Hoje é segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
Coluna da UNIMED
Coluna da AMPE
Coluna do Adriano
Publicações Legais
spot_img
InícioGERALDengue: novo Centro de Operações vai ajudar a ampliar ações de combate...
Publicidade

Dengue: novo Centro de Operações vai ajudar a ampliar ações de combate em Palhoça

Amaro Junior e Rosiney Horácio representam Palhoça em reunião com Governo do Estado.

spot_img

O vice-prefeito de Palhoça, Amaro Junior, então prefeito em exercício, e o secretário municipal de Saúde, Rosiney Horácio, representaram o município em importante reunião realizada na segunda-feira (20), onde o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello,
e a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, anunciaram um investimento de R$ 10 milhões e a implantação do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE-Arboviroses), com o objetivo de auxiliar no enfrentamento da transmissão da dengue no
estado.

O foco, neste momento, está na região da Grande Florianópolis. “A Prefeitura de Palhoça tem feito todos os esforços que estão ao nosso alcance para eliminar os focos do mosquito transmissor da dengue, em ações que envolvem inúmeras secretarias”, comentou Amaro Junior, lembrando que, no sábado (18), por exemplo, a Secretaria de Serviços Públicos organizou um mutirão de limpeza nos cemitérios da cidade, com a mobilização de mais de 35 servidores.

A Secretaria de Saúde também tem feito os esforços necessários para atender os doentes e também para orientar a população com relação às ações de prevenção. “É hora de união de toda a sociedade para combatermos a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Já estive
até na Câmara de Vereadores, pessoalmente, falando na tribuna e mobilizando os colegas da Casa para que ajudem a buscar, junto às comunidades, a adesão da população à campanha contra a dengue”, observou o secretário de Saúde de Palhoça, Rosiney Horácio.

“Esse grupo vai focar e unir os esforços para cuidar da saúde da região que mais registra casos de dengue no estado. E diante do cenário epidemiológico, é fundamental o trabalho de todos. Além disso, o Governo do Estado irá disponibilizar R$ 10 milhões para assistência dos casos de dengue para os municípios”, destacou o governador Jorginho Mello, no evento.

A implantação do COE também contou com a presença do superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi; além de deputados e de prefeitos da Grande Florianópolis (Topázio Neto, de Florianópolis; Orvino Coelho de Ávila, de São José; e Samir da Silva, de Biguaçu), secretários municipais de saúde e presidentes das Câmaras de Vereadores. Entidades comerciais e empresariais também se fizeram presentes.

Com o Centro instituído, é possível monitorar o cenário epidemiológico, desencadear medidas rápidas e de forma intersetorial que cabem ao estado, assim como auxiliar as equipes municipais na intensificação das ações, tanto para controle do mosquito Aedes
aegypti como para assistência dos casos.

O local servirá para integrar as diversas estruturas da Secretaria de Estado da Saúde com as secretarias municipais da Grande Florianópolis. Além disso, o COE-Arboviroses também pode demandar outras áreas do Governo do Estado para auxílio nas atividades, conforme os mecanismos já estabelecidos para uma resposta coordenada.

Números

De acordo com os dados divulgados na coletiva, atualizados até o dia 18 de março, o estado registrava 3.044 casos da doença, com um óbito confirmado (Florianópolis). O município de Palhoça concentra a maioria dos casos, com 1.209 infectados, sendo que a transmissão já ocorre em nível de epidemia – ou seja, com elevada incidência.

Diante desse cenário, a secretária de estado da Saúde, Carmen Zanotto, reforça a importância da união dos esforços tanto do poder público quanto da população para prevenção da dengue. “A criação do COE arboviroses traz uma organização para as nossas
ações. Esse ato demonstra que estamos todos juntos, Governo do Estado e municípios, no enfrentamento à dengue. Não podemos permitir que uma doença que tem uma prevenção clara se desdobre em óbitos”, alerta.

Sintomas da dengue

Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Podem ocorrer também náuseas e vômitos.

Todos os casos de dengue devem ser monitorados quanto à presença de sinais de alarme: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, hipotensão postural, sangramentos de mucosa, letargia (sonolência) ou irritabilidade.

“Outro ponto importante: o tratamento da dengue é a hidratação adequada. Por isso, desde a entrada na unidade de saúde até a alta, a recomendação é hidratar. Isso é essencial para evitar a evolução dos casos leves em graves”, explica Fábio Gaudenzi, médico infectologista e superintendente de Vigilância em Saúde de SC.

Grupos de risco para dengue

Crianças, gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, pessoas com comorbidades, como hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc), asma, obesidade, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes.

“É importante que os serviços de saúde do Estado utilizem o fluxograma de manejo clínico para atendimento dos casos de dengue e façam a classificação correta para o atendimento oportuno. Assim, vamos conseguir evitar casos graves e óbitos”, enfatiza João Augusto
Brancher Fuck, diretor da Dive.

Forma de transmissão da dengue

A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada com o vírus. A principal medida de prevenção da doença é eliminar os criadouros do mosquito.

O que fazer para prevenir os criadouros?

• Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda

• Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo

• Mantenha lixeiras tampadas

• Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água

• Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana

• Mantenha ralos fechados e desentupidos

• Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana

• Retire a água acumulada em lajes

• Limpe as calhas, evitado que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água

• Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada

• Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito

spot_img
ARTIGOS RELACIONADOS
Publicidadespot_img
Publicidadespot_img
Publicidadespot_img

Últimas do Informe Floripa