O vereador e presidente da Câmara da Capital, João Cobalchini (MDB) deverá assumir a presidência do MDB da Capital por aclamação. A convenção municipal do partido acontece às 15 horas deste sábado (17), no Plenário da Câmara de Vereadores. Cobalchini vai suceder o atual presidente, Fúlvio Brasil Rosar Neto.
Esta é a primeira vez que o vereador assume o comando partidário. Cobalchini faz parte de uma geração de jovens lideranças que já tentou o comando do partido no passado. É o caso do Coronel Márcio Alves, que compõe a chapa como 1º vice-presidente. À época, por divergências, Cobalchini acabou saindo do partido e se elegeu vereador em 2020 pelo UB. No ano passado retornou ao MDB e agora assumirá a presidência.
Além de Cobalchini e Coronel Márcio, fazem parte da chapa do novo diretório também Marcelino Dutra (2º vice-presidente); João Paixão (tesoureiro); Rafael Hahne (secretário geral); Kelly Cristina Vieira (secretária especial do MDB Mulher Municipal); Paulo Afonso (1º vogal da executiva municipal); Jeferson Backer (2º vogal da executiva municipal); Luiz Fernando Bezerra Salum (líder na Câmara) e os suplentes: Fúlvio Rosar, Luis Paulo Silveira, Makciel Pezenatto e Gabriel Euclides Lemos.
MDB São José
Ao que tudo indica o vereador Vinicius Ramos deverá ser conduzido à presidência do MDB de São José, substituindo o atual presidente, o também vereador Sanderson de Jesus. O Diretório Municipal chamou convenção municipal para escolha do novo comando para este sábado (17) das 9 às 13 horas, no Plenário da Câmara Municipal.

Mudança de posicionamento
O vereador Mama (UB), desde quando votou contra o governo municipal e teve seus apadrinhados exonerados da prefeitura descobriu que o vereador pode ter a função também de fiscalizar. Até então um vereador discreto, que passava despercebido pelas sessões, agora é assíduo na tribuna. Tece ásperas críticas contra a administração. Nesta semana seu alvo foi a festa do réveillon 23/24. Sobraram críticas ao evento, como se Florianópolis não fosse uma cidade turística que aprendeu há décadas que investimentos em eventos como o réveillon significam retorno para o município.

