Com 100 dias sem obras relevantes o anúncio da segurança nas escolas salvou Jorginho
É uma proposta paliativa e tomada no calor do debate da sociedade, mas foi uma grande tirada do governador Jorginho Mello (PL) anunciar a adoção de medidas para proteger as escolas estaduais de SC, especialmente com policiais militares e civis aposentados e armados e bombeiros.
A medida é uma resposta rápida do governo catarinense mediante o massacre que aconteceu na creche em Blumenau com a morte de quatro crianças por um desequilibrado. Em todas as repercussões de opinião pública o que a população mostrava era que queria exatamente isso: gente, com expertise em segurança, com arma para cuidar das escolas e não câmeras ou engenhocas tecnológicas. Jorginho foi no ponto.
Na entrevista concedida nesta segunda (10), o governador anunciou basicamente cinco medidas para reforças a segurança: Ronda escolar reforçada já desde o dia 5 de abril e mantida de forma contínua; Ter dentro de cada uma das 1.053 escolas estaduais um profissional de segurança armado, experiente e pronto para agir; Protocolo de treinamento de professores para reação rápida e segura; Estruturação de um centro integrado de operações policiais, aumentando ainda mais a velocidade de resposta das instituições em cenários de emergência e por último, Criação de um Comitê Permanente de Segurança nas Escolas para monitorar a implantação das ações, avaliar resultados e sugerir novos esforços.
Na falta de ter entregas realmente palpáveis e importantes para o Estado, a tragédia em Blumenau salvou a cerimônia dos 100 dias de Governo em SC. Oportunismo político ou não o que se torce é para que todas as medidas anunciadas saiam do papel e nossas crianças fiquem seguras contra esses monstros. De resto, esperamos que nos 200 dias de seu governo, Jorginho tenha algo para realmente apresentar de seu governo.
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Trânsito travado
O vereador Marquinhos da Silva (PSC) foi o único que se manifestou cobrando da prefeitura da Capital uma articulação para evitar que voltem a acontecer episódios como o ocorrido segunda-feira (10) no trânsito na Capital. Um caminhão de transbordo de lixo tombou no final da alça do elevado Dias Velho, já na avenida Gustavo Richard e com isso o fluxo de trânsito sentido saída da Ilha pela ponte Colombo Salles ficou comprometido por toda a tarde. O caminhão só foi retirado no final do dia.
O vereador lembrou que essa não foi a primeira vez que um caminhão com carga de lixo tomba exatamente naquele local. Para quem não lembra, a primeira vez se deu no primeiro mês de Topázio Neto (PSD) na condição de prefeito. “O prefeito deve buscar uma solução para isso. Quem sabe proibindo carga pesada no horário de pico”, disse. Com o acidente, os fluxos na Via Expressa e Beira-mar Norte, ambas sentido Continente, travaram e o congestionamento se espalhou por toda a Ilha.
Ensino religioso
O vereador Diácono Ricardo (PSD) está iniciando uma cruzada para que o ensino religioso volte a constar com obrigatoriedade na grade curricular das escolas municipais de Florianópolis. “É preciso voltar o ensino religioso para as nossas escolas. Não estou dizendo que é o Católico, é ensino religioso, pode ser qualquer um que tenha Deus como foco”, frisou. Ele disse que já oficiou a Secretaria Municipal de Educação nesse sentido e não vai sossegar enquanto não conseguir o pedido aceito. Sabe que diante de tanta barbaridade de nossos jovens, a proposta não é nada fora da realidade. Mal, com certeza, não faria aos nossos jovens.
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Postos de saúde
A vereadora Tânia Maria Ramos (PSOL) está chamando a atenção da prefeitura da Capital para a situação dos postos de saúde. Segundo ela, há que se atentar para a falta de médicos, insumos e até medicamentos em algumas unidades. “Daqui a pouco as UPAs não vão dar mais conta de atender a população. Isso porque a população não está indo mais nos postos de saúde, devido ao atendimento, e vão direto na UPA”, sentenciou.
Caso Carla X Marquinhos
Em reunião da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Florianópolis, às 13 horas desta segunda-feira (10), foram estipuladas as datas para oitivas dentro do processo que pode cassar o mandato do vereador Marquinhos da Silva (PSC). Ele responde por ter abraçado e tentar beijar sem consentimento a vereadora Carla Ayres (PR), dentro do próprio plenário da Câmara, em sessão ordinária no final do ano passado.
Conforme estabelecido pela comissão de Ética, presidida pelo vereador Diácono Ricardo (PSD) e com os membros Cíntia Moura Mendonça (PSOL), Gabrielzinho (Podemos) e Manu Vieira (novo), no dia 4 de maio ocorrerá, das 8h30min às 11h30min, a oitiva com as testemunhas da vereadora Carla e no dia 5 de maio, no mesmo horário, será a vez das testemunhas do vereador Marquinhos. Pela legislação, o atual processo tem até dia 16 de agosto para terminar com a cassação ou não do vereador.
Caso Carla X Marquinhos (II)
Ainda na sessão desta segunda, por unanimidade, a comissão rejeitou o pedido feito no relatório da vereadora Maryanne Mattos (PL), para que o processo retornasse para a procuradoria da Casa para nova manifestação por “fatos novos”. A vereadora entendeu que em face do vereador acusado ter retomado à cadeira da Câmara, na semana passada, deixando de ser suplente, a procuradoria deveria ser ouvida novamente.
O próprio procurador da Câmara, presente na reunião, já se manifestou no ato informando que não haveria essa necessidade. Como a vereadora Maryanne não compareceu à reunião desta segunda (10), seu companheiro de bancada, o vereador Maycon Costa (PL) tentou participar e votar na sessão, na condição de suplente. Após certo tumultuo, o presidente Ricardo explicou que isso não era possível pois ele sequer foi convocado pela presidência.
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