar no Conselho de Ética, pois o fato ocorreu dentro do plenário.
Vereadoras pedem proteção
A superintendente regional da Polícia Federal de Santa Catarina, Aletea Vega Marona Kunde, recebe nesta quinta-feira (9), às 16h, as vereadoras catarinenses que nos últimos dias vêm sofrendo ameaças de morte e violência política.
A pauta é a segurança das parlamentares Maria Tereza Capra, de São Miguel do Oeste, Carla Ayres, de Florianópolis, Giovana Mondardo de Criciúma, Marlina Oliveira, de Brusque e Ana Lúcia Martins, de Joinville que, apesar das intimidações, não contam com nenhum tipo de proteção policial ou medida protetiva. O encontro foi articulado pela deputada estadual Luciane Carminatti e o Movimento Humaniza SC.
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