Santa Catarina vai ganhar uma nova orquestra em 2024, e que deve iniciar suas atividades em abril. O edital para a seleção internacional de 17 instrumentistas de cordas, que serão contratados para a formação do corpo fixo da orquestra, além de 10 músicos suplentes e cinco músicos bolsistas,
já está disponível no site
www.oficmusic.com.
Em uma proposta inovadora para promover a música clássica, a Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) nasce contemplando ações educativas, sociais, inovação tecnológica e sustentabilidade.
A orquestra terá um cronograma mensal de apresentações pelo Estado, levando ao público a experiência da música de concerto e do universo sinfônico de forma gratuita. Os músicos contratados irão residir na Grande Florianópolis, onde a orquestra estará sediada, e devem começar os ensaios logo após o encerramento de todas as fases do processo seletivo, que incluirá análise de currículos, de vídeos, audições e entrevistas presenciais. Acima da média do mercado, a remuneração dos músicos será de pelo menos R$ 10 mil por mês, desde que cumpram a carga horária mínima de trabalho prevista, de 25 horas semanais.
Além das apresentações gratuitas, os concertos da nova orquestra serão gravados e disponibilizados no Youtube, garantindo acesso ainda mais amplo à música clássica. “A OFiC terá uma programação socioeducacional maior do que a temporada comercial de concertos, reforçando o nosso compromisso com a democratização e universalização dos bens culturais”, destaca o pianista catarinense Pablo Rossi, Diretor Artístico da OFiC, que está à frente da Associação Orquestra Filarmônica Catarinense, junto com Marcelo Azevedo, Diretor-Presidente, Luiz Moukarzel, Diretor Executivo, e Vanessa Ferraudo, Coordenadora do Núcleo Sociocultural.
A OFiC foi estruturada reunindo conceito e projeto diferenciados, assegurando um corpo fixo de músicos com atuação totalmente profissional. “O principal pilar da orquestra é a inclusividade, por intermédio de apresentações com uma nova visão socioeducativa e cultural, na qual predomina a integração da música com ações de educação, socialização, inclusão e democratização do acesso geral à cultura”, destaca o Diretor-Presidente.
Foco no social, sustentabilidade, inovação e tecnologia
As apresentações da orquestra irão contemplar um espectro amplo de repertório sinfônico e de câmara, diversificando os programas musicais e promovendo o diálogo entre os diferentes estilos e gêneros da música. Alguns dos concertos deverão contar com solistas e maestros convidados de renome nacional e internacional.
No pilar social, além da gratuidade das apresentações, cerca de 40% delas serão realizados para jovens estudantes da rede pública e da APAE, e serão oferecidas aulas de música em projetos sociais, dentre outras ações. A sustentabilidade estará presente por intermédio de programas temáticos com foco na questão climática e na preservação da natureza. Já a tecnologia e a inovação se farão presentes por novos recursos, formatos e dinâmicas de performance, procurando sempre a interação com as plateias.