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Férias, praia e piscina intensificam as dores de ouvido

Piscinas ou praias deixam nossos ouvidos expostos as otites externas.

Ouvimos diariamente falar sobre infecções de ouvido – o termo otite refere-se à inflamação na orelha e na mucosa do ouvido ou no tímpano. Pode ser antes da membrana timpânica conhecida como otite externa ou pode ser na membrana e atrás dela sendo chamada de média. A maioria não conhece sua principal característica: dor de ouvido.

A otite externa é a inflamação difusa da pele do canal auditivo acompanhado de dor, coceira, secreção, descamação, vermelhidão ou inchaço. Mas porque isto ocorre?  De acordo com a otorrinolaringologista da Clínica Costa e Alba, Dra Amanda Costa, o ouvido não gosta de mudanças de ambiente. Ele possui uma temperatura ideal, então quando a pessoa está em um ambiente quente e úmido ou quando inserimos cotonete nos ouvidos, levamos bactérias para um ambiente que não está preparado.

“Outra situação que recebemos em nosso consultório são pacientes que foram para piscinas ou praias e que estão mais suscetíveis para otites externas. Por esta razão, não devemos limpar nossos ouvidos na parte interior. A maneira correta de limpar nossos ouvidos é com uma gaze na parte externa. Não se insere nada dentro do ouvido”, alerta.

Outra otite famosa – otite média aguda – é uma das causas mais comuns de atendimento médico na infância, correspondendo a um terço das consultas, e 25 a 40% das prescrições de antibióticos orais. Aos 7 anos, aproximadamente 90% das crianças terão apresentado um episódio de otite média aguda; 75 % terão apresentado 3 ou mais episódios. Quem mais sofre com as otites tem de 6 meses a 24 meses e mais da metade inicia com um resfriado comum.  O aleitamento materno e o tratamento das alergias auxiliam e muito na prevenção de otites de repetição e são sempre orientados pelo médico. Estes são
apenas dois tipos de otites que acometem adultos e crianças, o que reforça que qualquer desconforto auditivo deve ser investigado pelo médico e por um otorrinolaringologista. “Não é normal sentir desconforto auditivo ou ter infecções de repetição. Todo acometimento em nossos ouvidos precisa ser investigado, tratado e acompanhado até a resolução”, esclarece Dra Amanda.

A otorrino ainda reforça que o cuidado com a audição começa ainda no útero materno e se prolonga por toda nossa vida. As células que promovem a audição e equilíbrio não se renovam. “Consulte seu médico e converse com ele sobre sua audição quando sentir dificuldade auditiva, zumbido nos ouvidos, dor nos ouvidos ou coceira”.

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