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Vereadora propõe contratação de mulheres vítimas de violência doméstica no Hospital Dia e outras notas

Leia também sobre as críticas de vereador da Capital ao programa Universidade Gratuita; o governo Orvino olhando pelos pequenos detalhes em São José e o negacionismo do Governador Jorginho Mello que agora contribui para a falta de leitos de UTIs

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Vereadora propõe contratação de mulheres vítimas de violência doméstica no Hospital Dia

Com o intuito de implementar ação positiva por parte do Poder Público da Capital em prol de mulheres que sofreram violência doméstica, parcela da população que carece de políticas públicas propositivas e inclusivas, a vereadora Pri Fernandes (Podemos) protocolou Indicação ao Executivo para contratação de mulheres vítimas de violência doméstica, para trabalharem no Hospital Dia, no bairro Carianos.

A Indicação prevê que a contratação da mão de obra seja 15% feminina, especificamente aquelas que sofreram violência doméstica, em Florianópolis. A identidade das trabalhadoras contratadas será mantida em sigilo, a fim de preservar sua integridade.

Segundo estudo divulgado pelo Datafolha, agressões verbais e restrições à participação no orçamento familiar são as formas de violência patrimonial mais frequentes no país após a Covid-19, quase 47% das entrevistadas relataram impedimento de participar nas decisões do orçamento doméstico.

A vereadora enfatiza que são necessárias ações garantindo que sejam implementadas oportunidades àquelas que mais necessitam e passam por momentos de vulnerabilidade.

“Conscientizar é necessário, mas penso que mais do que isso, é de suma importância que nós, como poder público, possamos ofertar oportunidade e façamos uma ação ativa, que é tirar a vítima da condição de vulnerável, acolher essa mulher e dar possibilidade de ela ter o próprio sustento, permitindo, assim, que ela restabeleça a sua dignidade.”

Quando a crítica é bem-vinda

Compromisso zero com o erro. Essa parece ser a meta traçada pelo prefeito Orvino Coelho de Ávila (PSD), de São José. Em algumas administrações as críticas pontuais sobre coisas que não estão funcionando, são ignoradas por aqueles que têm a responsabilidade em arrumá-las. E justamente essa omissão que o chefe do Executivo josefense não quer deixar tomar conta de sua administração. Críticas e apontamentos de pontos que precisam ser modificados para atender o cidadão são ouro para o prefeito, que quer usar a famosa “mea-culpa” para melhorar pontos da sua gestão.

Uma prova dessa mudança de chave foi vídeo gravado pelo prefeito no início de noite de ontem, véspera desse feriado. A administração atender solicitação dos moradores do bairro Campinas e alterou o horário da coleta de lixo que agora passar a iniciar às 18 horas. O objetivo é evitar que o lixo fique espalhado pelas ruas. Até parece ser um detalhe pequeno dentro de uma cidade tão grande quanto São José. Mas, observando pelo olhar daquele morador que é atingido diretamente, faz muita diferença o seu anseio ser atendido. Agindo assim, Orvino tem naqueles perfis de internet, ou críticos da administração seus principais aliados para fazer um mandato ainda melhor.

Orvino anuncia mudanças na coleta de lixo em Campinas

O negacionismo do Jorginho

O governador Jorginho Mello (PL) foi e é um dos principais e mais ferrenhos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o maior negacionista que já governou esse País. Bolsonaro negava a ciência, assim como o bandido nega a lei ou como o ateu nega a fé. Na pandemia foi contra a vacina, retardou ao máximo a compra e viu milhares de pessoas morrerem por sua omissão.

Agora, do outro lado do balcão, Jorginho não é mais um parlamentar que lutando contra os seguranças tenta subir ao carro onde está Bolsonaro. Está com o dever do Estado nas costas e nas mãos. Vê o resultado do negacionismo do seu líder maior e indiretamente dele também, trazer as consequências. O percentual de vacinação tanto da Covid, mas principalmente da Gripe Influenza é o mais baixo da história, no Estado mais bolsonarista do País. O resultado são hospitais, centros de saúde, e UPAs, sobrecarregados e até falta de leitos de UTIs para atendimento da população com síndromes respiratórias.

O Estado está em alerta, contratando leitos de UTI privado e tentando ampliar a rede pública. Mais dinheiro público se gasta porque a população não se protege. Jorginho continua negacionista tal qual seu líder Bolsonaro. Por que ele não vem a público incentivar a vacinação contra a Gripe? Prefere continuar no negacionismo ou fazer a ‘mea culpa’ e admitir o óbvio: a vacinação amplia a proteção da população e evita a sobrecarga do sistema de saúde na ponta.

