Os Centros de Educação Infantil (CEIs), Centros de Educação Municipais (CEMs) e as duas escolas ambientais têm se mobilizado no combate à dengue. As atividades envolvem alunos, professores e comunidade escolar.
No CEI Professor Antônio Joaquim de Souza, no bairro Forquilhas, as crianças do grupo G5 se tornaram agentes de combate à dengue. Sob a coordenação das professoras Fernanda Cristina Braga, Maria Amélia de Jesus Freire Nascimento e Maria Luiza Vieira Mafra, a turma pesquisou as ações de prevenção desenvolvidas pelas famílias e alertou sobre os cuidados que se deve ter em casa. O grupo distribuiu informativos na comunidade ao redor do CEI.
As crianças do CEI também visitaram o SESC São José – Lisboa, vizinho da unidade, onde conheceram um observatório do mosquito.
Com atividades lúdicas e conscientização, as crianças do grupo G5 do CEI Los Angeles, também em Forquilhas, realizaram no pátio uma busca minuciosa por possíveis focos do mosquito. “Ensinamos para as crianças os perigos de deixar água parada ao ar livre. Munidos de lupas e com muita atenção, os pequenos vasculharam o ambiente em busca de qualquer objeto que pudesse servir de criadouro para o mosquito”, explicou a diretora Carolina Luiz.
Já os estudantes do 7º ano (turmas 71 e 72, do período matutino) do CEM Luar, no bairro Serraria, pesquisaram e produziram folhetos informativos abordando temas como transmissão, sintomas e prevenção da doença. Além disso, os alunos TAS 93 confeccionaram uma maquete do Aedes aegypti, utilizando materiais recicláveis para ensinar as características do mosquito transmissor. As turmas do 2º e 6º anos também se engajaram na causa, produzindo cartazes orientativos. “Estamos muito felizes com os feedbacks das famílias, dizendo que as crianças e adolescentes estão cobrando uma mudança de postura para combater a doença”, avaliou a diretora Suziane Maria Gesser.
A secretária Municipal de Educação, Rose Bartucheski, reforçou a importância de promover a conscientização desde criança, incentivando hábitos e atitudes que contribuam para a construção de uma comunidade mais saudável. “Essas iniciativas demonstram o poder transformador da educação e da união comunitária no combate a problemas de saúde pública. Nossos crianças e estudantes são multiplicadores de informações para as famílias, agindo ativamente na prevenção”, citou.