Obras em Escola Estadual em Florianópolis se arrastam há 7 anos
A vereadora de Florianópolis, Tânia Ramos (PSOL) fez duras críticas contra o Governo de Santa Catarina em relação a obra de reforma da Escola Estadual Aderbal Ramos da Silva, localizada na área continental da Capital. “Falta vontade política para dar continuidade às reformas de nossas escolas”, disparou a vereadora durante pronunciamento na tribuna contra os governos passados e o atual governo de Jorginho Mello (PL).
A reforma e ampliação da Aderbal tem financiamento do BNDES no valor de R$ 6.079.000,00 milhões A obra deveria ter começado em janeiro de 2017 com término previsto para junho de 2019. Mas, após gastos de mais de R$ 1.7 milhão a empresa WW Construções desistiu da obra. Após nova licitação, com aditivo, no valor de R$ 8.590.000,00 feita em novembro de 2021 a obra foi retomada pela empresa ESC construções LTDA, com previsão do término da obra para 2023.
Porém, a Secretaria Estadual de Educação constatou irregularidades na obra e mandou refazer o processo. Já são 7 anos de reforma de uma unidade escolar. A vereadora denunciou inclusive que as primeiras salas de aula feitas pela primeira empresa, a WW Construções, terão que ser demolidas, por irregularidades. São quase dois milhões jogados no lixo.
A vereadora mostrou-se indignada com o descaso. “O impressionante é que sete anos depois do início das obras está tudo praticamente parado. Isso, mesmo após o entendimento com a promotoria da Justiça”, disse a vereadora. “Uma comissão de pais, alunos e professores elaborou um relatório com as principais urgências”, explica.
A vereadora Manu Vieira (Novo) sugeriu uma audiência pública no âmbito da Comissão de Educação para ajudar a pressionar o Governo do Estado para retomar a obra. A vereadora Carla Ayres (PT) comentou que além da Aderbal no Continente, a Capital tem outras duas grandes escolas estaduais localizadas na Ilha também com atraso nas obras de reforma, o que está sobrecarregando o sistema educacional da Capital.
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Conselho de Ética
O presidente do Conselho de Ética da Câmara de Florianópolis, vereador Diácono Ricardo (PSD), cancelou a reunião agendada para esta segunda-feira (3), que votaria o parecer da relatora Maryanne Mattos (PL), sobre a denúncia da vereadora Carla Ayres (PT) contra o vereador Marquinhos (PSC), por quebra de decoro parlamentar. Ainda não há uma nova data para a nova reunião do Conselho.
De volta
Por falar no suplente de vereador Marquinhos, ele está de volta. Desde o início do ano o vereador Guilherme Pereira (PSC) ocupava sua cadeira. Gui se licenciou novamente neste início de semana para reassumir a secretária do Continente. Com isso, Marquinhos volta ao plenário. A turma acredita, que, com menos abraços!
Federação
Está muito adiantada a conversa entre lideranças partidárias em Brasília para criar uma Federação entre MDB, PSDB, Cidadania e Podemos. Caso o martelo seja batido, significa que as quatro siglas estariam unidas de Brasília aos municípios para as próximas eleições (municipal e federal), como se fosse um único partido. Isso mexeria em muito os cenários eleitorais nos municípios já para a eleição de 2024.
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Criatividade
As polícias Federal, Civil, Gaeco, PRF e outros órgãos de segurança que “gastam” a criatividade na hora de nomear operações agora têm forte concorrência na praça. As prefeituras estão caprichando nos nomes. O melhor era a Operação Fio Desencapado, da prefeitura de Florianópolis, contra o furto e comercialização de fios de cobre. Muitos “fios desencapados” já foram presos na operação. Agora a prefeitura de São José entrou na brincadeira e não deixou por menos. Lançou a Operação Fim da Picada. A Operação tem objetivo combater a larva do mosquito do borrachudo nos períodos mais quentes e úmidos do ano. Criatividade está em alta.
Ataque em escolas
Vereador de Florianópolis, Renato da Farmácia (PSDB) chama a atenção para os crescentes casos de ataques e episódios de violência extrema dentro das escolas no Brasil. Lembrou que desde o ano 2002 aconteceram ataques em 23 escolas, sendo municipais, estaduais e da União e 36 mortes, sendo que nove foram somente nos últimos meses. Ele detalhou que as ações têm em comum a difusão via redes sociais, o espelhamento do modus operandi de um caso para o outro e o extremismo, com a propagação de armas. O vereador frisou a importância da apuração prévia de qualquer indício envolvendo pessoas de dentro ou fora da escola e pediu urgência com a questão. Segundo ele, o MEC precisa apresentar com urgência uma política nacional de prevenção.
Governo de eleição
Governo Jorginho Mello (PL) está devagar, quase parando. Quase nenhuma ação nesses primeiros 100 dias, cuja marca se aproxima. Acelerou as cirurgias eletivas – ação que é contínua – apenas estava de certa forma contingenciada. As rodovias continuam esburacadas, obras em escolas abandonadas e outras áreas esquecidas. Como foi eleito na onda Bolsonaro, o governador entende que não deve satisfação a ninguém. Vai tocar com a barriga este primeiro ano. Vai reclamar da arrecadação, dizer que não tem dinheiro, que tudo que o governo anterior fez está errado e fazer caixa. Tem capital político para isso. Basta ver a surra que deu nas urnas em seus adversários. Vai pensar em mostrar um governo só a partir do ano que vem, quando têm eleições municipais e vai querer eleger seus parceiros políticos nas prefeituras. O governo Jorginho é um governo que só vai funcionar em véspera de eleição. Podem apostar!
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