Jorginho Mello e Bolsonaro: negacionistas

Rancho permanente

O vereador João do Bericó (União Brasil) está apelando para o governador Jorginho Mello (PL) e para a diretoria do IMA para que um rancho de pescadores implantado pela comunidade na Praia do Moçambique se torne permanente. Ele elogiou o belo trabalho que foi feito pelos pescadores e disse que é uma pena uma estrutura como aquela ser apenas temporária. Mas, no seu entendimento, como a estrutura está localizada na praia que faz parte do Parque Ambiental do Rio Vermelho, se existir boa vontade do governo do Estado, o Rancho poderá ser preservado como um ponto estratégico de referência à cultura daquela comunidade. “Temos que aproximar os moradores ao Parque”, ponderou.

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Universidade para os ricos

O vereador Jeferson Backer (PSDB) vem tecendo duras críticas ao Universidade Gratuita, programa do governo Jorginho Mello (PL) que pretende pagar por vagas nas universidades comunitárias e privadas do Estado. O vereador lembrou que o próprio TCE emitiu parecer apontando uma série de questionamentos ao programa, que na verdade desvirtua a real responsabilidade do Estado que é investir em educação básica e não no ensino superior. “O TCE apontou que esse projeto estará promovendo a distribuição de renda às avessas”, disse o vereador, ao ponto que vai pagar bolsas de estudo superior para quem tem condições de pagar. “Quem não precisa vai ganhar com esse projeto. Mas eu entendo, tem gente aqui que só trabalha pra rico”, disse o vereador criticando vereadores que foram contrários a uma Moção de Apelo sugerida por ele que foi rejeitada na Casa. Backer criticou ainda que o secretário Estadual de Educação sequer responde seus posicionamentos.

Base da PM

Na semana passada foi entregue a ordem de serviço para a implantação da Base da Polícia Militar no bairro Ingleses, reforçando o setor de segurança em todo o Norte da Ilha.

Ala de queimados

A vereadora Tânia Ramos (PSOL) fez uma sugestão interessante ao prefeito Topázio Neto (PSD). Ela quer uma ala de queimados no futuro Hospital Dia, que está sendo implantado na antiga Base Aérea do Sul da Ilha. “É uma questão de prevenção que temos que trabalhar. Não podemos esperar a coisa acontecer e depois ficar se lamentando e sem condições de atender as vítimas”, disse.

Greve continua

Os trabalhadores da Prefeitura de Florianópolis aprovaram na tarde de quarta-feira (7), em assembleia, a continuidade da greve por tempo indeterminado.

Segundo o Sintrasem, o prefeito Topázio Neto encaminhou na terça (6) uma nova proposta à pauta de Data-base. “A proposta, entretanto, apenas repete os ataques da anterior. Não há uma palavra sobre o fim das terceirizações. Não há avanço na valorização salarial. Não há avanço para as auxiliares de sala. A proposta fala em lançar edital de concurso para “os cargos do município” e, apesar de ter uma data – primeira quinzena de agosto -, não diz quantos e nem quais cargos são”, diz nota divulgada pelo Sintrasem.

O Tribunal de Justiça já despachou um pedido de conciliação entre o sindicato e prefeitura. Está audiência deve ser marcada para o início da próxima semana. “Exigimos uma negociação de fato, com propostas que valorizem a categoria e garantam investimentos na saúde pública, na educação e na assistência social”, finaliza a nota do sindicato.

Demissão de grevistas

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou a suspensão da sindicância que pode culminar em demissões por descumprimento judicial durante a greve realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Florianópolis (Sintrasem). De acordo com o desembargador Sergio Baasch Luz, “há determinações em vigor que, até ordem judicial em contrário, devem ser cumpridas”. A justiça se refere às decisões que ordenaram o retorno dos trabalhadores ao trabalho, o que não aconteceu ainda.

A Prefeitura de Florianópolis abriu sindicância para apurar o descumprimento das medidas judiciais no último sábado, 01 de junho, e está em fase final de levantamento da relação dos grevistas. Durante o processo, o sindicato ameaçou, em suas redes sociais, servidores responsáveis por levantar os faltantes nas unidades de educação, o que já foi comunicado à justiça.

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