Fiscalizar é um direito
Mama não está errado em fiscalizar. Deve sim exercer seu direito e é pago para isso. O que é errado, de fato, deve trazer a público. O que não pode é cair no descrédito da crítica banal.
Festas
Mama fala mal da festa da prefeitura, mas investe igualmente em festas. Numa rápida consulta às contas públicas é possível perceber que o vereador indicou nos últimos dois anos de exercícios o valor de R$ 350 mil de suas emendas individuais para… …festas! Em 2023/2024 o vereador indicou uma emenda de R$ 100 mil e em 2024/2025 outra de R$ 250 mil. Ou seja, critica a festa da prefeitura, mas faz as suas também.
Prioridades
O destinatário dos R$ 350 mil destinados a festas pelo vereador Mama é o Conselho Comunitário da Tapera, que é controlado por seus aliados políticos. Como perguntar não ofende, será que a Tapera não tem outras prioridades mais importantes que a realização de eventos festivos? Lembrando que não há irregularidade em o vereador indicar recursos para festas, o questionamento é quanto a prioridades. A coluna indagou o vereador e está aberta ao seu posicionamento.
Informações
Corre nos bastidores da política local que o ex-secretário de Cultura, Ed Pereira estaria repassando informações para alimentar a oposição em relação a festa do réveillon 23/24. Bom lembrar que o evento foi realizado quando ele ainda era secretário. Há quem entenda que o melhor ao ex-secretário seria se concentrar nas defesas das investigações que já responde.
Direito de Resposta
O Ex-secretário Ed Pereira enviou o direito de resposta abaixo às 21h48min desta quinta (15), o qual publico na íntegra:
Caro amigo, ao ler sua coluna, venho respeitosamente solicitar meu direito de resposta.
Primeiramente, deixo claro que atualmente não tenho mantido contato com nenhum vereador. Estou no setor privado, empreendendo, e, por sinal, muito feliz com essa nova fase da minha vida.
Afirmo com convicção que não perco meu tempo municiando ninguém. Meu foco hoje está totalmente voltado para a minha defesa, para que meu processo seja devidamente arquivado e todos os fatos sejam esclarecidos com verdade e justiça. Quem sabe assim, possamos, de forma definitiva, esclarecer tudo. Eu acredito na justiça!
Em momento algum afirmei que houve erro na realização do Réveillon, pois o evento foi conduzido por uma comissão composta por secretários — entre eles o Secretário de Governo, o Secretário de Licitações — além de ter sido acompanhado pela Procuradoria e pela Controladoria diversas vezes. Portanto, não sei de onde partiu essa narrativa de supostos erros.
Reafirmo que não estou “municiando” nenhum vereador em relação à minha antiga gestão. Pelo contrário, defendo com convicção que todos os atos da gestão em que participei foram corretos, sempre com o apoio do prefeito Topázio e de sua equipe.
Nunca falei com o vereador Mama ou com qualquer outro sobre esse assunto, portanto é infundada a suposição de que eu esteja passando qualquer informação a ele ou a outrem. Pelo que percebo, quem está fornecendo informações ao governo deve ser “fogo amigo” ou antigos colegas de trabalho.
Torço pelo sucesso da atual gestão, mas também torço para que tudo seja devidamente esclarecido, mostrando que não há culpados individuais, mas sim uma gestão coletiva de governo.
Fui surpreendido, inclusive, com um documento da própria Prefeitura, em conjunto com a Controladoria, que tenta me atribuir a exclusividade e responsabilidade integral pelo Réveillon — o que é uma inverdade. Esse ponto será devidamente apurado, até porque existem trocas de documentos e e-mails entre meu diretor e diversos secretários, tratando justamente do melhor e mais transparente formato para a realização do evento.
Por isso, peço apenas que me deixem em paz, cuidando da minha defesa, para que eu possa trazer à tona a verdade e os devidos esclarecimentos. Não tentem me atribuir culpa onde não existe.
Fica aqui também um alerta para que a Justiça e o Tribunal de Contas analisem com atenção todas as informações e os repasses feitos, para que o foco não se perca e o trabalho sério das instituições de fiscalização e controle seja respeitado.
Realinhamento
Além de Mama, outro vereador que também desgarrou da base do prefeito Topázio Neto por conta da votação da reforma da previdência dos servidores foi o vereador Jeferson Backer (MDB). Porém, diferente do colega do União Brasil, todos os sinais indicam que o posicionamento de Backer foi pontual, em relação à previdência, e seu alinhamento em relação às pautas da prefeitura está restabelecido.
Dólares para a infra
Nos Estados Unidos o governador Jorginho Mello (PL), além de se dedicar em “vender Santa Catarina”, apresentando o Estado para investidores, também busca volumosos investimentos como na área de infraestrutura. Apenas para o programa Estrada Boa o governo busca um aporte de US$ 300 milhões. Recursos que serão direcionados para melhorias na malha viária estadual e também para projetos de mobilidade urbana nos municípios.
Outro foco é atrair investidores para a rodovia ViaMar que está sendo projetada ligando Florianópolis até Joinville, criando um novo corredor paralelo à BR-101 que já encontra-se sobrecarregada. A ideia do Governo é realizar a obra com investimentos da iniciativa privada através de concessão com pedágio. São 140 quilômetros com previsão de vias em mão dupla nos dois sentidos.

Crimes de maus tratos a animais
A Câmara Municipal de São José aprovou, em 2ª votação, o projeto de lei nº 12/2025 que proíbe a nomeação ou contratação de pessoas condenadas por crimes de maus tratos a animais para cargos públicos no município.
A medida é válida para indivíduos que tenham sido condenados por crimes de maus-tratos a animais, mediante sentença judicial transitada em julgado. Desta forma, caberá a administração pública realizar consulta aos registros de antecedentes criminais dos candidatos e contratados e proibir a nomeação de condenados a maus tratos a animais dos cargos em comissão, funções de confiança e contratações temporárias; bem como de servidores públicos efetivos que tenham cometido tais delitos.
Após duas discussões, o Projeto de Lei foi aprovado de forma unânime entre os presentes e agora segue para sanção do Executivo.

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