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João Cobalchini celebra mais de R$ 36 milhões para Florianópolis e outras notas

Valores que serão repassados pelo Ministério das Cidades serão aplicados em drenagem e obras em encostas e foram possibilitados pela interferência do deputado federal, Valdir Cobalchini. Veja também sobre o processo de derrubada dos quiosques e a triste gourmetização de Floripa

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O vereador João Cobalchini (MDB) fez, na sessão da Câmara desta segunda (22), um pronunciamento para celebrar um investimento histórico para Florianópolis. O presidente da Câmara se refere ao anúncio feito na última quinta-feira (18) pelo Ministério das Cidades confirmando o repasse do valor próximo de R$ 36 milhões. Deste montante, em torno de R$ 19 milhões serão destinados para obras de drenagem e mais de R$ 16 milhões para investimentos em obras em encostas. 

“Esse investimento é importante demais. Agradeço ao deputado federal Valdir Cobalchini”, falou João, lembrando que esteve em Brasília há cerca de três semanas, ao lado de outros vereadores, reforçando os pedidos.  João lembra que o ministro Jader Filho solicitou ao deputado federal qual cidade gostaria de direcionar os recursos e Florianópolis foi escolhida. Os recursos são a fundo perdido.

“É um investimento gigantesco”, disse o vereador, salientando que caso exista interesse ainda está aberto ao município receber, em forma de financiamento mais 20% do valor repassado, ao custo de 6% ao ano. O vereador ponderou que em relação a drenagem vai ser investido em um primeiro momento na PC3 e na rua Dário Manoel Cardoso, que tem um problema crônico com alagamentos.

A gourmetização de Floripa

O atual governo municipal se movimentou pessimamente na condução desse processo envolvendo o fechamento de quiosques tradicionais que representam a alma da cidade. Por mais que o Ministério Público cobrasse há anos e que realmente uma regulamentação fosse necessária, faltou jogo de cintura e articulação política aos envolvidos.

Da forma como o processo foi desencadeado, com o fechamento sumário de todos os pontos, sendo que muitos sequer serão licitados, soou muito com autoritarismo. Os vereadores sequer foram consultados. Foram ouvidos só depois que a pressão popular cresceu nas ruas. Nesse momento a administração voltou atrás em alguns pontos e manteve outros.

A impressão que fica é que a cidade caminha para a total gourmetização. É uma estratégia que pretende passar uma borracha na rica história raiz que Floripa tem. Uma forma de oferecer apenas espaços gastronômicos caros, com comidas sem sabor que atendam apenas ao público mais endinheirado.

Reação na Câmara

Entre os vereadores da base do Governo essa escorregada administrativa dos quiosques não pegou muito bem. Um dos mais indignados foi o vereador Renato da Farmácia (PSDB). Apesar de ser um defensor ferrenho do governo Topázio, o ataque aos quiosques o fez usar a tribuna e soltar o verbo nesta segunda-feira (22).

O vereador lembrou que a Associação dos Quiosques coloca que se nada for feito, no final de ano muitas pessoas estarão desempregadas. Renato disse que falta humanidade para as pessoas que estão tratando do assunto na prefeitura e disse que saiu “desalmado” de uma reunião que participou sobre o assunto na prefeitura. O vereador se revoltou com pérolas que ouviu na reunião como “calçada não pode ter quiosque” ou “próximo de McDonald’s ou Bob’s não pode ter quiosque”.

Renato reclama que da forma que está sendo feito, não terá mais local para as pessoas de baixa renda fazer um lanche na cidade. Ele lembra ainda que os empresários não receberam nenhuma informação da prefeitura, só pela imprensa.

Vereador Renato da Farmácia (PSDB)

Mercado Público é exemplo negativo

A verdade é que o processo de demolição dos quiosques segue o mesmo feito no Mercado Público há mais de uma década. O próprio vereador Renato da Farmácia (PSDB) lembra que à época advertiu que da forma como estava sendo feito, 10 ou 20 anos depois os comerciantes estariam todos quebrados. E essa é a realidade hoje.

Gourmetizaram o Mercado Público e tiraram todo o encanto do local. Hoje o antigo principal ponto turístico da cidade é acessível somente para quem tem mais dinheiro e é frequentado na temporada por turistas. Boa parte da população local passa longe do Mercado Público e seus preços caros.

A Floripa de Amanhã ou a de Ontem

Seguindo a ideia proposta pela equipe do prefeito Topázio, a cidade, que já está morta em termos de vida urbana, especialmente no centro, vai ficar completamente desalmada. A Praça XV, por exemplo, não terá nada. Imagina uma Capital do País com a principal praça da cidade sem um café ou sequer uma banca de revistas, livros ou jornais. Essa Floripa de amanhã não chega aos pés da Floripa de ontem. Parem as máquinas!!

Regra de transição

Sobre os quiosques o presidente da Câmara, João Cobalchini (MDB) sugeriu que a Casa faça um grupo de estudos e pondera que se faça uma regra de transição dos espaços. Ele também defende que naturalmente quem já ocupa os locais, tenha preferência para continuar. “A história construída por essas pessoas e produtos não pode ser destruída. Se está errado, está errado, mas se pudermos, dentro da legislação e podemos propor uma legislação, não podemos deixar isso acontecer”, ponderou.

Quiosques unem oposição e situação

A fala do vereador Renato da Farmácia (PSDB) recebeu o apoio de praticamente todos os vereadores presentes na sessão da Câmara desta segunda (22). Manifestaram-se em busca de uma saída para a polêmica os vereadores de base e oposição, de direita e de esquerda.

Tensionamento

O assunto da Feijoada do Cacau no final de semana foi o tensionamento entre os apoiadores do prefeito Topázio Neto (PSD) e do ex-prefeito Gean Loureiro (União Brasil). A eleição de 2026 promete!

Manu contra a PEC da Blindagem

A vereadora Manu Vieira (PL) teve um rompante de lucidez e, mesmo embebida em taças generosas de radicalismo, saiu um pouco do personagem e declarou-se contrária a PEC da Blindagem. “Considero um absurdo e eu não aceito um passo para trás na democracia”, disse.

A matéria, aprovada na semana passada pelo Congresso Nacional, em Brasília, é uma aberração que não combina mais com o momento do nosso País. A autoproteção de corruptos e ladrões de gravata era página virada e agora voltou ao noticiário.

Mas, após o atropelo dos deputados, uma luz de serenidade. A PEC – que objetiva proteger políticos de investigações policiais e judiciais – deverá ser sepultada no Senado nesta semana, entretanto serviu para levar luz a muita gente que estava cega pelo fanatismo.

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