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Homem é condenado por tentar matar companheira na frente do filho em Florianópolis

Réu recebeu pena de mais de oito anos de prisão por tentativa de homicídio qualificado com violência doméstica. Ele já havia sido condenado por estupro contra a mesma vítima

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Um homem de 41 anos que tentou matar a companheira por asfixia, na presença do filho de quatro anos à época, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Florianópolis a oito anos, três meses e 16 dias de prisão em regime fechado. A condenação ocorreu pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de asfixia e contra mulher por razões da condição do sexo feminino envolvendo violência doméstica e familiar, conforme havia denunciado o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). 

O júri popular foi realizado na terça-feira (16/12) no Fórum da Capital. O crime ocorreu no dia 19 de setembro de 2024, por volta de 19 horas, na residência familiar, no bairro Estreito, quando o réu tentou matar a companheira, não obtendo êxito por circunstâncias alheias à sua vontade. 

Segundo a denúncia da 37ª Promotoria de Justiça da Capital, a vítima, ao chegar do trabalho com o filho dormindo no colo, foi surpreendida pelo réu embriagado, que a agrediu puxando-lhe violentamente o cabelo e exigindo dinheiro para comprar drogas. Diante da negativa, ele desferiu um tapa em seu rosto. Ao tentar sair da residência com o filho chorando, a vítima foi impedida pelo homem, que trancou a porta.  

Em seguida, segundo a denúncia do MPSC, ele voltou a agredi-la com outro tapa, empurrando-a contra a parede e passando a esganá-la, interrompendo o ato momentaneamente. Quando a vítima tentou novamente sair com o filho, foi empurrada contra a porta e novamente esganada. Ela conseguiu gritar por socorro e se desvencilhar, fugindo imediatamente do local. 

Como o crime ocorreu antes da nova Lei do Feminicídio, que entrou em vigor em outubro de 2024, o homem foi julgado pela legislação antiga. O Juízo negou ao réu o direito de recorrer em liberdade. O homem condenado deverá seguir preso. Atuou em plenário o Promotor de Justiça Jonnathan Augustus Kuhnen. 

Condenação por estupro 

O réu também já havia sido condenado, em outra ação penal, pelo crime de estupro contra a companheira, tendo recebido pena de 12 anos de reclusão pela Justiça. Esse crime foi revelado pela vítima após o homem ter sido preso pela tentativa de feminicídio e havia ocorrido em data anterior. O acusado, então, também foi denunciado pelo MPSC e condenado. 

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