Depois de dois anos sem Carnaval, chegou o tão esperado momento de ver os foliões tomarem as ruas novamente. Mais uma vez, teremos brilho, cores, música e alegria em vários cantos da cidade, mas a festa só é boa quando todo mundo está se divertindo em segurança. Em parceria com a ONG Think Eva, a Ambev, patrocinadora oficial do carnaval de rua de Florianópolis, lança cartilha com o objetivo de ajudar a identificar situações de assédio e trazer orientações sobre como lidar com esse tipo de violência.
A plataforma #FestaBoaÉSemAssédio traz uma série de ações voltadas principalmente para organizadores dos eventos: produtores, agentes das prefeituras e vendedores ambulantes. As ações estão focadas neste ano em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Florianópolis.
Por meio da Together, área criada para impulsionar e profissionalizar o mercado de eventos no País, a Ambev acredita que a iniciativa reforça que liberdade e respeito têm que fazer parte do Carnaval.
Independentemente da festa, as dicas valem para todos. O que NÃO está liberado:
● Tocar nas pessoas sem autorização;
● Xingar pessoas que te disseram “não”;
● Insistir em conversar e perseguir pessoas;
● Desrespeitar pessoas e animais;
● Jogar lixo na rua e destruir o espaço público;
● Arrumar briga.
Na hora de pedir ou oferecer ajuda:
● Não se coloque em risco;
● Chame a Polícia;
● Não deixe a vítima sozinha;
● Não duvide da vítima;
● Denuncie o assediador;
● Faça um boletim de ocorrência;
● Lembre-se dos contatos de emergência 190 (Polícia Militar) e o 180 (Central de Atendimento à Mulher).
O que está liberado:
● Reunir os amigos;
● Se fantasiar!;
● Brilhar muito!;
● Paquerar;
● Andar muito atrás dos blocos e trios;
● Conversar e fazer novas amizades.
Também foi disponibilizada uma cartilha pela app CarnaBrasil com informações importantes sobre o que fazer em caso de importunação sexual e como fazer valer a lei (13.718/2018) nesse carnaval. Clique para acesso à Cartilha
Nana Lima, diretora da Think Olga, explica que construir um ambiente seguro e livre de assédio é responsabilidade de todos. “Além das mensagens de conscientização para quem vai se divertir, que é de extrema importância, é necessário implicar também quem vai trabalhar no Carnaval. As produtoras envolvidas na organização, os agentes públicos e os ambulantes também precisam estar preparados.