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Servidores municipais da Capital decretam greve

A decisão foi tomada nesta tarde de terça-feira (30), durante assembleia realizada na Praça Tancredo Neves, no centro da Capital

Os servidores públicos municipais de Florianópolis decretaram mais uma greve. A decisão foi tomada em assembleia realizada na Praça Tancredo Neves, nesta tarde de terça-feira (30). Após a decisão, os servidores saíram em caminhada pelas ruas centrais, até a sede da prefeitura para protestar.

A mesa de negociação está aberta, mas o Sintrasem comunica que resiste à proposta da prefeitura, mesmo com aumento acima da inflação (leia mais abaixo). Há pontos na proposta da prefeitura que não estão sendo aceitos pelo Sintrasem.

Portanto, nesta terça-feira (30/5) os trabalhadores da Prefeitura de Florianópolis realizaram a assembleia decisiva com deliberação pela greve. “A resposta do prefeito Topázio à nossa pauta de data-base, junto com seu projeto de terceirização através de Organizações Sociais (O.S.), é um ataque ao serviço público e aos nossos direitos”, diz comunicado do Sintrasem nas redes sociais. A assembleia foi realizada na Praça Tancredo Neves.

Terceirização

Além da questão da data base, o que pesou para a greve neste ano foi o projeto do prefeito Topázio de avançar na utilização de Organizações Sociais em substituição aos servidores públicos.

Segundo o governo municipal, tanto a Upa do Norte da Ilha, quanto a do Sul da Ilha (que agora vai ser levada para o Complexo de Saúde no antigo Aeroporto), serão administradas e tocadas através de funcionários contratados por OSs, como ocorre com a UPA do Continente, que, aliás, tem avaliação positiva no atendimento. Esse detalhe é o principal ingrediente que levou a uma greve a partir desta semana.

Sintrasem já promoveu 160 dias de greve nos últimos 6 anos em Florianópolis

A Prefeitura de Florianópolis lamenta mais uma vez a intransigência do Sindicato dos Servidores Municipais de Florianópolis (Sintrasem) que decretou greve no serviço público nesta terça-feira, 30 de maio. Nos últimos 6 anos, foram 6 paralisações, o que resultou em 160 dias, ao todo, de greve em Florianópolis. Em todas as vezes, os movimentos foram considerados ilegais pela justiça.

As negociações entre executivo e sindicato estavam abertas e com proposta de aumento real por parte da Prefeitura: 6% no salário e mais 6% no vale-alimentação. Além disso, o município ofereceu mais uma gratificação aos auxiliares de sala, grande massa de trabalhadores da educação, o que resultaria em um aumento total de 17% no salário. A Prefeitura ressalta que vai entrar novamente na justiça pedindo a manutenção de todos os serviços municipais.

Alerta na Saúde, antecipação de férias na educação

A Prefeitura declarou profunda preocupação com a situação dos serviços na área da saúde, já que os hospitais estaduais estão superlotados na cidade. Em caso de não atendimento na atenção primária, os Centros de Saúde e UPAs, a tendência é maior pressão nas emergências estaduais. A Secretaria de Saúde lembra que a UPA Continente não sofrerá interrupções por ser gerida via Organização Social.

“O sindicato se diz contra o modelo de organização social nas UPAs, mas prova cada vez mais a importância desse modelo de administração. É o que vamos fazer durante a greve: contratar profissionais de fora para não deixar a população sem atendimento”, disse o prefeito Topázio Neto.

Na educação, o executivo já iniciou trâmites para antecipar férias escolares em unidades que decidirem por paralisar os serviços. O objetivo é não prejudicar o ano letivo de milhares de alunos.

VEJA ABAIXO NOTA DO SINTRASEM SOBRE A GREVE:

#PMF: TRABALHADORES DEFLAGRAM GREVE PARA DEFENDER O SERVIÇO PÚBLICO!

Os trabalhadores da Prefeitura de Florianópolis acabam de aprovar, em assembleia com quase 5 mil pessoas e sem nenhum voto contrário, a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir das 0h desta quarta-feira (31/5).

Após quase dois meses de negociações de Data-base, o governo Topázio não apresentou uma resposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores, além de negar avanços e investimentos para a melhoria o serviço público de Florianópolis.

Deboche, descaso, desrespeito. Mesmo com o aumento previsto de 32% da arrecadação e superávit em caixa, a prefeitura a deixou claro nas mesas de negociação que não estava disposta a avançar.

A gota d’água veio com a resposta do executivo à cláusula 11 de terceirizações via organizações sociais.

Confirmado pela administração na última negociação, nesta segunda-feira (30), o projeto do governo Topázio é repassar áreas inteiras da saúde para a terceirização, e depois incluir a educação e de todas as demais secretarias nesse esquema.

Mas isso a categoria não vai permitir!

A escolha política do prefeito de privilegiar uma elite empresarial e abandonar o serviço público é uma crueldade com o povo trabalhador, que vai ficar sem o atendimento que precisa na saúde, educação e demais serviços que devem ser gratuitos, de qualidade e acessíveis a todos.

Topázio ainda nega os planos de carreira, o pagamento dos pisos nacionais para as auxiliares de sala e para a enfermagem, o chamamento de aprovados em concurso e a realização de novos concursos para áreas com falta de profissionais.

O governo hoje desvaloriza os trabalhadores e desmonta o serviço público – apenas para fatiar os serviços e oferecer de bandeja ao empresariado. E ainda por cima propõe parcelar a reposição das perdas salariais e do vale-refeição.

É por mais investimentos no serviço público, valorização salarial e o fim das terceirizações que os trabalhadores estão em greve!

TERCEIRIZAÇÃO

Topázio segue à risca o plano de seu mentor Gean Loureiro (UB), mas se mostrou ainda mais ambicioso na missão de lotear os serviços públicos para o lucro dos empresários.

A entrega das UPAs Norte e Sul, do Hospital Dia e do novo CAPS para as O.S. é apenas a ponta do iceberg de um roteiro de terceirização que vai seguir para a Educação Especial, Dibea e demais setores.

O resultado vai ser a destruição de um sistema público reconhecido nacionalmente por sua qualidade.

Mesmo com a previsão de arrecadação de R$ 3,75 bilhões para 2023, a prefeitura não aumentou os investimentos para nenhuma área do serviço público de Florianópolis.

Sem reformas, equipamentos e contratação de mais trabalhadores, a precarização do atendimento é o primeiro passo para privatizar os serviços.

Daí surge a terceirização como uma “fórmula mágica” – mas que na verdade é um convite para fraudes, corrupção e prejuízos aos cofres públicos.

Nesse filme, o lucro de poucos vai significar a piora do atendimento à população, o arrocho dos trabalhadores e a destruição das creches, escolas centros de saúde, UPAs, assistência social e os serviços a que todos têm direito.

Chega de rifar o serviço público!

Agora é greve para mostrar ao prefeito Topázio essa categoria é de luta e não vai aceitar desvalorização e a entrega do serviço público para a Máfia das O.S .!

UNIDADE PARA DEFENDER NOSSOS DIREITOS E O SERVIÇO PÚBLICO!

TERCEIRIZAÇÃO NÃO, FORA O.S.!

FIRMES NA LUTA E ATÉ A VITÓRIA!

 

 

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