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Formação orienta profissionais de educação para identificar sinais de violência infantojuvenil

Encontro também incentivou ações de prevenção e combate à violência sexual

Os profissionais de educação da rede municipal de São José participaram nesta semana do 2º Encontro de Formação do ano, promovido pelo Programa EMFRENTE (Enfrentamento e Manejo das Violências Infantojuvenis da rede municipal de ensino de São José).

Os psicólogos policiais Renato Weber e Maíra Marchi Gomes, representantes da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de São José (DPCAMI), abordaram os temas “Violência infantojuvenil: Como identificar os sinais em crianças e adolescentes” e “Revelação espontânea: identificar e acolher”. Além do conteúdo formal, eles relataram as vivências em uma delegacia especializada, apresentando aos educadores maneiras eficazes de acolhimento e reforçaram a importância do encaminhamento dos casos suspeitos ao EMFRENTE e ao Conselho Tutelar.

“As escolas são os locais em que crianças e adolescentes permanecem por mais tempo. Então, é muito importante a capacitação e a percepção da importância do desenvolvimento de estratégias de enfrentamento e até de prevenção às situações de violência e o acolhimento”, frisou Renato Weber.

Na oportunidade, as profissionais do EMFRENTE também incentivaram os educadores a desenvolverem ações de prevenção e combate à violência sexual nas unidades educativas. “A abordagem e a atenção devem ser constantes, durante todo o ano letivo. Mas uma proposta para reforçar essa questão é a Campanha Faça Bonito, que marca o Dia Nacional de Luta contra a Violência e Exploração Sexual Infantojuvenil, em 18 de maio”, ponderou a professora Eleide Eli Brito.

Como proposta pedagógica a ser trabalhada, a professora Soraia Jacqueline Rebelo, coordenadora do projeto Hora do Conto, encenou a história do livro “Leila”, de autoria de Tino Freitas (texto) e Thais Beltrame (ilustrações). Na história, Leila é um filhote de baleia jubarte que vive assombrada pelo assédio de seu vizinho, o Barão. Amedrontada, ela se cala diante dele e das atitudes repressoras do vizinho até encontrar uma rede de apoio e se libertar do constrangimento e do medo.

A orientadora educacional do Centro Educacional Municipal (CEM) Antônio Francisco Machado (Forquilhão), Patrícia Salm Horn, ressaltou a relevância da capacitação promovida pelo Programa EMFRENTE. “Essa formação fornece elementos, estratégias, subsídios, conhecimentos e habilidades para o enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes, já que são as escolas os lugares de principal intervenção para proteção. Logicamente, é necessário que os profissionais se sintam seguros, confortáveis com a intervenção nesse campo, no campo da violência”.

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