WhatsApp, internet banking, redes sociais e serviços digitais. Os smartphones possibilitam uma série de praticidades no dia a dia. Mas, para quem não nasceu nessa era tecnológica, saber operar todas essas funcionalidades pode ser um desafio.
Com o objetivo de tornar as pessoas idosas mais autônomas na utilização dos smartphones, a Prefeitura de São José e a Fundação Educacional Municipal (Fundesj) desenvolvem desde 2022 o projeto Inclusão Digital.
Nesta quinta-feira (22), iniciou no Centro de Atenção à Terceira Idade (Cati) a 2ª turma do ano. Já na abertura, os alunos aprenderam dicas para conservação do aparelho, segurança e configurações de acessibilidade. Com esses ensinamentos, a aposentada Rosana Katia de Oliveira da Silva, de 66 anos, já inseriu uma senha para maior segurança e optou por aumentar as letras para melhor visualização. “Gostei muito dessa primeira aula e tenho muito a aprender. Quero salvar contatos, fazer pagamento por PIX e até chamar um Uber”, explicou Rosana.
No total, são seis encontros, uma vez por semana. Ao longo das próximas aulas, os ensinamentos serão sobre segurança no uso do smartphone, plataformas digitais, internet banking, aplicativos, localização e mobilidade urbana.
O projeto Inclusão Digital para Pessoas Idosas integra o Plano de Governo do Município de São José para redução das desigualdades sociais e promoção da inovação e inclusão para a sociedade digital. “Precisamos incluir essas pessoas para que elas tenham autonomia e conhecimento para fazer um bom uso dessas tecnologias”, explicou a superintendente da Fundesj, Maria Helena Krüger.
Outras duas turmas estão previstas para iniciar em abril para atender as pessoas que estão na lista de espera do Cati. Para este ano, o projeto também conta com a parceria do Banco do Brasil e da Estácio de Santa Catarina para ampliar a oferta de vagas para todas as faixas etárias e mais bairros.